APURAÇÃO DE CUSTOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

As empresas de construção civil, que antes dispunham de uma vasta opção de recursos para matéria prima, para realização de suas atividades, hoje se vêem no dilema de escassez da mesma, e então se deparam com a difícil atividade de planejamento e controle de custos para execução de seus projetos.
A indústria da construção trabalha com o que nós chamamos (a titulo de custos) custo baseado em projeto.
Seus processos não são em serie, já que cada projeto é divergente do anterior, logo não podemos determinar que tenha um mesmo custo final. O projeto geralmente possui um longo lead-time, e também por haver uma serie de subprocesso dentro de cada projeto. Por estes e mais alguns outros fatores os custos na construção deve ser bem trabalhado para se obter um menor custo final possível, sem precisar esta tendo que usar material de má qualidade, e produzindo algo de com qualidade inferior.
Geralmente o principio de custeio adotado pelo setor é o custo padrão, para determinação do preço de seus serviços, onde se adota o método de custeio por absorção. Vale salientar que, em meio a todos esses fatores, se faz necessário adequar a forma de apuração de custos para o ramo da construção civil, e não tentar pegar as teorias utilizadas por outro tipo de indústria e simplesmente aplicar sem modificá-lo, isso é um passo para o alto custo e a baixa qualidade.

CARREGAMENTOS EM ESTRUTURA DE CONCRETO (LAJES TRELIÇADA)

Temos recebido e-mail perguntando o porquê da insistência de uma empresa de consultoria com o tema lajes nervuradas!
“Antes de respondermos, gostaríamos de agradecer pelo interesse e pela visita, e esperamos por mais indagações, pois isso nos ajuda a elaborar temas do interesse de pessoas como vocês. Obrigado!”
Assim como qualquer outra estrutura de concreto armado, das quais vidas humanas dependem de sua segurança, deve existir a responsabilidade por parte dos fabricantes a despeito do produto que estão produzindo e a produção deste tipo de produto requer que se tenha conhecimento especifico para que o mesmo garanta, as seus usuários, aquilo que eles esperam, segurança. As lajes nervuradas sofrem esforços físicos que comprometem a toda estrutura se a mesma não estiver apta a reagir a esses esforço, ou seja, reagir de maneira contraria, como diz Isaac Newton – “a toda ação temos uma reação!”, pois bem.
Momentos fletor, momento de inércia, elasticidade, esforço cortante, momentos negativos, nervura de travamentos, cisalhamento, armadura de distribuição, dentre outros. Achou os termos estranhos? Esquisitos? - Pois todos estes termos e mais alguns poucos mais, fazem parte do assunto que envolve, principalmente, as lajes pré-fabricadas (aqui direcionada para o tipo treliçada) e é uma terminologia que devem fazer parte do vocabulário de todo fabricante, e seus responsáveis técnicos, de lajes. Pois é a partir desse conhecimento que se começa o processo de produção deste produto. O preço é importante, sem dúvidas, mais antes de qualquer coisa, importante é saber se o preço que estar se pagando pelo produto, vai mantê-lo onde ele foi colocado, ou seja, em situação de equilíbrio com a gravidade.
Nos preocupamos com este produto, pelo fato de conhecermos como ele deverá reagir quando você e sua família estiver sobre ele, e por saber (e testemunhar) que muitos fabricantes não pensam nesse "pequeno pre-requisito" (pequeno para ele – fabricante) na hora de lhe vender a laje.
Por esse motivo procuramos através desta ferramenta fornecer orientações a quem precisa e/ou pedi. E quanto ao fato de sermos consultoria, isso também esta relacionado a nossa atividade principal, conforme descrito neste blog.

MELHORIA NOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO

Em toda e qualquer atividade empresarial existem processos para a produção de determinados produtos, seja ele manufaturado e/ou serviços serão feitos por meios de operações (atividades) que tem como objetivo, um produto final acabado.

ACABADO! Mas como? Começa aqui a diferenciação entre empresa X e Y ou Z.
O sucesso do produto depende dos processos que o criaram. Esses processos são quem determinarão a viabilidade do produto, tanto para o cliente (consumidor) quanto para a empresa que o produziu. Se o fabricante possuir um bom processo de produção, obviamente oferecerá ao consumidor algo do tipo, “barato e com qualidade” e terá como retorno o lucro desejado bem como a satisfação do cliente.
Quando se projeta um produto qualquer, para por a disposição do mercado, tem que se pensar...não como será feito, que é muito vago. Mas sim qual a melhor forma de se fazer, de maneira que se consiga um menor custo e com qualidade. Ser perguntar sempre: O processo com o qual estou fazendo (o produto) esta bom?? Se não, deve ser melhorado....e quando pensar nisso procure olhar num espelho de corpo inteiro, não num espelho de pescador.

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA POSSIVEIS PROBLEMAS EM LAJES TRELIÇADAS

DE FABRICAÇÃO

1. Fabricantes leigos, sem conhecimento de teorias de estruturas, que fabricam aleatoriamente as nervuras com erros nas hipóteses de calculo, erros materiais e ausência de estudos;
2. Ferragem insuficiente, padronizada por normas através de tabelas, para uma carga especifica, e por vezes estendidas a cargas maiores;
3. Concreto fabricado empiricamente, sem analise de seus componentes, com cimento em quantidade menor, que não atigem o fck de calculo, fazendo as nervuras fletirem apenas por seu peso próprio;
4. Cura inadequada, secando ao ar livre, sob ação de sol intenso, sem as cautelas previstas pelas normas;
5. Armadura em posição inadequada, ocasionando trincas de tração nas nervuras;
6. Ausência de uma planta estrutural, e/ou orientações, fornecidas pelo fabricante sem indicação de ferragem adequada, como também falta da indicação da altura da capa de compressão;
7. Falta de critério técnico, ao indicar a contra-flecha das lajes, pois a capa de compressão no ponto central da laje acrescida do valor da flecha deverá ter uma altura afim de não permanecer com o cobrimento irregular, principalmente nas lajes acima de 4,00m.

DA APLICAÇÃO E MONTAGEM EM OBRAS

1. Escoramentos deficientes;
2. Armadura negativa inexistente;
3. Armadura negativa em posições incorretas;
4. Concreto de baixa resistência na capa de compressão;
5. Capa de compressão menor que a especificada;
6. Desforma antes do tempo normal de cura;
7. Sobrecarga além das previstas pelo fabricante.

Fonte: FILHO, Carlos Filizola; REVISTA ENGENHARIA TECNICA, n.3, São Paulo

DICAS & EVENTOS

QUERO CONSTRUIR! E AGORA?

No atual cenário da construção civil, diante de tantas facilidades para aquisição de recursos para construção muitas pessoas e empresas estão aproveitando o momento para realizar o tanto sonhado fim do aluguel e a aquisição da casa própria.

Diante disto, surgi para muitos a situação de como investir o seu tão suado dinheiro na construção de seu lar doce lar. Vai algumas dicas que podem ajudar por onde começar:

1 - Procure fazer um projeto, através de um profissional, para que assim você possa ter idéia do que você quer para o que você dispõe para realizar;
2 – Com o projeto em mão procure elaborar, juntamente com profissional gabaritado (com conhecimento do assunto), um bom planejamento para execução de sua obra, lembre-se que nesta etapa, será onde seu recurso mais precisará ser bem administrado;
3 – Não se deixe levar pelo barato, existem profissionais bons naquilo que fazem, mas existem os profissionais “fim do arco íris”, aqueles que prometem somente coisas boas no final, mas que não fazem a menor idéias do que estão fazendo, e você é quem vai terminar pagando mais caro pelo barato que achava no inicio, e o que é pior sem se sentir!.

Caro leitor, a administração de seus recursos para construção ou reforma se dá desde o inicio no momento em que você o adquire. Pois bem, se assim o é, PENSE (desenvolva), PLANEJE, EXECUTE e ACOMPANHE. Se você não possuir conhecimento suficiente (ou nenhum) procure profissionais que o tenham e que possa trabalhar juntamente com você - não isolado.

MAU ATENDIMENTO AO CLIENTE. COMO RESOLVER?

Vamos falar um pouco sobre como atender o cliente....As pessoas costumeiramente perguntam (geralmente após uma critica a um atendimento), e o que é atender bem?. Se existisse uma resposta pronta e padrão seria uma boa receita a ser implantada no comercio varejista.
Em vez de fazer a mesma pergunta, vamos pergunta ao comercio quem gera receita para ele? E com esta receita propricia ao empresário pagar seus funcionários, honra seus compromissos, e ter seu sustento e de sua família. O cliente! Palmas então estes merecem um tratamento VIP (Very Import Personal), isso mesmo a pessoa mais importante para sua empresa, seu negocio, “seu ganha pão”. Então por que ainda existem estabelecimento que tenhem o pleno conhecimento desta teoria, mas tratam seus cliente como se eles fossem obrigados a entrarem no estabelecimento para comprar? Que tipo de treinamento você (empresário) passou para seu colaborador? O que você tem em mente caro colaborador para mesmo com todo treinamento que seu patrão lhe propiciou você agir desta forma com a pessoa que vai pagar teu salário?.
Caro leitor agora que você leu e chegou até aqui, isto não é um desabafo a nenhum episodio sofrido recentemente, mas bem que poderia ser, pois o que vemos no dia a dia das empresas, principalmente, do comercio varejista sobralense são ato semelhantes a este, felizmente, em menor freqüência. Mas isso não se limita a Sobral, até porque vemos esse tipo de ação de empresa cuja a origem em a Capital.
Mas onde esta a causa de uma situação que figure estas interrogações? O treinamento de seu pessoal, a capacitação para prepará-los para lidar com todas as situações esse é o caminho. Há aquele que pensa ser despesas, mas pelo contrario é investimento. Há e aquela estória de deixar os problemas pessoas quando entrar na empresa...isso não existe, não vamos conseguir separar nosso cérebro em dois e deixar isso guardado láááá no armário para pegar na hora da saída, o melhor e preparamo-nos e aos outros para lidar com as diversas situações (é claro que dentro dos limites humano)! Por que prepararmo-nos? Por que o patrão, chefe, ou melhor LIDER, é o espelho se ele demonstra gentileza 90% vão segui-lo.
Pensem e reflitam!

MUDANÇA EM NOSSA VOLTA

O Ser Humano tende a acomodar-se por natureza! Quando nos acostumamos com algo (qualquer coisa) temos maior dificuldade de distinguir o que é “certo ou errado” (termo aplicado para determinada situação, pois certo e errado é relativo).
Acostumamos-nos a estar sempre no mesmo lugar durante todo ano, que não vemos as mudanças ao nosso entorno, simplesmente por não nos perguntamos, por exemplo: o que isto esta fazendo aqui? - por que tem que ser dessa forma?. O empirismo nos levar a agirmos mecanicamente, e isso impede que coisas simples sejam percebidas. Dica: entrar todo dia, onde quer que seja (em casa, no trabalho,...), como se fosse a primeira vez. Essa técnica serve tanto para o ambiente profissional quanto para a vida pessoal. Quando se começa observar sempre ao redor fica fácil perceber onde poderá haver problemas e a detectá-lo com antecipação e conseqüentemente resolve-lo com mais rapidez e maior eficiência.

RACIOCINIO LOGICO!

Para quem acha que pensar é facil ou gosta de brincar com o racionio, aproveite o teste!

Fonte: Fundação CarlosChagas

VAMOS SEGUIR AS NORMAS!

A seqüência de atividades, existentes na construção civil torna o campo fértil para pequenas falha nas operações, falhas que mesmo estando prevista por normas vigentes, passam a ser vista com frenquencia.

A colocação de condulites “eletrodutos” flexíveis (conhecidos como eletrodutos de garganta) em lajes é uma destas falhas, isto vem comumente sendo cometido, principalmente, em pequenas obras. O eletroduto flexível, como o próprio nome diz, possui uma flexibilidade em suas paredes que o torna vulnerável a esforço mecânico e só é aconselhável sua colocação nos locais em que o esforço mecânico seja nulo, por exemplos, descidas em paredes. No entanto vemos pessoas utilizando estes para passagem de fios e/ou cabo em lajes.

Conseqüências: A laje no estagio de concretagem, necessita ser transitada pelos operários da produção, e isso faz com que o eletrodutos venham sofrer com o esforço, ainda que não esforço dos operários, veem o peso do concreto sob os condulite, isso com certeza ocasionará o achatamento dificultando a passagem dos fios no futuro e forçando o eletricista a procurar outro meios para leva o(s) fio(s) que deveria(m) passar ali, por outro ponto que não o derminado, gerando assim uma distorção com o projeto elétrico utilizado.

O correto a ser utilizados em lajes, é um eletroduto rígido, que possui determinada resistência mecânica.

Nosso trabalho não é dizer o que é certo ou errado, mas sim orientar para a forma correta de se fazer determinada atividade para que se tenha uma operação segura e de acordo com normas.

COMO EVITAR RETRABALHO E PERDAS!

O retrabalho e/ou desperdício dentro de um processo (seja ele, a qual setor produtivo pertença) é gerado, na maioria das vezes, pela falta de planejamento das operações que compõem o processo.
Aconselha-se a antes do inicio de qualquer processo, seja ele uma novo proceso ou um já conhecido, os coordenadores e lideres de equipes devem-se sentar-se para execução de um plano de ação de realização das atividades. Parar! Seja em um escritório ou no local de trabalho (execução) para deliberar sobre os procedimentos a serem seguidos para atividade estudada, não significa perda de tempo! Perderá-se muito mais com o retrabalho e o consumo indevido de material utilizado, bem como a própria mão de obra aplicada na atividade.

Infelizmente, ainda, há quem pense que parar 5 (cinco) minutos, significa prejuízo para a empresa. Pelo contrario, isso é benéfico – tanto para o investidor quanto para quem esta executando. O PLANEJAMENTO DE PROCESSOS irá variar conforme o setor ao qual se estar inserido. Na construção civil, por exemplo, trabalha-se com o PROCESSO DE PROJETOS, normalmente trabalhar-se com projetos distintos a cada obra, sendo com processos semelhantes (alvenaria, concreto armado, revestimentos, etc...), mas isso não significa que o modo como estas operações serão executadas tenha que ser, necessariamente, iguais, ou seja, possuir o mesmo fluxo, pois embora as técnicas sejam semelhantes, você estará em uma geografia sempre distinta da anterior.
Hoje se fala muito em construção sustentável, então a analise e melhoria de processos é uma das ferramentas que podem ajudar no desenvolvimento desta idéia, desta forma se terá um ambiente sadio, tanto para o meio ambiente quanto para a empresa.