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"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

sexta-feira, 29 de julho de 2011

5S FORA DO CONTEXTO INDUSTRIAL

O programa 5S nas escolas


É predominantemente em torno das pessoas e suas capacidades que podem ser encontrados obstáculos para o treinamento, implantação, implementação e desenvolvimento de planos, projetos e programas da qualidade. Por isso, é fundamental a participação e o comprometimento de todos na busca de resultados satisfatórios. A escola, com isso, pode ser um centro disseminador desses programas, além de propiciar aos alunos um contato com a realidade do mercado de trabalho. Como afirma MARQUES (1993), “o que a escola não proporciona, e que é de vital importância para o sucesso profissional, é o entendimento de que ‘saber’ não é adequadamente mobilizado a não ser que venha mesclado com outros ingredientes que o tornem útil no contexto específico de seus desempenhos”.
Segundo COSTA (1996), “o Programa começou a ser desenvolvido em instituições educacionais brasileiras a partir de 1992, quando algumas escolas ingressaram no movimento pela Qualidade Total na educação.”
Além de extremamente necessário à formação dos alunos, o 5S revela-se um instrumento eficaz de incentivo à criatividade e a participação de todos na gestão escolar, propiciando um clima favorável ao bom desempenho no trabalho.

A implantação do Programa 5S na escola possibilita a internalização gradual de conceitos éticos profundos e essenciais à vida em sociedade, começando pela organização do ambiente exterior e culminando com a organização e disciplina em níveis inter, intrapessoal (grupal), organizacional e
comunitário.
Através da implantação do Programa 5S no ambiente escolar, obtém-se um rico instrumento para se trabalhar hábitos, atitudes e valores positivos e essenciais à formação integral do aluno. O Programa 5S na escola vem assim, contribuir para a redução de perdas e conservação das instalações, promove uma maior conscientização dos alunos, que resultará em comportamentos positivos dentro e fora da escola. Os princípios dos cinco sensos também podem ser disseminados em atividades pedagógicas, não só com os alunos, mas com funcionários, pais e a comunidade. Materiais escolares em péssimo estado decorrente do mau uso, classes quebradas, paredes pichadas, sanitários sem higiene, podem dar espaço para uma escola mais organizada e limpa, que se utilize da coleta seletiva, com alunos pró-ativos, com aumento do índice de aprovação escolar e maior participação de pais e alunos em eventos promovidos pela escola.

Diferentes das melhorias no campo tecnológico, as quais são relativamente limitadas para as escolas da rede pública, diante do atual cenário governamental, as melhorias conseguidas no campo da qualidade e produtividade são ilimitadas e não custam muito, ou seja, na implantação do Programa 5S, a escola não necessita de entusiasmo para por em prática o processo, uma mudança de comportamento em todos aqueles que participam e lutam por um processo educacional de qualidade, que sirva de exemplo para as demais. Luta esta, que se restringe em produzir mais com os mesmos meios, já que os recursos são escassos no setor que está se dando ênfase, isso se resume em aumento de produtividade.



Texto extraido parcialmente do artigo "A implantação do Programa 5S na Escola Padre Nóbrega" (Schmidt, et al;UFS).

PLANEJAMENTO NA CONSTRUÇÃO

Planejamento e controle da produção na construção civil


O processo produtivo é a transformação de insumos em produtos, no entanto o resultado final nem sempre é igual ao que foi projetado. Isso ocorre porque, em todo processo produtivo, existe uma série de condições necessárias para o alcance das características especificadas, as quais podem variar desde temperaturas, umidade, especificações de matérias-primas, tempo de processamento, tipo de equipamento, qualidade da mão-de-obra, entre outras, até o forne- cimento em tempo hábil destas condições.
Planejar a produção pode ser entendido como a antecipação de todos os fatores que concorrem à transformação intencional de insumos em produtos, assim como das conseqüências deste processo.
O processo produtivo na construção civil transforma insumos como mão-de-obra, cimento, areia, cal, brita, aço, tijolos, asfalto, tintas, madeira, telhas, equipamentos, ferramentas e máquinas, entre outros tantos, em apartamentos, casas, prédios industriais, estradas, pontes, escolas, etc.
Em um processo construtivo, são envolvidos inúmeros fatores que precisam ser administrados da mesma forma que qualquer outro tipo de produção, utilizando o planejamento e controle da produção para que as metas da empresa sejam atingidas. No entanto, em muitos casos, as ferramentas do PCP são mal utilizadas ou ineficientes, desperdiçando o potencial produtivo das empresas.
Para Marchesan (2001), o processo produtivo na construção civil acaba sendo conduzido por planos informais, elaborados pelos executores da obra que, muitas vezes, são diferentes dos planos formais. Este autor mostra uma inquietação quanto às situações que favorecem a irregularidade na execução de obras civis.


Observa-se que existe um descompasso entre os encarregados pelo planejamento e os responsáveis pela execução da obra; então os planos podem apresentar incompatibilidades com a
situação real da execução; outro fato é que quando os planos não são controlados, terminam como entulho no escritório da obra.
Mesmo que as preocupações principais das empresas da construção civil sejam o cumprimento de prazos e orçamentos, se não houver um planejamento e controle da produção eficiente, tornase muito difícil cumprir tais contratos, porque certamente as condições previstas não ocorrerão.
Todo resultado proveniente do sistema de planejamento e controle da produção se transforma em conhecimento, quando é avaliado corretamente; caso contrário, não proporciona o diagnóstico da real condição da produção.



Extraído de: XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção - Florianópolis, SC, Brasil, 2004

REDUÇÃO DE LEAD TIME

Reduzindo o “lead time” no desenvolvimento de produtos através da padronização

O prazo ou “lead time” desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes para garantir a capacidade competitiva de uma empresa e ampliar suas possibilidades de expansão de mercado. Pode definir se a empresa vai ser a pioneira ou uma seguidora rápida em determinados segmentos ou nichos de mercado.
O conceito de padronização é utilizado na manufatura para manter a estabilidade nos processos, garantindo que as atividades sejam realizadas sempre numa determinada seqüência e da mesma forma, num determinado intervalo de tempo e com o menor nível de desperdícios, conseguindo elevada qualidade e alta produtividade. É a base para realizar as futuras melhorias, eliminando mais desperdícios e encurtando ainda mais o lead time.
A aplicação da padronização no desenvolvimento de produtos também proporciona uma redução significativa no “lead time”, pois evita a ocorrência de desperdícios como esperas, buscas e correções de informações que provocam retrabalhos, tanto na área de projeto como posteriormente, na manufatura.



GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE EM PROJETOS


A metodologia de GQ proposta possui objetivos de garantir que o empreendimento satisfaça as necessidades pelas quais foi intencionado, ou seja, todas as atividades da função do gerenciamento total que determinam a política, objetivos da qualidade e as responsabilidades, e implementá-lo por meio da garantia, planejamento, controle e melhoria da qualidade dentro do Sistema da Qualidade (SQ).
Assim, quando a empresa adota o GE, principalmente quando a qualidade é gerenciada, todo trabalho desenvolvido deve ser composto por duas categorias de processos:
• processos de GE - responsáveis pela descrição e organização do trabalho do empreendimento; são processos genéricos, variam de empresa para empresa com muita similaridade entre eles.
• processos orientados ao produto - responsáveis pela especificação e criação do produto do projeto, que é o objeto pelo qual o empreendimento se dispôs a fazer; são geralmente definidos por etapas do ciclo de vida do empreendimento.
Estes processos interagem entre si, podendo envolver esforços individuais ou em grupos baseados nas necessidades do empreendimento, e geralmente ocorrem pelo menos uma vez em cada etapa definida no gerenciamento.
A forma de idealizar na empresa como a metodologia deve trabalhar as duas categorias de processos está apresentada na Figura 1, que mostra as fases do empreendimento, definidas como processos orientados ao produto, considerando alguns processos comuns do GE.
O processo de qualidade, definido dentro da metodologia, é um processo de GE que deve ser capaz de, ao considerar o escopo do empreendimento, definir todas as tarefas que possuam atividades relacionadas à qualidade, de forma a visar objetivos comuns às especificações críticas estabelecidas no projeto e adaptadas à política de negócios da empresa.



Texto extraido de: XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 2002.

RELATORIO A3


Ferramenta para melhorias de processos


O relatório A3 é uma ferramenta que a Toyota Motor Corporation utiliza para propor soluções para os problemas, fornecer relatórios da situação de projetos em andamento e relatar a atividade de coleta de informações.
O relatório A3 é assim chamado porque é escrito em um papel de tamanho A3. A Toyota desenvolveu vários tipos de relatório A3 para diferentes aplicações. O relatório é escrito de cima para baixo e da esquerda para a direita. Três furos no lado esquerdo combinado com uma dobra dupla permitem que os relatórios sejam armazenados em pastas padrão com três presilhas. Embora o nome nas caixas possa mudar, a organização do relatório permanece a mesma.

PBQP - H



O PBQP-H, Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, é um instrumento do Governo Federal para cumprimento dos compromissos firmados pelo Brasil quando da assinatura da Carta de Istambul (Conferência do Habitat II/1996). A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva.

A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, melhoria da qualidade de materiais, formação e requalificação de mão-de-obra, normalização técnica, capacitação de laboratórios, avaliação de tecnologias inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos. Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de interesse social.



PATOLOGIA EM EDIFICAÇÕES


Uma enorme quantidade de edificações em todo mundo tem problemas de patologias, seja em termos globais, seja em termos parciais. O levantamento desses problemas sempre foi objeto de estudos pelos pesquisadores, conhecendo-os, é possível obter informações sobre suas causas, origens, medidas de recuperação e prevenção. As edificações podem apresentar doenças pré-concebidas, desde a fase inicial de planejamento e projetos, até a entrega da obra. Esse trabalho de identificar e diagnóstico só podem ser por especialistas em Patologias das Edificações.
[...]


O objetivo da avaliação é verificar a edificação, submetido às condiçõesde exposição ao uso, comporta-se em relação às necessidades de seus usuários Os momentos básicos em trabalhos relacionados a patologias em edificações são odiagnóstico, o prognóstico e o tratamento

1. O diagnóstico pode ser definido como aconstatação da existência da patologia, identificação da espécie, causas e da origem dos problemas
2. O prognóstico é a previsão do que pode acontecer a edificação, ou àparte da mesma, em decorrência de um problema de natureza patológica
3. O prognóstico vem posteriormente ao diagnostico do estado patológico e decide-se o tratamento a seguir

Os fatores predominantes:
Deficiência de projetos;
Mão de obra despreparada;
Material inadequado;
Falta de observação pelo construtor das boas técnicas e normas brasileiras de construção, elaboradas pela ABNT.


Sinais de Problema:

Fissuras em revestimentos
Trincas em alvenarias
Infiltrações e vazamentos em tubos hidráulico-sanitários, ou pluviais


[...]


Texto extraido de: http://www.multiper.com.br/atuacao2.asp?id=54
Imagem estraida: www.google.com

DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do consumidor dos serviços de engenharia e arquitetura


• O consumidor dos serviços de engenharia e arquitetura tem direito a exigir utilização da boa técnica e a conhecer a idoneidade das empresas ou profissionais, certificada por órgãos públicos.
• Exigir por escrito informações corretas e claras sobre os serviços especialmente no que diz respeito às características, composição, qualidade, preço e prazo de entrega.
• Procurar um profissional para sanar defeitos constatados. Se não houver empenho do profissional para resolver os problemas procure o CREA.
• Exigir que a obra obedeça às normas técnicas e às normas legais para a construção.
• Evitar contratos por acordo verbal.
• Solicitar do profissional, ou da empresa, certidão de regularidade emitida pelo CREA.
• Recusar modificação do projeto, das especificações, do material, sem acordo prévio, por escrito.
• Recusar o início de qualquer obra ou serviço sem orçamento aceito previamente.
• Recusar contrato sem a Anotação de Responsabilidade Técnica correspondente a todos os serviços.
• Exigir cópias de todos os projetos aprovados pela prefeitura e dos projetos complementares.
• Contratar um advogado de confiança para resolver problemas contratuais.
• Contratar um outro profissional de engenharia ou arquitetura para assessorá-lo na interpretação dos contratos e fiscalizar a qualidade das obras ou serviços.
• Procurar o CREA para verificar a conduta do profissional e obter informações sobre serviços profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia.

Fonte: http://www.construindo.com.br/Cartilha.htm#Direitosdoconsumidordosserviçosdeengenhariaearquitetura

VAI CONSTRUIR?

COMO CONTRATAR OS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO.



A primeira providência para a execução de uma obra é a contratação de um profissional habilitado.

O primeiro projeto a ser contratado é o de arquitetura, base para todos os demais.
Após a assinatura do contrato, o profissional deve recolher a ART para em seguida iniciar os serviços que compreendem:
_ estudo preliminar para aprovação do contratante;
_ projeto básico, para ser aprovado pela prefeitura;
_ projeto executivo, onde são detalhados os elementos constitutivos;
_ especificação dos materiais;
_ projetos complementares de instalações prediais, tais como o projeto estrutural, o de instalações elétricas, o de água potável, a rede de esgoto sanitário, o abastecimento de gás, etc.
_ Após a realização de todos os projetos, é elaborado o orçamento básico e apresentado um cronograma para execução da obra.
_ Só após a aprovação do projeto pela prefeitura e a concessão do alvará de obras, deve ser esta iniciada.

Fonte: http://www.construindo.com.br/Cartilha.htm#Comocontratarosserviçosdeconstrução

ACIDENTES EM EDIFICAÇÕES !

Por que ocorrem acidentes na construção civil? Bem, os erros técnicos que geram acidentes na construção civil:

• Erros de avaliação na escolha do terreno, pela falta de uma sondagem séria que identifique os materiais que compõem o solo (areia, argila, aterros, áreas de turfa).
• Erros de cálculo das fundações, da estrutura, distorções do projeto arquitetônico, etc.
• Erros na execução da obra, resultantes da aplicação de materiais de baixa qualidade ou inadequados. Um exemplo é a utilização de areias com salitre encontradas próximas ao mar, que comprometem a qualidade do concreto pela corrosão na armadura de ferro — problema que pode surgir até muitos anos após a conclusão da obra.
• Erros associados a instalações elétricas mal feitas (causa da maioria dos sinistros que ocorrem nas edificações).
• Erros associados a instalações sanitárias e hidráulicas precárias (que provocam infiltrações nas estruturas, alvenarias e instalações elétricas) e a instalações de gás canalizado ou de botijões de gás que desrespeitam normas mínimas de segurança.
• A instalação de botijões de gás no interior das edificações tem provocado explosões com mortes. Tais instalações devem ficar fora das edificações, em local protegido e bem ventilado.
• Instalações de gás canalizado também podem causar acidentes fatais, quando são executadas com negligência.



sábado, 9 de julho de 2011

DESPRENDIMENTO DE REBOCO EM "LAJES"

Recebemos uma pergunta sobre desprendimento de reboco, em laje tipo pré-moldada, sobre o porque acontece e como resolver o problema.


Caro leitor, pelas caracteristicas e a região a qual você está, sua laje deve ser do tipo - como chamavam antes - PM (primórdios das lajes pré-fabricadas, anterior a laje volterrana).
Esta tipo de laje era fabricado na propria obra pelo pedreiro ou empreiteiro, a qual o próprio processo de fabricação era danoso a estrutura (opinião nossa baseada em alguns estudos próprios), pois as armadura eram colocadas entre as canaletas existente no enchimento cerâmico e logo em seguida revestidas com argamassa de cimento e areia (o que muitas vezes não contabilizava 2cm de espessura, ou seja, abaixo da cobrimento prescrito por norma!), isso tudo logo após ser umidecida com água. Sendo que essa parte da peça ficava para baixo na hora da montagem e por definitivo.
Consequência - Com o tempo, com o "ferro" oxidado pela umidade sofrida na confecção, o baixo cobrimento e uma argamassa de reboco colocada em sua maioria sem chapisco, pois achavam que não havia necessidade por conta da rugusidade do cobrimento, o revestimento, sob acha da gravidade e nada para prendê-lo mais a peça, começa a cair. Observe que onde ele cai, conseguimos ver a armadura, já oxidada e incompleta, quando não já inexistente em alguns trechos.
Caro leitor - esse é um pequeno resumo para o possivel problema com sua laje, os motivos são vários e diversificado para cada situação.
Como resolver - Procure um profissional capacitado com experiência sobre o assunto para avaliar a gravidade de sua situação (in loco) para que o mesmo diagnostique e proponha uma solução segura para sua edificação.
Lembre-se que paleativos para estruturas não devem ser válidos, cuidado com gambiarras, pois logo elas trazem novos e mais graves problemas.
Esperamos tê-lo ajudado com as informações. Desde ja agradecemos a todos nossos leitores pela contribuição, continuem mandando duvidas e sugestões.


*Imagem meramente ilustrativa extraido do google