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"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

domingo, 14 de fevereiro de 2010

UMA MESA E DUAS CADEIRAS

REPORTAGENS
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/

Empresa começa com uma mesa e duas cadeiras e hoje fatura R$ 1,2 milhão

Eduardo Neaime e Lazáro Contreras contam como conseguiram montar um grupo com seis empreendimentos
Simone Coelho

Construir uma empresa de sucesso não depende apenas de sorte e muito dinheiro. No início, o que conta mesmo é uma boa ideia e muita persistência. Foi assim que Eduardo Neaime criou o grupo de comunicação LADU, de São Paulo. O empresário, formado em direito e publicidade, precisou suar muito para montar o empreendimento, que faturou R$ 1,2 milhão em 2009. A estimativa é que as vendas aumentem 30% neste ano.
Há cinco anos, Neaime chamou um amigo, Lázaro Contreras, também formado em publicidade, para abrir uma agência de propaganda em São Paulo. “Consegui um espaço de mais ou menos 15m2 dentro do escritório do meu pai, onde havia somente uma mesa, duas cadeiras e um computador que mal funcionava, mas servia para enviar alguns e-mails”, afirma Neaime. O investimento inicial na empresa foi de apenas R$ 2 mil.

Os dois começaram fazendo cartões de visita, banners, panfletos e outros trabalhos com custo baixo. Nessa época, a maioria dos clientes era formada por amigos e esses trabalhos acabaram servindo para aumentar a experiência profissional da dupla. “Demorou um ano para que tivéssemos um retorno financeiro positivo. Mas, em seis meses, os custos básicos como telefone, internet, transporte, amostras de materiais, cartões de visita e panfletos já estavam sendo cobertos”, garante o empresário.

A panfletagem foi uma das primeiras formas de divulgar o trabalho da empresa. A distribuição de folhetos no comércio da região começou a movimentar o fluxo de pedidos. “Gerou pouco retorno, cerca de R$ 300 a R$ 500, mas o suficiente para continuarmos mantendo pequenos custos como telefone e internet, já que até o momento não tínhamos gasto nenhum com o espaço”, diz Neaime. As lojas gostaram do trabalho e passaram a indicar amigos. Com um número maior de pedidos, Neaime e Contreras enxergaram uma possibilidade de negócio que ainda não havia sido muito explorada: os bingos. “Em frente ao escritório havia um grande bingo. Atravessamos a rua e pedimos para falar com o gerente, que nos desafiou dizendo: ‘Se vocês conseguirem mudar a cara de nosso material e fazer com que as pessoas na rua pelo menos peguem os panfletos, eu darei uma oportunidade a vocês’”, conta o empresário.

Desafio cumprido, a dupla começou a ampliar os serviços, chegando a fazer organizações de eventos para os bingos. Os dois amigos atenderam mais de 15 empresas do setor em São Paulo e no interior e até fizeram campanhas para cassinos do Paraguai. “Estávamos faturando com os bingos, em torno de R$ 25 mil por mês. Nesse período, minha renda mensal e de meu sócio era de R$ 2 mil para cada um, o restante era investido na empresa”, afirma Neiame. A melhora financeira possibilitou um investimento na estrutura física. O escritório foi reformado e mais cinco pessoas foram contratadas.

Depois de um ano e meio trabalhando com bingos, os amigos perderam seus clientes, pois os estabelecimentos foram proibidos pelo governo. Sem a clientela, os dois tiveram que arranjar uma alternativa. “Voltamos à estaca zero, mas com a vantagem que aprendemos a lidar com o financeiro, comercial, operacional. Então, percebemos que esse mesmo trabalho poderia ser feito para outros segmentos”, afirma Neiame. Em menos de seis meses a agência conseguiu novos clientes. Aos poucos, a empresa se reestruturou com a vontade de um dia conseguir atender companhias maiores. Com um ano de trabalho, contrataram sete pessoas e começaram a trabalhar com a operadora de TV por assinatura Sky. “Foi nosso primeiro grande cliente, daí vieram Globosat, Avon, Cartoon Network, Nestlé, , Telefônica, Texaco e Wizard, entre outros”, diz Neaime.

Com o crescimento, a pequena empresa se tornou um grupo de comunicação, que trabalha com propaganda, brindes, promoções, eventos e mídia indoor. São seis empresas sediadas em um escritório de 280 m2.

Coordenar todo o grupo também tem sido um desafio para os dois amigos, mas as experiências vividas ao longo dos anos lhes trouxeram confiança. “A ideia de oferecer todas as ferramentas de comunicação que o cliente precisa no mesmo lugar com um atendimento único foi e continua sendo o nosso diferencial”, afirma o empresário dono do grupo.
Grifo nosso:"Esse é só um exemplo de que criatividade e persistencia é muito mais importante para o negócio do que somente altos investimentos financeiros. Isso demostra que, tendo essas duas carateristicas (principais), com pouco investimento pode-se criar um mega empreendimento. Se tem um sonho, corra, vá em busca de realiza-lo, no mundo dos negocios isso também é válido."

domingo, 7 de fevereiro de 2010

VIVER SEM CONCORRÊNCIA...É BOM DEMAIS!

"NOSSOS ATENDENTES CONTINUAM OCUPADOS, PARA SUA MAIOR COMODIDADE PEDIMOS QUE RETORNE EM ALGUNS INSTANTES!"
Esta mensagem eletrônica é a única coisa que se consegue ouvir quando se tenta fazer um pedido de compra para cimento aqui em Sobral (detalhe - nós temos uma fabrica aqui no quintal de casa). Cimento não, daqui a alguns dias poderemos chamar de ouro, pois com o preço que esta - subindo todo dia, nos poucos depositos que ainda o tem(como eles estão conseguindo, não sei, eles não dizem). Enquanto isso, obras estão parando e pessoas estão ficando sem emprego, O QUE FAZER?
Nada! pois não existe outra opção, a quem possa recorrer uma compra, ou melhor, não existe nem outra cimenteira.
O QUE ESTA ACONTECENDO?, será que iremos ter que regredir e voltarmos a fazer casas argamassada com argila, ou melhor (argila é um termo muito moderno), barro. Talvez se ouvesse uma outra opção esta mensagem irritante não seria mais ouvida com tanta frequencia.

REFLEXOS DE UM PARADIGMA

Hoje estamos passando por reflexo daquela velha máxima que se tinha na construção civil, de que "peão de obra é somente para trabalhar no pesado, não precisa de treinamento", assim se pensava e vivia-se utilizando de subterfugios pra não oferecer aos funcionários capacitação...por que, afinal, era apenas um trabalho temporário (por tempo determinado), só iria durar enquanto a obra não acabava. E assim foi durante muito tempo (o incrível é que ainda hoje, há quem pense assim).
Nem os orgão responsaveis tais como: sindicatos e associações se manifestavam, nem as empresas tinham a preocupação com treinamento (algumas só utilizam EPI's porque são obrigadas) com isso os orgão público também, na mesma dança, cruzaram os braços. E agora com o cenário se modificando passa-se a querer justificar que estamos com crise de mão-de-obra gerada agora. Pelo contrario, isso são reflexos dos tempos em que "peão" era apenas "peão", hoje como agora são, COLABORADORES o problema esta visto.

Espero que isto nos sirva de aprendizagem e que de agora em diante, haja uma preocupação com os COLABORADORES da construção civil, e não nos referimos somente as empresas não (pois elas teem suas razões para pensarem como pensam, principalmente a pequenas), mas também ao poder público, pois isso também é uma questão de cidadania.
Empresa privadas e poder publico podem unir forças, fazer parcerias e promover treinamento para ess pessoal, periodicamente.

PARA QUEM SABE, NÃO FALTA TRABALHO!

Na reportagem da revista construção e mercado da editora Pini, PROCURAM-SE OPERARIOS, foi realizada uma enquete sobre a falta de operarios na construção civil, de 632 pessoas ouvidas 57,75% foram taxativas em responder que os bons estão empregados e quem esta com os melhores são os que pagam mais, ou seja, "quem pagam melhor, levará os bons" essa foi a afirmação da enquete.

Baseando-se nesta afirmação nos vem certos questionamentos na cabeça. O que é paga melhor? e quem são os bons? Parece ser uma pergunta que um pouco ingênua para algo do nivel de nossos leitores. Mas que é bem simples de se responder, caso alguém ache que esta pensando nisso sozinho.

"Remuneração quem dita é o mercado...isso já sabemos! se você esta recebendo X por seus serviços e alguém te faz uma proposta de X+3, naquele momento a proposta irá te pagar melhor, é claro, até alguém chega e lhe ofertar X+5. Mas para que isso aconteça você tem que ter algo a oferecer, diferente de qualquer concorrente, ou seja, você tem que esta qualificado, estar apto para atividade e o salario almejado, e isso só se consegue com treinamento e capacitação profissional.".

ENTÃO VOCÊ ESTA PREPARADO PARA ASSUMIR E CORRER ATRÁS DO X+5, X+10, X+n??

PROCURAM-SE OPERARIOS

REPORTAGENS
Fonte: http://revista.construçãomercado.com.br
O diagnóstico da falta de mão de obra na construção e os caminhos para enfrentar o problema
Por Gustavo Mendes


Novamente falta mão de obra na construção. Anos atrás (2007-2008), o problema era mais intenso no segmento imobiliário. Agora, a escassez é geral. A demanda vem das obras de infraestrutura; dos preparativos para a Copa de 2014 em diversas capitais; do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e do aquecimento das obras públicas de diferentes perfis por conta do ano eleitoral. A disputa setorial por operários já afeta a dinâmica da gestão (inclusive financeira) de incorporadoras e construtoras. As remunerações estão em alta, programas de treinamento crescem, os prazos e esforços para contratar mão de obra são cada vez maiores e as empresas aumentam o índice de mecanização nos canteiros para reduzir o contingente de trabalhadores. Tudo ao mesmo tempo.

Nas próximas páginas, o leitor não encontrará fórmulas prontas para resolver o problema - até porque elas talvez não existam de forma generalizada -, mas há caminhos e informações para subsidiar as estratégias de manter a competitividade nesse cenário de mudança dos modos de produção da construção civil.

Na reportagem, os resultados de uma enquete sobre problemas críticos e propostas de melhorias; um mapa com depoimentos de lideranças setoriais sobre a situação da mão de obra em diversos Estados brasileiros; as ações de empresas, de diferentes perfis e portes, para lidar com o problema; um levantamento das iniciativas setoriais e governamentais de qualificação e exemplos de como outros setores (e outros países) enfrentaram situações semelhantes.
GRIFO NOSSO: "A construção civil de Sobral não é exceção...estamos passando por problemas sérios com falta de mão-de-obra, e essa situação esta levando a procura por pessoal totalmente desqualificados para execução de determinadas atividades, o que faz gerar insatisfação e má qualidade. E não nos vamos nos enganar, pois isso vai demorar!"