.

"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

sábado, 20 de agosto de 2011

SUPER SIMPLES

Câmara recebe projeto que eleva teto do Supersimples
Texto prevê aumento da receita bruta anual do Simples de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões

Brasília - Já está na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Complementar (PLP) 87/11, do Poder Executivo, reunindo as alterações na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa anunciadas no dia 9 de agosto pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O documento acrescenta novidades ao PLP 591/10, que já tramita na Casa.
Entre as mudanças, o projeto aumenta o teto da receita bruta anual das empresas do Simples Nacional, também conhecido como Supersimples, de R$ 240 mil para R$ 360 mil para microempresas, e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas. Cria ainda o parcelamento, em até 60 meses, dos débitos tributários das empresas desse sistema especial de tributação -; o que hoje não é permitido. A proposta aumenta ainda de R$ 36 mil para R$ 60 mil a receita bruta anual do Empreendedor Individual -; profissionais que trabalham por conta própria, como cabeleireiras e chaveiros.
Pelo projeto, as empresas do Simples também poderão exportar até o mesmo valor total da sua receita bruta anual sem serem excluídas do sistema. Assim, por exemplo, a empresa que estiver no teto máximo de R$ 3,6 milhões, poderá exportar mais R$ 3,6 milhões sem ser obrigada a sair do sistema.
Entre as simplificações para esse público, o projeto estabelece que o registro, alteração e fechamento da atividade do EI, e quaisquer outras exigências para o seu funcionamento deverão ter trâmite especial e simplificado, podendo ser feito preferencialmente por meio eletrônico -; a exemplo do que já ocorre com a formalização desse público no Portal do Empreendedor.

Integra: http://www.sebrae.com.br/uf/ceara/acesse/noticias/integra_noticia?noticia=12267726&Todos=1

PRATICAS GERENCIAIS SÃO DECISIVAS

A luta pela sobrevivência


Por que uma empresa nascente é mais bem-sucedida do que outra? O que faz com que consiga sobreviver aos primeiros anos de vida? Quais são os fatores que podem prolongar sua existência? Foram essas perguntas que levaram o professor do Departamento de Estratégia e Organizações do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Fabio Mizumoto, e mais quatro colegas, a realizar a pesquisa “A sobrevivência de empresas nascentes no estado de São Paulo: um estudo sobre capital humano, capital social e práticas gerenciais”, publicada recentemente na Revista de Administração da Universidade de São Paulo (Rausp).
“Existem muitos estudos internacionais que levam em conta as habilidades do empreendedor e sua rede de relacionamentos”, diz Mizumoto. “Mas faltava uma pesquisa brasileira que incluísse as práticas gerenciais, mostrando como esses três fatores, juntos, influenciam a sobrevivência dos negócios.” Foram analisadas 1.961 empresas abertas e registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) entre os anos de 1999 e 2003. Os empreendedores responderam a perguntas relacionadas ao capital humano (competências e habilidades do empreendedor, desenvolvidas ao longo dos anos), capital social (os recursos ligados à rede de relacionamentos do empresário) e práticas gerenciais (ações adotadas após a abertura da empresa).
A primeira conclusão não chega a surpreender: nenhum fator, sozinho, determina o sucesso ou o fracasso de uma startup. Mas, na hora H, o item mais decisivo são mesmo as práticas gerenciais. “Para os empreendedores que estão passando por dificuldades, trata-se de uma boa notícia: significa que é possível compensar o baixo capital humano ou social com a adoção de novas práticas gerenciais, que podem ser aprendidas em cursos rápidos”, diz o professor. Ainda dentro do quesito gestão, o estudo mostrou que leva vantagem quem consegue antecipar acontecimentos e seguir de forma persistente seus objetivos. “Mas ser persistente não significa ser intransigente. O empreendedor precisa estar atento às mudanças”, afirma Mizumoto. Engana-se quem acha que ter uma grande empresa como concorrente é uma sentença de morte. Ao contrário: esse fator tende a reduzir o risco de fechamento. “A dificuldade faz com que os empreendedores se preparem mais. Eles inovam mais e costumam ser mais eficientes”, diz Mizumoto.
Em relação ao capital humano, ficou claro que preparação é fundamental: o risco de falência para o empreendedor que gastou só cinco meses planejando o negócio é 98% maior do que o risco de quem gastou mais de um ano se preparando. No quesito capital social, um dado curioso: ter um empresário na família pode aumentar as chances do seu negócio. De acordo com a pesquisa, quem tem entre os familiares donos de empresas parecidas tem mais probabilidade de sobreviver. “A possibilidade de esse empreendedor fracassar é 38% menor do que a de um empresário sem esse tipo de conexão”, diz o professor. “Vale ressaltar que a pesquisa se concentrou na sobrevivência da empresa. Seria interessante saber como esses fatores afetam o retorno econômico, por exemplo.”

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI246412-17197,00-A+LUTA+PELA+SOBREVIVENCIA.html

DE FAXINEIRO A PROFESSOR

Faxineiro chega a professor de faculdade em 4 anos

Após atuar como analista de vendas em uma empresa de alimento para animais, Monteiro ficou desempregado em 2002. Na busca por nova colocação, aceitou proposta para ser auxiliar de limpeza e manutenção da Universidade Metodista de São Paulo, em São Bernardo do Campo (ABC Paulista). Hoje, é professor de faculdade.
A oportunidade na área de limpeza, conta, não foi motivo de constrangimento. "Precisava de dinheiro e aceitei a primeira proposta que chegou a mim", destaca ele, que aproveitou a bolsa de estudos integral para graduação oferecida pelo empregador para formar-se em administração.
O trabalho como faxineiro, contudo, durou pouco, recorda Monteiro. Um ano depois, foi chamado para atuar como auxiliar no departamento de comunicação visual da universidade. "Descobriram que tinha experiência na área de vendas e fazia faculdade, e decidiram investir em mim", pontua ele.
Empolgado com a possibilidade de crescer profissionalmente, em 2006 aceitou convite para tornar-se professor tutor voluntário da graduação a distância em marketing, concomitantemente ao trabalho fixo como auxiliar de comunicação.
PÓS-GRADUAÇÃO
A experiência, avalia, foi crucial para que ele optasse pelo curso de pós-graduação em marketing em 2008 -- também por meio de bolsa integral. "As oportunidades chegaram de forma rápida e eu tentei agarrá-las no tempo certo."
No mesmo ano, deixou de ser voluntário e foi contratado remuneradamente como professor tutor de ensino superior, deixando o emprego anterior como auxiliar.
"Com as mudanças, consegui estabilizar minha vida financeira e comprar um apartamento", conta ele, que recentemente foi promovido a professor nível 1 e afirma ganhar 10 vezes mais do que quando era faxineiro.
Futuramente, adianta, pretende cursar mestrado em administração para ser promovido novamente e poder dar aulas presenciais em cursos de graduação.

Fonte: http://classificados.folha.com.br/empregos/962381-faxineiro-chega-a-professor-de-faculdade-em-4-anos.shtml



OBSERVAÇÃO: Embora esteja um pouco desfocado com relação aos assuntos postados neste blog, vimos neste um exemplo a máxima, "quando se quer e luta por algo, consegui-se exito", colocada em prática.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS

A sistematização dos projetos dos canteiros de obra para a produção de edifícios é essencial para a racionalização e o aumento da produtividade da construção, já que constitui instrumento para a melhoria da eficiência global das obras. Busca-se assim estabelecer, fazendo-se uso de ferramentas já utilizadas em outros setores industriais, parâmetros para a organização do processo de produção dos edifícios.
O estudo da eficiência de equipamentos de transporte, visando a uma especificação mais econômica dos mesmos, também é uma preocupação desse tema.
Acaba de ser concluído um doutoramento versando sobre o assunto. Pretende-se, no ano de
1999, receber um pós-graduando para continuar o estudo dos elementos necessários para constituir o canteiro de obras. Dentro deste trabalho pretende-se definir ferramentas para a quantificação de áreas demandadas, bem como para a atribuição das posições corretas para tais elementos. O conhecimento das possibilidades disponíveis no mercado complementa um estudo que pretende gerar e aplicar uma metodologia de projeto do canteiro de obras.

Autor(es): Ubiraci Espinelli Lemes de Souza (Professor Doutor) ; Luiz Sérgio Franco (Professor Doutor).

Integra: http://www.allquimica.com.br/arquivos/websites/artigos/A-000252006528142052.pdf

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

REGULARIZAÇÃO DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL



Obra de construção civil: é a construção, a demolição, a reforma, a ampliação de edificação ou qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo.
Responsáveis: são responsáveis pelas obrigações previdenciárias decorrentes de execução de obra de construção civil, o proprietário do imóvel, o dono da obra, o incorporador, o condômino da unidade imobiliária não incorporada na forma da Lei n° 4.591/1964, e a empresa construtora. O responsável pela obra de construção civil pessoa jurídica, está obrigado a efetuar escrituração contábil relativa à obra.
A pessoa física, dona da obra ou executora da obra de construção civil, é responsável pelo pagamento de contribuições em relação à remuneração paga, devida ou creditada aos segurados que lhes prestam serviços na obra, na mesma forma e prazos aplicados às empresas em geral.

Obrigações dos Responsáveis por Obra de Construção Civil

Obrigações Acessórias

O responsável por obra de construção civil, em relação à mão-de-obra diretamente por ele contratada, está obrigado ao cumprimento das seguintes obrigações acessórias, no que couber:

I - inscrever, no Regime Geral de Previdência Social - RGPS, os segurados empregados e os trabalhadores avulsos a seu serviço;
II – inscrever, quando pessoa jurídica, como contribuintes individuais no RGPS, a partir de 1º de abril de 2003, as pessoas físicas contratadas sem vínculo empregatício e os sócios cooperados, no caso de cooperativas de trabalho e de produção, se ainda não inscritos;
III - elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral, nela discriminando o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou serviço prestado; agrupando por categoria os segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais; identificando os nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade; destacando as parcelas integrantes e as não-integrantes da remuneração e os descontos legais; indicando o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso;
IV - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições sociais a cargo da empresa, as contribuições sociais previdenciárias descontadas dos segurados, as decorrentes de sub-rogação, as retenções e os totais recolhidos;
V - fornecer ao contribuinte individual que lhes presta serviços, comprovante do pagamento de remuneração, consignando a identificação completa da empresa, inclusive com o seu número no CNPJ, o número de inscrição do segurado no RGPS, o valor da remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o compromisso de que a remuneração paga será informada na GFIP e a contribuição correspondente será recolhida;
VI - prestar à RFB todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, na forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;
VII - exibir à fiscalização da RFB, quando intimada para tal, todos os documentos e livros com as formalidades legais intrínsecas e extrínsecas, relacionados com as contribuições sociais;
VIII - informar mensalmente, em GFIP emitida por estabelecimento da empresa, com informações distintas por tomador de serviço e por obra de construção civil, os seus dados cadastrais, os fatos geradores das contribuições sociais e outras informações de interesse da RFB, na forma estabelecida no Manual da GFIP;
IX - matricular-se no CEI – Cadastro Específico do INSS, dentro do prazo de trinta dias contados da data do início de suas atividades, quando não inscrita no CNPJ;
X – matricular no CEI a obra de construção civil executada sob sua responsabilidade, dentro do prazo de trinta dias contados do início da execução.

Matrícula CEI

A inclusão no CEI será efetuada verbalmente, pelo sujeito passivo, em qualquer Unidade da Receita Federal do Brasil, independente da jurisdição, exceto a obra de construção civil executada por empresas em consórcio, que deverá ser matriculada exclusivamente na Unidade da Receita Federal do Brasil jurisdicionante do estabelecimento matriz da empresa líder.

O responsável por obra de construção civil fica dispensado de efetuar a matrícula no cadastro CEI, caso tenha recebido comunicação da RFB informando o cadastramento automático de sua obra de construção civil, a partir das informações enviadas pelo órgão competente do município de sua jurisdição..


GESTÃO DE LIDERANÇA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A gestão da liderança e comunicação na construção civil
A indústria da construção civil é organizada em projetos e a teoria e prática da produção dominante são influenciadas intensamente pelos conceitos e técnicas da área denominada gestão de projetos.
Apesar do desenvolvimento e considerada maturidade da teoria sobre a gestão de projetos vigente (bem como dos métodos, técnicas e ferramentas associados a essa teoria), há um bom número de projetos que apresentam problemas, tais como excesso de custos, prazos não respeitados e níveis de desempenho abaixo do previsto.
A utilização eficiente da comunicação pelos líderes é considerada como um dos fatores de sucesso para a gestão de projetos na indústria da construção civil. A comunicação humana foi sempre central para a gestão das organizações, para a produção de mudanças organizacionais e para a gestão de projetos. Em uma comunicação gerencial é importante pensar estrategicamente sobre comunicação, a fim de aumentar a probabilidade de obter a resposta desejada e conseguir os objetivos da organização.
O artigo “Liderança e Comunicação na Gestão da Construção Civil” aborda esse assunto e tem como proposta a discussão da mudança do papel de liderança através da compreensão da comunicação na gestão de projetos da construção civil, em conceitos novos da produção, como a construção enxuta (lean construction).
Outro item apresentado é um levantamento de conceitos associados à comunicação organizacional e de gestão de projetos, onde são observadas duas formas distintas de interpretar o fenômeno da comunicação. Acesse o estudo e saiba mais sobre esse assunto:

Fonte: http://www.sebrae.com.br/setor/construcao-civil/integra_bia?ident_unico=13144

QUER SER INOVADOR?

Quer ser inovador? Engenharia é seu destino…



“Há décadas notou-se que riqueza e prosperidade estavam vindo -e viriam cada vez mais- de serviços. Produtos são imitáveis. Serviços-agregados ou não a produtos- geram soluções “mais únicas”.Pegue um “i” desses -iPod,iPhone,iPad- e confira. Porém, em serviços não há equivalente ao conhecimento existente em fabricação. Ou seja, não existe uma engenharia que codifique “projeto e fabricação” de serviços. Não se aprende a “construí-los” no sentido que usamos para construir uma ponte ou um arranha céus. É curioso.A economia implora por especialistas no setor responsável pelo grosso do aumento da riqueza do mundo, mas ninguém sabe como se aprende essa coisa. Não pode haver gestão de serviços sem que antes haja uma engenharia de serviços. Em 1972, num artigo na Harvard Business Review, Theodore Levitt pôs o dedo na ferida: ”pensamos em manufatura em termos tecnocráticos-há técnicas para fabricar produtos; mas pensamos em serviços em termos humanísticos, assumindo que não podem ser submetidos a abordagens sistemáticas. A variabilidade existente em serviços é impensável em produtos”. Verdade.Você compraria um carro que só pegasse às vezes?Serviços, você compra (certo, Infraero?).Não estou falando de customer service-que é apenas a ponta operacional da coisa, mas de sistemas de serviço:arranjos que criam valor por meio de engenharias inteligentes, envolvendo pessoas, organizações, informação e tecnologias.”Inovação” é cada vez mais associada a isso (não a patentes ou gastos em P&D). Serviços se insinuam há tempos na economia, mas de forma muito descontínua(agora é que acelerou). Auto-serviço em varejo de alimentos é da década de 30; a invenção do fast food é dos anos 50.


AÇÕES PARA ENGAJAR COLABORADORES

Gestão animada

Esportes radicais, espetáculos interativos e trabalho comunitário são algumas das ações adotadas por empreendedores para melhorar o desempenho de suas equipes

Há dez anos, promover treinamentos de funcionários em locais inusitados era extravagância restrita às grandes empresas. Reunir a equipe e subir em árvores, voar de balão ou interagir com atores eram atividades que, além de caras, ainda provocavam desconfiança entre os especialistas em RH. O tempo passou, as ações outdoor ganharam espaço nas empresas e os custos baixaram: hoje, esse tipo de evento já é visto como uma alternativa viável para pequenos e médios empreendedores que pretendem injetar energia na gestão do negócio.

Para integrar os 15 funcionários veteranos aos 25 novatos que trabalhariam juntos na recém-reformada franquia do restaurante La Pasta Gialla do Shopping Tamboré, em Barueri (SP), a gerente Valéria Chociai convocou a empresa Todos no Palco, sugerida por uma consultoria de gestão. Em duas sessões de quatro horas cada, com custo total de R$ 2.450, os atores interagiram com os funcionários, simularam situações de atendimento ao público e reforçaram informações sobre cardápio e equipamentos da casa. “O funcionário não pode encarar o treinamento como um castigo”, diz Valéria. “Com o jogo teatral, mensagens que levariam meses para serem fixadas conseguem ser gravadas em poucas horas”, diz.

“A atividade lúdica pode e deve ser usada nos treinamentos, desde que acompanhada de um bom planejamento”, diz Ana Maria Magni Coelho, consultora do Sebrae. “O importante é não perder de vista os objetivos da ação”, completa. Segundo a consultora, é fundamental que todos os funcionários participem: não adianta programar um dia de esportes radicais se algum colaborador tem problemas de locomoção, por exemplo. O dinheiro não deve ser encarado como fator limitador. “O estímulo ao trabalho colaborativo pode acontecer durante a produção de um simples almoço, em que cada um tenha uma tarefa a cumprir”, diz Ana Maria. Nada disso, porém, terá valor se os resultados não forem controlados. “O gestor precisa observar se a produtividade melhorou, ou se a equipe passou a se preocupar mais com os clientes.”

[...]

Na integra: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI239319-17201,00-GESTAO+ANIMADA.html

EMPREENDORISMO SUSTENTÁVEL

Empresário carioca investe na produção sustentável de sucos de frutas

Após uma jornada intensa de trabalho no mercado financeiro, Marcos Leta Leoni frequentava a casa de sucos BB Lanches, localizada no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, para esfriar a cabeça. Em 2006, o administrador de empresas enxergou nesses momentos de relaxamento uma oportunidade para mudar de vida. Pediu demissão do emprego, aposentou suas gravatas e paletós, fez as malas e caiu no mundo para pesquisar tecnologias que pudessem contribuir com o negócio que planejava iniciar.

Da Austrália aos Estados Unidos, ele colecionou técnicas e metodologias que impulsionaram a criação de sua empresa. Após dois meses de viagem, em 2007, nasceu a Do Bem, uma fábrica de sucos 100% naturais, sem conservantes, que mistura produção tecnológica com artesanal e inovação em embalagens bem-humoradas, com personagens.

[...]

Na integra: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI253964-17180,00-EMPRESARIO+CARIOCA+INVESTE+NA+PRODUCAO+SUSTENTAVEL+DE+SUCOS+DE+FRUTAS.html

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ESPECIALIZAÇÃO PODE AJUDAR NO FATURAMENTO

Cursos e especializações podem ajudar a aumentar o faturamento
Em São Paulo, cursos oferecem o diferencial para empreendedores. Empresários relatam melhorias nos negócios após especializações.

O setor empresarial descobre a importância da formação acadêmica para faturar mais. Em São Paulo, cursos e especializações oferecem o diferencial para empreendedores na gestão dos negócios.
Cada vez mais a solução para um negócio dar certo está numa sala de aula. Um curso para empreendedores, do Instituto de Ensino e Pesquisa, em São Paulo, tem duração de dois anos e meio e custa R$ 56 mil.
“Ele sai de um curso desse já com o plano de negócio estruturado, desenvolvido, escrito, já pra saber se sua idéia é viável ou não e, quando ele for implementar, que riscos que ele tem que tomar cuidado, que coisas que ele tem que atentar mais para implementar a idéia”, afirma o professor Marcos Hashimoto.
[...]

Veja na integra: http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/07/cursos-e-especializacoes-podem-ajudar-aumentar-o-faturamento.html

PRODUÇÃO SUSTENTAVEL DE TELHAS CERAMICAS

Indústria investe na produção sustentável de telhas e tijolos no TO

Fábricas trocam a lenha por casca de arroz na queima dos fornos. Cidade de Paraíso do Tocantins é um pólo industrial em franca expansão.

No Tocantins, a indústria da cerâmica vermelha investe na produção sustentável de telhas e tijolos. As fábricas trocam a lenha por casca de arroz na queima dos fornos. Um exemplo está na cidade de Paraíso do Tocantins, a 60 quilômetros de Palmas.
Quem passa pelas ruas tranquilas, com lindas paisagens, não imagina que a pequena Paraíso do Tocantins tem grande potencial econômico. Com apenas 40 mil habitantes, a cidade é um pólo industrial em franca expansão.
Paraíso é a cidade que mais concentra cerâmicas no estado. Aqui, duas características chamam a atenção de investidores: o fácil acesso às rodovias e a grande oferta de matéria-prima na região.
O empresário Esequiel Milhomem aproveitou os atrativos para instalar a fábrica no município. A empresa é uma das cerâmicas mais produtivas do Tocantins. Gera 100 empregos diretos para a região e tem um diferencial, trabalha com produção sustentável.
“Nós acreditamos que o meio-ambiente hoje já não é mais um problema de ambientalistas. Hoje, é um problema de todos nós. Dentro da nossa indústria, dentro da nossa empresa, essa mudança, essa busca foi muito importante”, afirma o empresário.
As telhas e tijolos são fabricados dentro de normas ambientais. Usa iluminação natural e reaproveita os resíduos dos materiais gerados durante a produção.
O processo começa com a chegada de caminhões carregados de terra. O material bruto é colocado na esteira. Pedras e pedaços de paus são separados e depois vendidos para empresas da construção civil.
A terra limpa segue para uma máquina, onde é misturada com água e ganha consistência de massa. Depois a argila é injetada nos moldes e recebe um óleo lubrificante para não grudar. As peças prontas seguem para o forno, onde queimam durante 24 horas a uma temperatura de quase 1.000 graus.
Durante o processo, também existe a preocupação ambiental. A lenha vegetal foi substituída pela casca de arroz, um tipo de palha.
O material não era aproveitado depois das colheitas, ficava em decomposição no meio ambiente. Resultado: exalava gás metano. Agora, os agricultores recolhem e vendem para a empresa de Milhomem.


[...]

Na integra: http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/07/industria-investe-na-producao-sustentavel-de-telhas-e-tijolos-no.html

sexta-feira, 29 de julho de 2011

5S FORA DO CONTEXTO INDUSTRIAL

O programa 5S nas escolas


É predominantemente em torno das pessoas e suas capacidades que podem ser encontrados obstáculos para o treinamento, implantação, implementação e desenvolvimento de planos, projetos e programas da qualidade. Por isso, é fundamental a participação e o comprometimento de todos na busca de resultados satisfatórios. A escola, com isso, pode ser um centro disseminador desses programas, além de propiciar aos alunos um contato com a realidade do mercado de trabalho. Como afirma MARQUES (1993), “o que a escola não proporciona, e que é de vital importância para o sucesso profissional, é o entendimento de que ‘saber’ não é adequadamente mobilizado a não ser que venha mesclado com outros ingredientes que o tornem útil no contexto específico de seus desempenhos”.
Segundo COSTA (1996), “o Programa começou a ser desenvolvido em instituições educacionais brasileiras a partir de 1992, quando algumas escolas ingressaram no movimento pela Qualidade Total na educação.”
Além de extremamente necessário à formação dos alunos, o 5S revela-se um instrumento eficaz de incentivo à criatividade e a participação de todos na gestão escolar, propiciando um clima favorável ao bom desempenho no trabalho.

A implantação do Programa 5S na escola possibilita a internalização gradual de conceitos éticos profundos e essenciais à vida em sociedade, começando pela organização do ambiente exterior e culminando com a organização e disciplina em níveis inter, intrapessoal (grupal), organizacional e
comunitário.
Através da implantação do Programa 5S no ambiente escolar, obtém-se um rico instrumento para se trabalhar hábitos, atitudes e valores positivos e essenciais à formação integral do aluno. O Programa 5S na escola vem assim, contribuir para a redução de perdas e conservação das instalações, promove uma maior conscientização dos alunos, que resultará em comportamentos positivos dentro e fora da escola. Os princípios dos cinco sensos também podem ser disseminados em atividades pedagógicas, não só com os alunos, mas com funcionários, pais e a comunidade. Materiais escolares em péssimo estado decorrente do mau uso, classes quebradas, paredes pichadas, sanitários sem higiene, podem dar espaço para uma escola mais organizada e limpa, que se utilize da coleta seletiva, com alunos pró-ativos, com aumento do índice de aprovação escolar e maior participação de pais e alunos em eventos promovidos pela escola.

Diferentes das melhorias no campo tecnológico, as quais são relativamente limitadas para as escolas da rede pública, diante do atual cenário governamental, as melhorias conseguidas no campo da qualidade e produtividade são ilimitadas e não custam muito, ou seja, na implantação do Programa 5S, a escola não necessita de entusiasmo para por em prática o processo, uma mudança de comportamento em todos aqueles que participam e lutam por um processo educacional de qualidade, que sirva de exemplo para as demais. Luta esta, que se restringe em produzir mais com os mesmos meios, já que os recursos são escassos no setor que está se dando ênfase, isso se resume em aumento de produtividade.



Texto extraido parcialmente do artigo "A implantação do Programa 5S na Escola Padre Nóbrega" (Schmidt, et al;UFS).

PLANEJAMENTO NA CONSTRUÇÃO

Planejamento e controle da produção na construção civil


O processo produtivo é a transformação de insumos em produtos, no entanto o resultado final nem sempre é igual ao que foi projetado. Isso ocorre porque, em todo processo produtivo, existe uma série de condições necessárias para o alcance das características especificadas, as quais podem variar desde temperaturas, umidade, especificações de matérias-primas, tempo de processamento, tipo de equipamento, qualidade da mão-de-obra, entre outras, até o forne- cimento em tempo hábil destas condições.
Planejar a produção pode ser entendido como a antecipação de todos os fatores que concorrem à transformação intencional de insumos em produtos, assim como das conseqüências deste processo.
O processo produtivo na construção civil transforma insumos como mão-de-obra, cimento, areia, cal, brita, aço, tijolos, asfalto, tintas, madeira, telhas, equipamentos, ferramentas e máquinas, entre outros tantos, em apartamentos, casas, prédios industriais, estradas, pontes, escolas, etc.
Em um processo construtivo, são envolvidos inúmeros fatores que precisam ser administrados da mesma forma que qualquer outro tipo de produção, utilizando o planejamento e controle da produção para que as metas da empresa sejam atingidas. No entanto, em muitos casos, as ferramentas do PCP são mal utilizadas ou ineficientes, desperdiçando o potencial produtivo das empresas.
Para Marchesan (2001), o processo produtivo na construção civil acaba sendo conduzido por planos informais, elaborados pelos executores da obra que, muitas vezes, são diferentes dos planos formais. Este autor mostra uma inquietação quanto às situações que favorecem a irregularidade na execução de obras civis.


Observa-se que existe um descompasso entre os encarregados pelo planejamento e os responsáveis pela execução da obra; então os planos podem apresentar incompatibilidades com a
situação real da execução; outro fato é que quando os planos não são controlados, terminam como entulho no escritório da obra.
Mesmo que as preocupações principais das empresas da construção civil sejam o cumprimento de prazos e orçamentos, se não houver um planejamento e controle da produção eficiente, tornase muito difícil cumprir tais contratos, porque certamente as condições previstas não ocorrerão.
Todo resultado proveniente do sistema de planejamento e controle da produção se transforma em conhecimento, quando é avaliado corretamente; caso contrário, não proporciona o diagnóstico da real condição da produção.



Extraído de: XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 2004

REDUÇÃO DE LEAD TIME

Reduzindo o “lead time” no desenvolvimento de produtos através da padronização

O prazo ou “lead time” desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes para garantir a capacidade competitiva de uma empresa e ampliar suas possibilidades de expansão de mercado. Pode definir se a empresa vai ser a pioneira ou uma seguidora rápida em determinados segmentos ou nichos de mercado.
O conceito de padronização é utilizado na manufatura para manter a estabilidade nos processos, garantindo que as atividades sejam realizadas sempre numa determinada seqüência e da mesma forma, num determinado intervalo de tempo e com o menor nível de desperdícios, conseguindo elevada qualidade e alta produtividade. É a base para realizar as futuras melhorias, eliminando mais desperdícios e encurtando ainda mais o lead time.
A aplicação da padronização no desenvolvimento de produtos também proporciona uma redução significativa no “lead time”, pois evita a ocorrência de desperdícios como esperas, buscas e correções de informações que provocam retrabalhos, tanto na área de projeto como posteriormente, na manufatura.



GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE EM PROJETOS


A metodologia de GQ proposta possui objetivos de garantir que o empreendimento satisfaça as necessidades pelas quais foi intencionado, ou seja, todas as atividades da função do gerenciamento total que determinam a política, objetivos da qualidade e as responsabilidades, e implementá-lo por meio da garantia, planejamento, controle e melhoria da qualidade dentro do Sistema da Qualidade (SQ).
Assim, quando a empresa adota o GE, principalmente quando a qualidade é gerenciada, todo trabalho desenvolvido deve ser composto por duas categorias de processos:
• processos de GE - responsáveis pela descrição e organização do trabalho do empreendimento; são processos genéricos, variam de empresa para empresa com muita similaridade entre eles.
• processos orientados ao produto - responsáveis pela especificação e criação do produto do projeto, que é o objeto pelo qual o empreendimento se dispôs a fazer; são geralmente definidos por etapas do ciclo de vida do empreendimento.
Estes processos interagem entre si, podendo envolver esforços individuais ou em grupos baseados nas necessidades do empreendimento, e geralmente ocorrem pelo menos uma vez em cada etapa definida no gerenciamento.
A forma de idealizar na empresa como a metodologia deve trabalhar as duas categorias de processos está apresentada na Figura 1, que mostra as fases do empreendimento, definidas como processos orientados ao produto, considerando alguns processos comuns do GE.
O processo de qualidade, definido dentro da metodologia, é um processo de GE que deve ser capaz de, ao considerar o escopo do empreendimento, definir todas as tarefas que possuam atividades relacionadas à qualidade, de forma a visar objetivos comuns às especificações críticas estabelecidas no projeto e adaptadas à política de negócios da empresa.



Texto extraido de: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 2002.

RELATORIO A3


Ferramenta para melhorias de processos


O relatório A3 é uma ferramenta que a Toyota Motor Corporation utiliza para propor soluções para os problemas, fornecer relatórios da situação de projetos em andamento e relatar a atividade de coleta de informações.
O relatório A3 é assim chamado porque é escrito em um papel de tamanho A3. A Toyota desenvolveu vários tipos de relatório A3 para diferentes aplicações. O relatório é escrito de cima para baixo e da esquerda para a direita. Três furos no lado esquerdo combinado com uma dobra dupla permitem que os relatórios sejam armazenados em pastas padrão com três presilhas. Embora o nome nas caixas possa mudar, a organização do relatório permanece a mesma.

PBQP - H



O PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.

A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, melhoria da qualidade de materiais, formação e requalificação de mão-de-obra, normalização técnica, capacitação de laboratórios, avaliação de tecnologias inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos. Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de interesse social.



PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES


Uma enorme quantidade de edificações em todo mundo tem problemas de patologias, seja em termos globais, seja em termos parciais. O levantamento desses problemas sempre foi objeto de estudos pelos pesquisadores, conhecendo-os, é possível obter informações sobre suas causas, origens, medidas de recuperação e prevenção. As edificações podem apresentar doenças pré-concebidas, desde a fase inicial de planejamento e projetos, até a entrega da obra. Esse trabalho de identificar e diagnóstico só podem ser por especialistas em Patologias das Edificações.
[...]


O objetivo da avaliação é verificar a edificação, submetido às condiçõesde exposição ao uso, comporta-se em relação às necessidades de seus usuários Os momentos básicos em trabalhos relacionados a patologias em edificações são odiagnóstico, o prognóstico e o tratamento

1. O diagnóstico pode ser definido como aconstatação da existência da patologia, identificação da espécie, causas e da origem dos problemas
2. O prognóstico é a previsão do que pode acontecer a edificação, ou àparte da mesma, em decorrência de um problema de natureza patológica
3. O prognóstico vem posteriormente ao diagnostico do estado patológico e decide-se o tratamento a seguir

Os fatores predominantes:
Deficiência de projetos;
Mão de obra despreparada;
Material inadequado;
Falta de observação pelo construtor das boas técnicas e normas brasileiras de construção, elaboradas pela ABNT.


Sinais de Problema:

Fissuras em revestimentos
Trincas em alvenarias
Infiltrações e vazamentos em tubos hidráulico-sanitários, ou pluviais


[...]


Texto extraido de: http://www.multiper.com.br/atuacao2.asp?id=54
Imagem estraida: www.google.com

DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do consumidor dos serviços de engenharia e arquitetura


• O consumidor dos serviços de engenharia e arquitetura tem direito a exigir utilização da boa técnica e a conhecer a idoneidade das empresas ou profissionais, certificada por órgãos públicos.
• Exigir por escrito informações corretas e claras sobre os serviços especialmente no que diz respeito às características, composição, qualidade, preço e prazo de entrega.
• Procurar um profissional para sanar defeitos constatados. Se não houver empenho do profissional para resolver os problemas procure o CREA.
• Exigir que a obra obedeça às normas técnicas e às normas legais para a construção.
• Evitar contratos por acordo verbal.
• Solicitar do profissional, ou da empresa, certidão de regularidade emitida pelo CREA.
• Recusar modificação do projeto, das especificações, do material, sem acordo prévio, por escrito.
• Recusar o início de qualquer obra ou serviço sem orçamento aceito previamente.
• Recusar contrato sem a Anotação de Responsabilidade Técnica correspondente a todos os serviços.
• Exigir cópias de todos os projetos aprovados pela prefeitura e dos projetos complementares.
• Contratar um advogado de confiança para resolver problemas contratuais.
• Contratar um outro profissional de engenharia ou arquitetura para assessorá-lo na interpretação dos contratos e fiscalizar a qualidade das obras ou serviços.
• Procurar o CREA para verificar a conduta do profissional e obter informações sobre serviços profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia.

Fonte: http://www.construindo.com.br/Cartilha.htm#Direitosdoconsumidordosserviçosdeengenhariaearquitetura

VAI CONSTRUIR?

COMO CONTRATAR OS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO.



A primeira providência para a execução de uma obra é a contratação de um profissional habilitado.

O primeiro projeto a ser contratado é o de arquitetura, base para todos os demais.
Após a assinatura do contrato, o profissional deve recolher a ART para em seguida iniciar os serviços que compreendem:
_ estudo preliminar para aprovação do contratante;
_ projeto básico, para ser aprovado pela prefeitura;
_ projeto executivo, onde são detalhados os elementos constitutivos;
_ especificação dos materiais;
_ projetos complementares de instalações prediais, tais como o projeto estrutural, o de instalações elétricas, o de água potável, a rede de esgoto sanitário, o abastecimento de gás, etc.
_ Após a realização de todos os projetos, é elaborado o orçamento básico e apresentado um cronograma para execução da obra.
_ Só após a aprovação do projeto pela prefeitura e a concessão do alvará de obras, deve ser esta iniciada.

Fonte: http://www.construindo.com.br/Cartilha.htm#Comocontratarosserviçosdeconstrução

ACIDENTES EM EDIFICAÇÕES !

Por que ocorrem acidentes na construção civil? Bem, os erros técnicos que geram acidentes na construção civil:

• Erros de avaliação na escolha do terreno, pela falta de uma sondagem séria que identifique os materiais que compõem o solo (areia, argila, aterros, áreas de turfa).
• Erros de cálculo das fundações, da estrutura, distorções do projeto arquitetônico, etc.
• Erros na execução da obra, resultantes da aplicação de materiais de baixa qualidade ou inadequados. Um exemplo é a utilização de areias com salitre encontradas próximas ao mar, que comprometem a qualidade do concreto pela corrosão na armadura de ferro — problema que pode surgir até muitos anos após a conclusão da obra.
• Erros associados a instalações elétricas mal feitas (causa da maioria dos sinistros que ocorrem nas edificações).
• Erros associados a instalações sanitárias e hidráulicas precárias (que provocam infiltrações nas estruturas, alvenarias e instalações elétricas) e a instalações de gás canalizado ou de botijões de gás que desrespeitam normas mínimas de segurança.
• A instalação de botijões de gás no interior das edificações tem provocado explosões com mortes. Tais instalações devem ficar fora das edificações, em local protegido e bem ventilado.
• Instalações de gás canalizado também podem causar acidentes fatais, quando são executadas com negligência.



sábado, 9 de julho de 2011

DESPRENDIMENTO DE REBOCO EM "LAJES"

Recebemos uma pergunta sobre desprendimento de reboco, em laje tipo pré-moldada, sobre o porque acontece e como resolver o problema.


Caro leitor, pelas caracteristicas e a região a qual você está, sua laje deve ser do tipo - como chamavam antes - PM (primórdios das lajes pré-fabricadas, anterior a laje volterrana).
Esta tipo de laje era fabricado na propria obra pelo pedreiro ou empreiteiro, a qual o próprio processo de fabricação era danoso a estrutura (opinião nossa baseada em alguns estudos próprios), pois as armadura eram colocadas entre as canaletas existente no enchimento cerâmico e logo em seguida revestidas com argamassa de cimento e areia (o que muitas vezes não contabilizava 2cm de espessura, ou seja, abaixo da cobrimento prescrito por norma!), isso tudo logo após ser umidecida com água. Sendo que essa parte da peça ficava para baixo na hora da montagem e por definitivo.
Consequência - Com o tempo, com o "ferro" oxidado pela umidade sofrida na confecção, o baixo cobrimento e uma argamassa de reboco colocada em sua maioria sem chapisco, pois achavam que não havia necessidade por conta da rugusidade do cobrimento, o revestimento, sob acha da gravidade e nada para prendê-lo mais a peça, começa a cair. Observe que onde ele cai, conseguimos ver a armadura, já oxidada e incompleta, quando não já inexistente em alguns trechos.
Caro leitor - esse é um pequeno resumo para o possivel problema com sua laje, os motivos são vários e diversificado para cada situação.
Como resolver - Procure um profissional capacitado com experiência sobre o assunto para avaliar a gravidade de sua situação (in loco) para que o mesmo diagnostique e proponha uma solução segura para sua edificação.
Lembre-se que paleativos para estruturas não devem ser válidos, cuidado com gambiarras, pois logo elas trazem novos e mais graves problemas.
Esperamos tê-lo ajudado com as informações. Desde ja agradecemos a todos nossos leitores pela contribuição, continuem mandando duvidas e sugestões.


*Imagem meramente ilustrativa extraido do google

sexta-feira, 10 de junho de 2011

FATALIDADE - ACIDENTE DE TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Operários morrem ao cair de andaime


Segundo as primeiras investigações, as vítimas caíram de uma altura aproximada de 15 metros e morreram logo depois.


Dois operários que trabalhavam no canteiro de obras do Centro de Feiras e Eventos do Ceará (ExpoCeará), situado na Avenida Washington Soares, bairro Água Fria, morreram, na tarde de ontem, após caírem de uma altura de cerca de 15 metros.
De acordo com testemunhas, a estrutura metálica onde os dois operários estavam não suportou o peso do material e desabou. Antônio Marcos da Costa e Francisco Antônio Felipe da Silva foram levados para o Hospital do Exército, na Aldeota, em ambulâncias da construtora responsável pela obra, mas já chegaram mortos. Após o acidente, todos os demais funcionários foram liberados.
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, José Oscar Gomes, os funcionários Antônio Marcos e Francisco Felipe estavam em cima de um andaime, juntamente com mais duas pessoas, realizando a concretagem de uma laje. Um deles saiu para buscar material e, em seguida, a estrutura cedeu. Um conseguiu saiu antes do desabamento, mas dois deles caíram e foram atingidos pelos escombros, conforme o relato das testemunhas.


[...]


sábado, 28 de maio de 2011

O PODER DO FOGO!!!


Não...não é titulo de filme. É realidade! As consequências do fogo em edificações.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA NO PAÍS

Falta de mão de obra no País supera média internacional

"Construção civil está entre os setores que mais precisam de trabalhadores. Conforme pesquisa, a formação superior para engenheiros traz as principais carências ao segmento"

São Paulo/Fortaleza: O Brasil está na terceira colocação no ranking dos países que mais têm dificuldade em encontrar profissionais qualificados para preencherem vagas disponíveis, superando a média mundial. A constatação é resultado de pesquisa divulgada quinta-feira (19) pela Manpower, empresa que atua na área de recursos humanos. Para o levantamento, foram entrevistados 40 mil empregadores em 39 países. O índice de empresários brasileiros que dizem não conseguir achar no mercado pessoas adequadas para o trabalho é de 57%.
[...]

No Ceará
Também evidenciando a necessidade de profissionais, mas em nível menos alarmante do que na média do País, no Ceará, cerca de 24% das vagas ficam ociosas, conforme informações do Sine/IDT (Sistema Nacional de Empregos e Instituto de Desenvolvimento do Trabalho), referentes ao ano passado, quando das 120.439 vagas captadas, 91.616 foram ocupadas por encaminhamentos do órgão.
[...]



Principais carências
A pesquisa também detalha para quais funções os empresários têm mais dificuldade em encontrar pessoas qualificadas. Tanto em 2010 quanto agora, os profissionais de nível técnico ficaram no topo dos dez cargos mais difíceis de serem preenchidos. "Por muito tempo o Brasil não privilegiou o ensino técnico e tecnólogo, mas sim o universitário, mas nem sempre de boa qualidade. Essa estagnação reflete neste momento que o País está em crescimento e precisa de gente qualificada para trabalhar", diz Márcia.
[...]



sábado, 21 de maio de 2011

LASTROS DE PISOS

A espessura e o tipo de lastro a ser confecionado dependem da sobrecargas, bem como tipo de solo em que o mesmo será feito. Por exemplo: em industria pesada, armazéns, dentre outros onde onde o piso será submetido a uma grande carga (pessoas e equipamentos) requer um lastro resistente as este e deverá ser preferencialemente de concreto armado apoiado sobre solo resistente. O mesmo cuidado uma pouco menos preocupante deve se ter para lastro de residências que requer uma carga bem menor mas que se deve ter o mesmo cuidado para assenta-lo sobre apoio resistente o suficiente para a carga solicitada.



Uma consequência muito comum para erro com lastro é a comodação do solo, que ocasiona o reabaixamento de piso existente. Para evitar esse tipo de transtorno em sua edificação deve-se tormar os devidos cuidados na preparação do piso para o lastro: aterro adequado, compactação, etc...

UMA ANALOGIA DO CUSTO

Em resposta a um de nossos visitantes, que nos prestigia com sua visita a nossa micro página, e valoriza o que escrevemos, enviando-nos dúvidas e questionamentos.

Meu caro, é fácil você tentar ver os custo envolvido em um processo, desde que você conheça o mesmo. Antes de montar esse o preço final analise o processo e os custos das atividades. Se não vejamos - Vamos escolher um processo que muita gente conhece (até melhor que nós!): aquela pipoquinha básica, para curtir um bom filme nos interior de seu lar!


Vamos ao que precisamos para o produto PIPOCA

Ingredientes: Milho; Óleo; Sal; Manteiga, Óleo.

Equipamento: Fogão; Panela; Fosforo.

Mão de obra: Cozinheira.

Se você for fazer a pipoca para comer em casa, talvez, seja somente isso que você vai ver. Mas vamos comercializar essa pipoca? Bem, agregaremos a esses compostos outros fatores, tipo: TEMPO, DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, CUSTO COM COMBUSTÍVEL, EMBALAGEM, TRANSPORTES, VENDENDOR, ENCARGOS SOBRE M.O., TRIBUTOS, LUCROS, dentre outros fatores que poderão aparecer, isso dependendo de cada situação pós-confecção do produto, que é relativo, pois depende de outros meios.

Perceba que ser um concorrente deixar algum deste itens de fora, irá ter um preço menor que o seu. Ou considere que ele (concorrente) deixe um item de fora, que não o tempo, e este (o tempo) o seja superior ao seu, obviamente você estará em vantagem de preço final em relação a ele. Uma atenção especial que você deve ter é com o Markup utilizado para configura alguns coeficientes, ele fará a diferença para mais ou para menos em seu produto.

Esperamos ter conseguido responder ou esclarecer seu questionamento. Continue nos enviando, pois isso engrandece nosso trabalho, e nos torna útil da vocês! Agradecido...

sábado, 14 de maio de 2011

CUSTO DA PRODUÇÃO

"Custo total de produção pode ser definida como o total de despesas realizadas pela firma com a utilização da combinação mais economica dos fatores, por meio da qual é obtida um determinada quantidade do produto."(MONTORO, et al - 2002).


Pois bem!! Na prática, em muitos casos o que vemos é que muitas empresas não conhecem realmente os verdadeiros custos de seu processo de produção, tratam o custo somente de meneira contábil o que em sua grande maiorias tenho visto que não é somente isso. Muitos são os casos em que os custos para formação de preço são baseados em empirismo do processo (isso baseado em anos, sem uma revisão periodica e/ou mesmo um levantamento inicial). Isso ocorre principalmente nas pequenas e médias empresa, onde muitas delas são administrada, gerenciadas, supervisionadas, planejadas, etc...por uma única pessoa - o dono. Nada contra o dono esta no negocio, ele tem mesmo que estar, mas não ser o faz tudo!

Na hora de se montar o preço de algum produto ou serviço tem que se apurar o custos que essa processo irá ter. Quando digo custo falo de: materia prima, mão de obra, os retrabalhos, o desperdicio, etc...Tudo tem que ser visto e corrigido o que for necessário.

JUST-IN-TIME (JIT)

"PRODUZIR SOMENTE O QUE FOR NECESSÁRIO, NA QUANTIDADE CERTA E NO MOMENTO CERTO."


Esta filosofia permite que as empresas atendam com uma maior rapidez, as necessidades do clientes, nos serviços prestados por ela. Ele informa o momento exato, o material adequado e a quantidade correta para a produção de um determinado produto e/ou serviço a ser executado. Otimizando assim, o custo com material e mão-de-obra, fatores esses que fazem a diferença na atual conjuntura econômica em qualque parte do mundo.

Mas muita atenção para implementação destes conceitos. Segundo CONTADOR, et al (1998): "[...] A implementação desta filosofia só é possível através da utilização do Kanbam, que nada mais é do que uma ferramente de controle de produção e um sistema de informações[...]".

quinta-feira, 12 de maio de 2011

TRELIÇA NÃO SÃO TODAS IGUAIS



Primeiro de tudo...é sempre um prazer responder à alguma dúvida ou questionamento de nossos visitantes.

Um deles perguntou-nos, se a vigota treliçada é a mesma tanto faz para "forro" quanto para "piso".
Bem meu caro...o termo "forro" e "piso" caiu no popular, mas o que temos na verdade, são lajes proporcionais a carga a ser aplicada sobre as mesmas...Mas respondendo sua questão: NÃO - não é a mesma "coisa", laje para forro e para piso, o que está acontecendo é a comercialização sem responsabilidade por parte de alguns fabricantes de laje de "fundo de quintal".

Temos cargas diferenciadas para as duas situações colocadas por você. Sendo assim teremos lajes distintas. Já conversamos sobre este assunto de forma mais detalhada aqui mesmo. Acesse: http://cessconsultoria.blogspot.com/2009/11/gato-por-lebre-na-laje-trelicada-em.html, lá você irá ver com mais detalhes o que estou falando. Qualquer esclarecimento envie e teremos o prazer em respondê-lo.

E obrigado! Continue nos visitando...

MOVIMENTAÇÃO EM LAJE DE FORRO

Segundo (Ercio-1989) - "[...] Em lajes mistas, constituidas por vigotas pré-moldadas de concreto e componente cerâmicos vazados, observam-se com algumas frequencia fissuras longitudinais nas regiões de encontro vigota-componente cerámico; essas fissuras, devem-se a movimentações diferenciadas entre vigotas subsequentes e mesmo a movimentação diferenciada entre o concreto armado e a cerâmica. [...]".

DESPRENDIMENTO DE REVESTIMENTO CERÂMICO - PARTE 2

Conhece algum caso de carâmica soltando do piso??

Pois é!!! Muitos podem ser os casos que ocasionaram a patologia! (conforme comentado anteriormente aqui).

Um outro motivo que também pode ocasionar esse tipo de problema não está, diretamente, na cerâmica ou no processo de assentamento da mesma, mas sim, na laje em que ela foi assentada (isso se no pavimento superior). Isso mesmo na laje! Tudo devido a excessiva deformação (seja qual for a causa) que a laje sofre, fazendo com que ocorra uma significativa deflexão. Assim o piso cerâmico irá trabalhar como uma capa a compressão desta laje (função que deve ser executada pelo concreto) o que causa o desprendimento e fissuras no piso.


Figura: Thomaz, Ercio, PINI - 1989

sábado, 7 de maio de 2011

QUALIDADE É DEFINIDA ADEQUADAMENTE???




Qualidade é a conformidade consistente com as expectativas dos clientes. Deve ser entendida do ponto de vista do cliente porque, para o cliente, a qualidade de um produto especifico ou serviço é algo que ele espera do produto. Entretanto, as expectativas de cada cliente individual podem ser diferentes. Experiências passadas, conhecimento individual e histórico, todos formarão as expectativas individuais de um cliente. As percepções não são absolutas. [...] (SLACK, et al - 2008)

TIPOS DE DESPERDÍCIOS



Desperdício = É o esforço economico que não agrega valor ao produto da empresa nem serve para suportar diretamente o trabalho efetivo.[...] (Bornia-2002)


Baseado nessa definição Shingo (1981) estabelece alguns tipos de desperdícios:
1. Na Superprodução;
2. No Transporte;
3. No Processamento;
4. Fabricação de produtos defeituosos;
5. No Movimento;
6. Por espera;
7. Em alguns caso a existencia de estoque;
8. De materia - prima.

domingo, 1 de maio de 2011

PROJETOS DE ARQUITETURA X PROJETOS COMPLEMENTARES

Em sua grande maiorias os diversos projetos existentes na construção civil são elaborados por profissionais distintos e executado por outros mais.


É comum nesse emaranhado de projetos e profissionais encontrarmos pequenos erros cometidos, se não em projeto, na execução - Falha que devem ser "sanadas", ou melhor, evitadas na concepção desses projetos. Como??


Inicialmente fazendo existir uma comunicação entre os diversos profissionais, ou seja, em vez de cada um fazer seu trabalho de forma individual, sair do "euquipe" e procurar auxílio e/ou auxiliar ao outro profissional que trabalha com o mesmo empreendimento. Com essa atitude poderá haver uma diminuição e/ou eliminação de falha, na construção civil, melhorando assim a qualidade dos serviços.



1º DE MAIO - DIA DO TRABALHADOR

"Aquele que trabalha com suas mãos é um trabalhador manual; aquele que o faz com suas mãos e sua cabeça é um artesão, porém aquele que trabalha com mãos, cabeça e coração é um artista." (Louis Nizer)



A TODOS AQUELES QUE LUTAM DIA APÓS DIA, PARA DAR SUSTENTO A SUA FAMÍLIA, ENFRENTADO TODAS AS DIFICULDADES (QUE UM PAÍS COMO O BRASIL OFERECE) SEM DESANIMAR NEM PERDER SUA DIGNIDADE, NÓS QUE COMPOMOS A CESS DEIXAMOS AQUI NOSSOS PARABÉNS, NOSSO RESPEITO E ADMIRAÇÃO. A TODOS OS TRABALHADORES BRASILEIROS, HOMENS E MULHERES DE GARRA.

PARABÉNS TRABALHADOR BRASILEIRO - "HERÓIS DE VERDADE"!!!

sábado, 30 de abril de 2011

LAJE VOLTERRANA EM BALANÇO


Constantemente recebemos email com duvidas sobre algo que escrevemos ou sobre o que postamos, pois bem! como a dúvida de um geralmente e a de muitos compartilhamos os resultados com todos. Recentemente recebemos uma dúvida sobre lajes pré-fabricadas de concreto tipo volterrana, com relação a sua utilização em situação de balanço.


Vamos ao caso:
A vigota volterrana não é o tipo de vigota mais aconselhável para balanço, mas para uma pequena extensão que não possua uma sobrecarga acidental, superior a 50Kgf, então não há problemas que deponham contra ela. Mas desde já muito cuidado com pré-fabricadas em balanço.

Alguns detalhes a considerar:
1-A vigota desse tipo vem de fábrica com armadura padrão somente para suportar momentos fletores positivos e para balanços precisaremos de resistencia a momentos negativos, e para uma pequena quantidade irá encarecer para o fabricante personalizar sua vigotas, por este motivos, muitas vezes, torna-se melhor a colocação in campi da armadura negativa na parte superior de cada vigota do balanço. Como? - Essa armadura deverá cobrir todo balanço e ainda passar para parte de dentro da laje, pois esse balanço gerará um momento negativo exatamente sobre o apoio parede, isso sobre a vigota antes do capeamento. E a armadura superior existente na vigota? - A armadura superior da vigota volterrana não está pronta para receber esforços deste tipo, ela é apenas tida como armadura de transporte.
2-Mas qual o comprimento da armadura negativa a ser colocada? Isso requer que você realize um pequeno cálculo para determinar essa comprimento, mas geralmente (para pequenos balanços, não superiores a 0,80m e pequenas cargas menor ou igual a 50Kgf) utilizo 2 x [o comprimento do balanço] + 10cm (considerando apenas 1 ferro sobre a vigota), o mesmo em forma de L, que será colocado do extremo do balanço na direção de dentro. Isso deve ser feito antes do rejunte da laje, e sob a vigota, diretamente.

O ideal para esse procedimento é a laje treliçada, pois se terá uma melhor distribuição de carga e maior aderência da armadura colocada in loco, sem contar que pode-se conseguir um maior vão de balanço, conforme imagem acima que possui 1,20m com uma treliça TR12(8+4).

CLAREZA NOS PROJETOS DE ENGENHARIA



"Na apresentação do projeto em desenho, o projetista e o desenhista devem ter em mente que na obra trabalha pessoal somente com conhecimentos adquiridos na prática, como encarregados, carpinteiros e armadores, sem conhecimento de estática e dos esforços aos quais são submetidos os materiais e assim não podem advinhar o pensamento do projetista se os desenhos não forem claros.".(RIPPER-1996,p.13).

Vamos aos fatos! Este texto foi escrito a 15 anos atrás, na época a realidade da construção civil era outra, não muito, mais um pouco diferente de hoje. Na atualidade não se admite mais a ausência de um técnico, seja ele engenheiro, arquiteto, tecnologo, tecnico, etc.., responsável dentro de uma obra. Alguém que realmente tenha conhecimento teorico necessário para interpretação dos projetos daquela obra. Eis um ótimo motivo para que as universidades prepararem bem seus discentes, para que os mesmos possam ser capazes de realizar tais atividades de forma segura. Os futuros profissionais graduados da construção civil devem ser conscientes de que precisam adquirir competências e habilidades para sua futura profissão. Quanto aos profissionais que trabalham diretamente na execução, este, hoje precisam ter além do conhecimento prático adiquirido com o tempo, também necessitam de conceitos teoricos, não quanto ao estática ou esforços, mas referente a sua própria atividade. Já era...a época do "cara que só faz", agora temos que ter o que "faz e pensa".

P + L NA CONSTRUÇÃO CIVIL


Segundo o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável - (http://www.cebds.org.br/cebds/eco-pmaisl-conceito.asp) produção mais lima é - "a aplicação contínua de uma estratégia técnica, econômica e ambiental integrada aos processos, produtos e serviços, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, pela não geração, minimização ou reciclagem de resíduos e emissões, com benefícios ambientais, de saúde ocupacional e econômicos.".

Muitas empresas da industria manufatureira, vem aplicando os conceitos do P+L, faz algum tempo, e veem conseguido bons resultados em seus processos e sua estrutura. Isso vem trazendo não somente beneficios ao meio ambiente, tras também beneficios empresariais como redução de custos, melhor organização, e uma consciencia sobre desperdicios na indústria.

A CESS defende, não de agora, uma maior difusão dos conceitos P+L aplicados dentro de um dos setores que mais utilizam a natureza como fonte de seus recursos - a construção civil. Se existem resultados comprovados por que não trabalhar este conceitos para buscar melhorias no setor? Um P+L dentro dos canteiros de obra pode trazer uma maior otimização de seus processos, melhor aproveitamento dos recursos utilizados em canteiro e consequentemente maior redução de desperdícios. A ideia destes conceitos muda completamente a visão paradigmatica que se tem da construção civil, e com certeza, poderá trazer muitos beneficios para o setor como para seu entorno.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

CUSTO, TEMPO E ARRANJO FISICO



Ainda existem muitas pessoas que orçam seus produtos acabados sem dá muita atenção aos tempo e arranjo fisico de seus processos produtivos. O que, na grande maioria das vezes causa divergências entre os custos aplicados e os reais, podendo até gerar prejuízos ao empresário.

Dentre os fatores que levam a essa desconsideração de tempo, principalmente, é o não conhecimento de tecnica, por parte dos empresários (em sua grande maioria ele é o dono, gerente, supervisor, financeiro, etc), o que o leva muitas vezes a estimar aleatóriamente um numero para determinada atividade.

Vai aqui uma dica simples, que pode ser executada: "Pegue seu processo divida-o em atividades menores e faça cronometragens por um periódo para encontrar pelo menos um tempo padrão, mais próximo da realidade, será bem melhor que estimar aleatóriamente. Quanto ao arranjo físico, verifique se suas máquinas, matéria-prima e pessoas estão organizadas de maneira a otimizar a produção, ou seja, de forma que resultem em um menor tempo para execução de suas atividades.".

DESPRENDIMENTO DE REVESTIMENTO CERÂMICO

Um dos grandes aborrecimentos que muitos proprietarios de imóvel tem, é com, depois de algum tempo, o despredimento de cerâmica de pisos e/ou paredes. Para evita essa desagradável situação vai ai algumas dicas básicas na hora do assentamento:


1. Verifique se não há umidade, ou possibilidade, nas paredes ou piso onde serão assentadas as ceramicas;
2. Limpe e umideça a cerâmica antes do assentamento;
3. Faça o assentamento com produto próprio para isso, por exemplo: cimento cola ou similar;
4. Cubra toda cerâmica com a argamassa colante para assentar. É comum muitos profissionais colocarem a argamassa de assentamento deixando as bordas vazias;
5. Deixe a argamassa curar sem que haja nenhuma força sobre a mesma.

Existem muitas outras falhas que podemos encontrar em assentameto cerâmico - Principalmente quando no tocante a paredes onde antes existia algun tipo de pintura, ou seja, paredes não projetadas inicialmente para o revestimento cerâmico. Mas isso fica para uma outra oportunidade. Até lá!

FAZENDO ACONTECER

Temos falado bastante, aqui, sobre a falta de profissionais na construção civil. Pois é!


O STDS (Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social), juntamente com o CENTEC e a Prefeitura Municipal de Sobral (Sec. de Ação Social) concluiram no dia 28 próximo (28/04/2011) 3 cursos direcionados para profissionais desta área. Os cursos de Artifice de construção civil (Pedreiros), Eletricista Predial e Pintor.


A CESS vem parabenizar aos trabalhadores que enfrentaram essa dura jornada de 200 horas, para chegarem até o fim da primeira etapa de suas profissões e o inicio de uma promissora profissão, e em particular aos novos pedreiros que, com certeza logo estarão dentro dos canteiros de obra. São eles:


Antonio Alcides; Fco Daniel; Fco Everton; Genaldo Bernardo; José Aristides; José Ribamar; Miguel de Melo; Paulo Henrique; Paulo Januário; Ant. Edson; Jone Raylon; Fco Genival; Fco Leison; Fco Arlindo; Gildevan Ferreira; Macsuelison Soares; Rdo Messias; Marcos Aurelio; Tiago Henrique; Jose Danilo; Edilson Rodrigues.


A todos os novos profissionais qualificados para o mercado de trabalho BOA SORTE na nova jornada. E aos orgãos envolvidos na execução deste projeto PARABÉNS pela iniciativa, desta forma estaremos caminhando para "quebra de paradigmas" na construção civil e obviamente agregando qualidade aos serviços.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

OS SOFTWARE's NA ENGENHARIA ESTRUTURAL



Gostaria de dá uma "palhinha" quanto ao uso de software na engenharia estrutural. Inicialmente fique claro que não tenho nada contra, pelo contrário, reconheço que eles vieram para facilitar (e muito!) a vida dos profissionais (o que seriamos hoje sem eles?) e agilizar tarefas e projetos. É...aqueles projetos com enormes cálculos, complicadíssimos, para encontrar cargas e armaduras, sem contar o tempo demandado para execução dos mesmo. Pois bem!!

Hoje "muitos" estudantes (ainda na universidade - sem generalização) deixam de ver a importante função de como estes cálculos irão funcionar in loco, ainda que enormes e cansativos. Muitos futuros profissionais se deixam entregar totalmente aos resultados dos programas ofertados pelo mercado, sem, se quer, na hora da execução fazer nenhuma observação ou questionamentos em algum ponto da estrutura. Não que o computador venha cometer um erro de cálculo, mas ele (computador) na está isento ao engano de alguma virgula, ou coeficiente colocado por engano pelo digitador.


O engenheiro de obra deve ver o software como uma ferramenta auxiliar não como uma verdade suprema. Os software's são importantissimos hoje, sem sombra de dúvidas. Mas aprender os calculos (ainda que quase torturantes) e como eles irão funcionar na prática, o como se faz - ainda continua sendo importante.


Quero ressaltar que não sou contra de forma nenhuma a utilização de programas de computadores, apenas percebo que existem alguns equívocos por parte de alguns ainda futuros profissionais quanto ao estudo de cálculos estruturais.