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"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

NEGÓCIO PROFISSIONAL

Profissionalizar o negócio ou morrer

A valorização do profissional por conta do mérito é, infelizmente, uma realidade em poucas empresas no Brasil, e aquelas que a praticam como fator balizador normalmente estão entre as melhores em seu segmento. Essa é a constatação de Eliseu Lima, que trabalha na reestruturação de empresas, ao comentar meu artigo no Brasil Econômico sobre o mérito como passaporte para o sucesso. O consultor tem razão quando diz que a maioria das empresas de controle familiar tem uma gestão concentrada mais nas relações pessoais e de convivência e, portanto, enfrentam dificuldades para implantar "programas ousados de remuneração e oportunidades com base no mérito".

No entanto, como ele bem reconhece, a situação tende a mudar, já que estarão condenadas ao fracasso as empresas que permanecerem na contramão das práticas modernas de gestão.

As empresas familiares são de extrema importância para a economia do País, porque representam 98% dos negócios, segundo dados do IBGE de 2011. Em contrapartida, o índice de mortalidade dessas empresas é preocupante: de cada 100 empresas familiares no Brasil, 30 sobrevivem à segunda geração, e apenas cinco chegam à terceira. O cenário evidencia a necessidade de as organizações se profissionalizarem para a perpetuação do negócio.

Uma das alternativas para as empresas familiares é a fusão, mas muitas delas descartam essa opção para não perder o controle do negócio. Outra é a abertura do capital, mas para isso é necessário que a organização se profissionalize e adote boas normas de transparência e governança. Esse processo exige também que a empresa atraia bons executivos e valorize o mérito.

Mesmo que não tenha planos imediatos de ir à bolsa de valores, a empresa deve adotar práticas de governança corporativa e melhorar sua gestão para superar desafios como aumento da lucratividade e da competitividade. A aposta na meritocracia é um dos fatores fundamentais para que esses objetivos sejam atingidos.

Muitas organizações familiares têm dificuldades em profissionalizar sua gestão. Conheço grupos que até contratam CEOs ou presidentes para tocar o negócio, mas não lhes dão a mínima autonomia de que necessitam para implantar uma gestão eficiente e implementar ideias inovadoras. No final das contas, o executivo contratado não passa de executor de decisões tomadas pelo conselho que reúne os familiares acionistas. Isso quando os conflitos familiares, bastante comuns, não inviabilizam uma boa gestão da organização.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SEMANA DE TECNOLOGIA DA UVA/SOBRAL


O CENTRO ACADEMICO DO CURSO DE TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS DA UNIVERSIDADE ESTADUA VALE DO ACARAU - UVA, OFERECE O SEU IV ENCONTRO E A CESS CONSULTORIA APOIA ESSA INICIATIVA QUE SÓ TRARÁ MAIS CONHECIMENTO AOS ACADEMICOS E CONSEQUENTEMENTE A SOCIEDADE QUE TERÁ PROFISSIONAIS CAPACITADOS NO DESEMPENHO DE SUAS FUNÇÕES.


QUANTO MAIOR O ENVOLVIMENTO DA ACADEMIA COM A COMUNIDADE, MAIOR SERÁ O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS.

GERENCIA DE PROJETOS

A gerência de projetos dentro de canteiro de obra traz para o empreendimento a Qualidade desejada com segurança merecida!

Obra: Residencial Royal Park                                 Cidade/UF: Sobral - Ceará
Construção e Incorporação: CCN Construções Civis


sábado, 3 de novembro de 2012

OTIMIZAÇÃO DE RECURSOS NA CONSTRUÇÃO

Para minimizar possíveis transtornos das mais diversas naturezas, é primordial que o consumidor se certifique de que a construtora tem experiência na gestão de projetos, “pois a possibilidade de ela ter sucesso em sua execução é muito maior. Outro ponto importante é solicitar um relatório técnico ou financeiro mensal para acompanhar o andamento da construção”, sugere Tião Lopes.

“Quanto maior a obra, maior o número de problemas e também de soluções possíveis. Mas, muitas vezes, uma obra de menor porte é mais problemática do que uma maior, principalmente no que tange aos recursos aplicados, se formos comparar”, diz Tião Lopes.



João Carlos Boyadjian, coordenador do MBA Gestão de projetos do Instituto de Educação Tecnológica (Ietec), confirma que o gerenciamento de projeto pode ser adotado em diferentes tipos de empresas ou obras – construções residenciais, grandes edificações, plantas industriais, entre outras. “No entanto, é importante ressaltar que o nível de controle de um projeto deve respeitar o tamanho da obra.”

Com relação a como devem ser aplicadas as metodologias, ele diz que elas são únicas para cada empresa e devem ser criadas por pessoas experientes e que trabalham no escritório de projetos da empresa, denominado de PMO (Project Management Office). “Lembro que, aqui, a palavra projeto se aplica à gestão do empreendimento e não à prática de elaboração do design do prédio.”

Na opinião do coordenador, o conhecimento de todo esse processo dá maior possibilidade ao consumidor de, ao comprar um imóvel administrado com as boas práticas de gestão de projetos, ter assegurada a entrega dentro do prazo. “E com a qualidade requerida no memorial descritivo do imóvel”, acrescenta.

Diretor comercial e de marketing da Patrimar, Lucas Guerra também defende o emprego da gestão de projetos. “Para a empresa, os benefícios são a otimização dos recursos da construção, diminuição de gastos, melhoria de aproveitamento dos espaços. Para o consumidor, significa melhor qualidade e utilização do produto.”A redução do prazo de obra é outra vantagem para o comprador, segundo observa o diretor.
 

ORGANIZAÇÃO GERA ECONOMIA

Gestão de projetos previne possíveis transtornos e pode ser decisiva para a conclusão da obra


"O consumidor precisa ficar atento ao contrato com a construtora, para saber se houve gestão do projeto" - Tião Lopes, dono da Arqsol Arquitetura
Em qualquer área da vida, planejamento é essencial. E na construção civil não seria diferente. Por isso, o arquiteto e sócio-proprietário da Arqsol Arquitetura e Tecnologia, Tião Lopes, acredita que a gestão de projetos é imprescindível para a execução de um empreendimento. “O ideal é planejar a obra antes mesmo de começá-la, pois, assim, evitamos o desperdício ou a mudança de rumos durante a construção. Isso se traduz em economia”, reforça.

Com o mercado da construção civil a todo vapor e a carência de mão de obra, é necessário tomar todos os cuidados para que tudo saia conforme o previsto. “Quando isso não ocorre, principalmente por causa dos cronogramas apertados, tudo fica mais complicado. Dessa forma, aumenta-se o risco de acidentes, a obra pode ficar malfeita, sem soluções adequadas para o ambiente, entre outras ocorrências”, aponta Tião Lopes.

Para evitar esses transtornos, a saída é a informação. Como quem compra um imóvel é, em sua maioria, leigo nas questões técnicas referentes à construção civil, uma das formas de ter mais tranquilidade em relação à aquisição é saber se o empreendimento foi ou está sendo construído com a utilização de metodologias da gestão de projetos. “O consumidor precisa ficar atento ao contrato com a construtora, para saber se houve gestão de projeto e de obras no empreendimento, pois elas caminham juntas. O mais indicado é ter um advogado para auxiliá-lo nessa questão contratual”, aconselha.

VALOR

Para quem pensa que essas informações não são importantes, o arquiteto diz que uma obra sem hierarquia ou sequência lógica é fruto de um projeto desorganizado, o que pode ter como consequência perdas financeiras. “Uma obra que utilizou a gestão de projetos é muito mais valorizada no mercado.”

O economista Sérgio Lima, que receberá ainda este ano o imóvel que comprou, acredita que a obra na qual tenha sido utilizada a metodologia conta com um diferencial a seu favor. “Entretanto, a gestão de projetos, apesar de se mostrar eficiente como um modelo de controle/acompanhamento, não elimina fatores externos que podem causar grandes impactos à obra.”

Entre eles, Sérgio aponta o aumento do custo da mão de obra devido à falta de profissionais qualificados. “E, em meio ao aquecimento do mercado, devido às obras associadas ao Mundial de 2014, a elevação nos preços dos insumos pela lei da oferta e demanda. Além de fenômenos da natureza, burocracia devido à legislação brasileira, entre outros fatores cujo impacto não pode ser neutralizado pela simples adoção do gerenciamento de projetos.”
 

G.P. PERMITE QUE A CONSTRUÇÃO SEJA PLANEJADA

A fim de reduzir o número de problemas construtivos e ainda permitir ganhos de produtividade e qualidade, as construtoras passaram a investir em metodologias da gestão de projetos. O trabalho consiste na utilização de sistemas testados e aprovados, desenvolvidos para garantir o alcance dos objetivos estabelecidos para o projeto, tais como prazo, custo e qualidade. Para o consumidor, há a vantagem de ter maior segurança de que o imóvel será entregue na data prevista e conforme o memorial descritivo.

Com isso, hoje, os gestores de projetos estão presentes em todas as etapas do processo: da concepção à entrega do empreendimento, como afirma o coordenador do MBA Gestão de projetos do Instituto de Educação Tecnológica (Ietec), João Carlos Boyadjian. “As metodologias de gerenciamento de projetos envolvem o conhecimento de um conjunto de processos para se iniciar, planejar, executar, monitorar/controlar e encerrar um projeto. Para isso, a organização tem que desenvolver suas regras de gerenciamento dentro do ciclo de vida dos projetos gerenciados por ela.”

Muito empregadas em grandes empresas, as metodologias, totalmente aplicáveis ao setor de construção, agora despertam a atenção de construtoras de todos os portes, conforme João Carlos. “Todo empreendimento necessita ser controlado financeiramente e ter o prazo bem definido. O escopo técnico também precisa ser gerenciado, os contratos elaborados, os recursos humanos medidos e comparados com a necessidade do empreendimento”, diz.

De acordo com o arquiteto e sócio-proprietário da Arqsol Arquitetura e Tecnologia, Tião Lopes, a gestão de projetos consiste em organizar todas as etapas da obra, o que evita alteração no prazo de entrega e aumento do valor previsto no orçamento para executá-la. “Essa metodologia consiste no ordenamento e hierarquização dos sistemas de hidráulica, elétrica e construção civil de um empreendimento. Os projetos de arquitetura e de engenharia se complementam e devem caminhar juntos desde o início da obra.”

Apesar de ter aumentado o interesse por parte das construtoras, a gestão de projetos ocorre em uma parte bem pequena das obras, conforme Tião Lopes. “As pessoas não sabem o quanto estão perdendo por conta disso. Geralmente, elas não sabem o que querem e vão fazendo alterações no andamento da construção, o que acaba sendo um grande desperdício de recursos”, diz o arquiteto.

Para as empresas que adotam a metodologia, a dificuldade é encontrar profissionais na área. A solução é investir na mão de obra existente para que o trabalho seja desenvolvido. Esse é o caso da Mascarenhas Barbosa Roscoe Construções (MBR). Segundo o presidente da empresa, Luiz Fernando Pires. o treinamento abrange profissionais com os mais diversos tipos de formação. “Os gestores de projetos são todos da equipe da empresa”, conta.

Luiz Fernando diz que o investimento vale a pena, porque faz com que o empreendimento tenha uma redução considerável, tanto nos custos quanto no tempo gasto para ser finalizado. “Com isso, todo o processo é otimizado, para que toda a equipe produza e execute seus planos da melhor maneira possível, diminuindo, assim, a probabilidade de erros. Por isso, as ferramentas de gestão de projetos trazem benefícios para o construtor e para o cliente, ajudando-os a alcançar os resultados esperados”, diz Luiz Pires.

Apesar de não ter feito uma consulta para saber se no imóvel que adquiriu na planta, no Bairro Candelária – Região de Venda Nova –, foi empregada a gestão de projetos, o economista Sérgio Augusto Brugnara de Souza Lima reconhece a importância da metodologia. “O tema tem ganhado espaço em todos os setores da economia, perceptível pelo fato de que é cada vez maior a demanda por profissionais qualificados nessa área".

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Reavalie seus objetivos e comece bem a semana

Você sempre começa uma semana de trabalho desmotivado? Pode ser que seus objetivos não estejam alinhados com os da empresa em que trabalha, segundo especialistas.
Se você não tem o hábito de avaliar seus objetivos e metas, talvez seja a hora de fazer esse exercício e descobrir por que está começando a semana com o 'pé esquerdo'.
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CONTABILIDADE EMPRESARIAL

6 dicas para ter uma boa contabilidade

Veja os passos para contratar uma assessoria contábil e fazer um bom acompanhamento do serviço

 Shutterstock
Um empreendedor que visa ao crescimento da sua empresa precisa ter conhecimento profundo sobre a situação econômico-financeira do negócio. A contabilidade deve ser encarada como um recurso valioso de gestão, e não como uma obrigação enfadonha. Entre as várias vantagens de uma boa análise contábil está uma melhor compreensão dos custos e das despesas da empresa, além da rentabilidade do capital investido. Com essas informações, o empreendedor pode direcionar melhor suas decisões e seus aportes.

Outros benefícios de uma boa gestão contábil são a possível redução da carga tributária incidente sobre a empresa. Com uma boa orientação de um contador, o empresário pode escolher o regime de tributação mais adequado para o negócio em determinado momento. Algumas indicações que também podem auxiliar o empresário são quanto ao nível de endividamento – se está adequado – e se o negócio está realmente dando lucro.

Escolher uma boa assessoria contábil é fundamental nesse processo. Confira os passos para assegurar o melhor acompanhamento para o seu negócio.
1. Como escolher um escritório de contabilidade?
2. Encontrei um escritório. Como proceder?
3. Quanto devo pagar de honorários?
4. Como deve ser o acompanhamento?
5. Com quem ficam os documentos?   
6. Quem deve pagar os impostos? 

domingo, 30 de setembro de 2012

MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão, visão e valores: quais são os seus?

Conheça e misture lemas históricos para escolher o que melhor combina com a construção da sua figura de empreendedor

É muito comum encontrar nas salas de recepção de grandes e médias empresas grandes molduras que contêm, sempre com vários itens, “missão, visão e valores” daquela instituição.

Esse hábito, mais comum na década passada, ainda tem forte importância, especialmente entre as grandes corporações, onde não há “patrões” por perto e a lembrança do destino comum tem que estar presente em letras de forma.

A humanidade, desde sempre, teve seus compromissos claramente afixados a cada fase de nossa existência. Os mais longevos e influentes são os Dez Mandamentos, que estão em pleno vigor há quase cinco milênios.

Pois muito bem, imagino que sua empresa deva ter – fixo na parede ou não – sua “missão, visão e valores”. Mas e você, a pessoa, o humano, o empreendedor, qual sua missão e quais os seus valores? Em que parte do seu corpo físico ou emocional estão afixadas suas escolhas?

Olhando a história, podemos encontrar diversos exemplos de dísticos, frases simples com poucas palavras, que guiaram destinos e marcaram projetos de vida.

Qual deles estará mais próximo da sua construção pessoal?

Quem sabe, ao final dessas referências, você não estará pronto para definir sua “missão, visão e valores”, escolhendo entre tantos o que mais se aproximar de seu futuro imaginado? 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PEQUENAS FAZENDO A DIFERENÇA

77,3% das vagas criadas em julho foram em MPEs, diz Sebrae

As micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis por 77,3% do saldo líquido de empregos gerados no Brasil durante o mês de julho, aponta nesta segunda-feira (3) levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

Entre as microempresas, as que mais contrataram foram aquelas com até quatro funcionários e responderam por 81,4% das vagas, com saldo de emprego líquido positivo em todos os setores, diz o Sebrae.

Serviços foi o setor que gerou mais postos, respondendo por 27,4% do total das MPE. Em seguida, destacaram-se comércio (19,9%) e construção civil (16,6%).
Segundo as informações do Ministério do Trabalho, em julho de 2012 foram gerados 142.496 empregos com carteira assinada no Brasil. O valor corresponde a uma elevação de 0,37% no contingente de assalariados celetistas na comparação com o mês de junho.


Fonte:http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2012/09/773-das-vagas-criadas-em-julho-foram-em-mpes-diz-sebrae.html

GESTÃO POR INDICADORES

Definição 
A Gestão de Indicadores não é somente o gerenciamento de telas de computador, com gráficos e números. Essencialmente, é um processo de gestão que tem seu foco na capacitação, tanto de gestores como de sua equipe, para utilizarem metodologias apropriadas e uma abordagem crítica. O mapeamento dos processos do negócio da organização é a base. O desdobramento das metas do planejamento estratégico da organização está associado à identificação das variáveis dos processos mais adequadas, para serem monitoradas, buscando um balanço consistente que corresponda a um investimento em recursos para operá-la de forma compatível com o tamanho da organização e o retorno desejado.

Benefícios: Os principais benefícios da Gestão de Indicadores são os seguintes:
  • Entendimento do negócio buscando identificar e atuar em questões críticas; 
  • Maior confiabilidade nas informações que apóiam a tomada de decisão;
  • Melhoria na compreensão dos objetivos organizacionais e na transparência dos resultados; maior foco na prevenção; 
  • Maturidade na busca da eficácia e eficiência dos processos, facilitando a aceitação de indicadores nos programas de priorização de projetos.

RESOLUÇÃO 1.010/2005

1010 UM SONHO DISTANTE...BEM DISTANTE!!??

Em agosto de 2005, o Confea ( Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura e Agronomia), hoje sem a aquitetura, "colocou" em pauta para ser estudada a resolução 1.010, resolução esta que vem para adaptar - se ao novo cenário profissional quanto ao item abrangido pelo citado conselho. A responsabilidade desta analise, foi conferida aos CREA's (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Então começa o questionamento a respeito disto, uma resolução que veio para melhorar a vida dos profissionais, por trazer em pauta algo baseado na realidade atual, adaptando melhor a resolução 278/73 e a lei 5.194/66 que regulamentam as atribuições profissionais do graduados nas área abrangidas pelos supra citados orgão.

No entanto, ainda hoje, 07 (sete) anos após a resolução ter sido colocada em pauta e 5 anos após a data prevista para sua entrada em vigor, esse numero 1010 parece ser tema proibido nos CREA's Brasil a fora. Proibido sim, pois em alguns deles quando se procura informações sobre o assunto, ainda há quem ouse dizer que "não entrou ainda porque não existe profissional capacitado para trata do assunto", pelo menos aqui no Ceará é assim. O que tem de tão complicado, complexo, nesta resolução que não conseguiram capacitar ninguém neste assunto? Qual o temor dos corporativismo profissionais que compõem as cámaras especializada para não quererem esta resolução em vigor? Então veio um questionamento - Por que a 313/86 entrou em vigor tão rapidamente que não deu tempo nem mesmo para ser analisada?

Estas são "aquelas lógicas" que por mais que se tente, fica dificil de entender - principalmente no que se passa dentro das "classes" que deveriam, teoricamente, "defender" os profissinais que fazem parte dos conselhos. Até quando os corporativistas membros das cámaras especializadas, irão parar de egoismo pensar em si, e mudar o corporativismo individualismo pelo cooperativismo?

sábado, 25 de agosto de 2012

PAREDES SOBRE LAJES PRÉ-FABRICADA(S)


É possível construir paredes sobre lajes pré-fabricadas do tipo volterrana. Mas antes de deve -se atentar para algumas considerações importantes a respeito dos procedimentos a serem executado de modo tecnicamente seguro. Mas desde já saibam que paredes sobre lajes pré-fabricadas tipo volterrana é bem mais limitada que outras, tal como a laje treliçada. Inicialmente procure uma pessoa habilitada para este tipo de atividade, ele irá orientá-lo para os procedimentos, através de um projeto estrutural, pois existem fatores que devem ser considerados para a segurança da estrutura, tais com:
> dimensão e carga(s) da(s) parede(s);
> mesa de compressão;
> armadura complementar;
> vão teórico;
> dentre outros tópicos...
Por isso, fica a sugestão para que não tentem executar este(s) procedimento(s), nem deixe executá-lo, somente por conhecimento empiríco, sem o mínimo fundamento (embasamento) do conhecimento técnico científico para a situação.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O fator educação de qualidade, é parte vital do item desenvolvimento, para qualquer país, todo país desenvolvido possui uma educação de base que torna seus cidadãos aptos para uma formação superior, quer seja licenciatura, bacharelado ou tecnológico, desde que gerem bons frutos para sua nação, pelo menos é assim que se espera. 

O ensino superior apoiado sobre seu tripé, ENSINO - PESQUISA - EXTENSÃO, é o que proporciona novas "tecnologias". Mas nós, ainda, temos quanto a estes itens falhas a serem sanadas, principamente quanto ao item PESQUISA. E por falar em pesquisa, chego ao objetivo, fazer questionamentos: POR QUE NO BRASIL AS PESQUISAS DE DOUTORADO, FEITAS (Leia-se: TRABALHADAS) NO MEIO ACADEMICO, FICAM NO MEIO ACADEMICO, ou seja, NÃO SAEM PARA O USUFLUO DA SOCIDADE?

Grifo meu: Acredito que haja uma certa DESVALORIZAÇÃO e FALTA DE INVESTIMENTO que poderiam levar estas pesquisas para o deleite de uma comunidade que necessite de ações. AÇÕES - esta e uma palavra que tornaria tudo diferente. Aqui faço outra provocação, MAS DA PARTE DE QUEM DEPENDEM ESTAS AÇÕES? 

Por: SOUSA, Julio Cesar - Professor e Consultor da Cess

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

EMPREENDIMENTO EM SOBRAL

RESIDENCIAL ROYAL PARK

INICIARAM - SE AS ATIVIDADES DA OBRA DO RESIDENCIAL ROYAL PARK, ESTE É MAIS UM EMPREENDIMENTO DA CCN CONSTRUÇÕES CONSTRUÇÕES CIVIS, E NÓS DA CESS CONSULTORIA E GESTÃO NOS SENTIMOS FELIZES DE ESTARMOS JUNTOS, MAIS UMA VEZ, NESTA IMPORTANTE OBRA PARA SOBRAL.

VENDAS: 
 

IMPOSTOS


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SUSTENTABILIDADE!! COISA DE GENTE PEQUENA

Pequenas empresas investem em sustentabilidade

Em Minas Gerais, pequenas empresas investem em sustentabilidade e ganham destaque no mercado de meio ambiente. Com ações e práticas ecológicas, uma imobiliária e uma gráfica de Belo Horizonte comprovam que apostar na economia verde traz ótimos resultados.
O empresário mineiro Odilon de Lima abriu uma imobiliária em Belo Horizonte. Com mais de 40 anos de experiência na área, ele investiu cerca de R$ 120 mil na reforma do prédio e na compra de equipamentos. Hoje, a empresa tem 500 clientes e o faturamento médio gira em torno de R$ 60 mil por mês. Com o negócio em expansão, o empresário investiu R$ 100 mil na preservação ambiental de uma fazenda em Itabirito, perto de Belo Horizonte.
“Essa paixão que eu tenho pelos pássaros, pela água, pelas árvores, vem da minha infância. Meu pai era um pequeno fazendeiro e eu praticamente passei as minhas férias todas nessa pequena fazenda que era de propriedade dele e lá eu aprendi esses valores”, revela.
A fazenda tem 300 hectares, 120 deles são de área preservada de Mata Atlântica. Os clientes da imobiliária são convidados a conhecer o local e ajudar nas práticas sustentáveis.
A fazenda tem um hotel para cavalos e uma criação de peixes. Além disso, 23 barragens armazenam 30 mil litros de água cada uma. Como reconhecimento pelas ações realizadas na fazenda, o empresário recebeu do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) o prêmio "Práticas Sustentáveis.”
“Cabe ao Sebrae escolher aquelas práticas que são vencedoras e, a partir daí, o Sebrae dá visibilidade no sentido de mostrar para outras micro e pequenas empresas que é possível, sim, você ganhar dinheiro e ao mesmo tempo ser sustentável”, diz Anízio Dutra Vianna, do Sebrae em Belo Horizonte.
 

TECNICA 5S

Organização e disciplina com o 5S

Sua empresa está precisando de organização e métodos para manter tudo em ordem? A técnica japonesa 5S é muito popular no mundo todo e está ligada à gestão da qualidade. Seu uso pode estabelecer uma disciplina de organização no escritório.

Indicada para empresas de todos os tamanhos, esta ferramenta reúne os conceitos da técnica de forma clara e serve para o empreendedor desenvolver uma prática constante voltada para a ordem do espaço de trabalho.

Os 5S da técnica, reunidos do japonês Seiri, Seiton, Seisô, Seiketsu e Shitsuke, significam classificar, organizar, limpar, padronizar e manter. Além do uso no escritório, há quem empregue os ensinamentos também na vida pessoal, como uma filosofia de organização.

GERENCIAMENTO AGIL DE PROJETOS

MÉTODO DE PROCESSOS AGEIS...

O nome dessa filosofia de administração já é atrativo para qualquer empreendedor que tenha dificuldade em fazer as coisas fluírem dentro da sua empresa: “Gerenciamento Ágil de Projetos”. Nascida da cabeça de engenheiros do Vale do Silício no final da década de 1990 e começo dos anos 2000, essa escola ganhou um marco definitivo com o Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software, de 2001, que pode ser lido em português neste link: http://agilemanifesto.org/iso/ptbr/.
“As metodologias ágeis têm como origem um manifesto criado por um grupo de engenheiros que atuavam no Vale do Silício, nos EUA, e também no Canadá, em grandes empresas como a IBM e a Microsoft”, conta Anderson Nielson, diretor de  peopleware na  Chaordic, uma empresa de softwares que tem sede em Florianópolis e adota o método. Segundo Nielson, esse grupo buscou referências na indústria metal-mecânica, principalmente no modelo de Lean Manufacturing (ou Manufatura Enxuta) criado pela fabricante japonesa e carros Toyota.
O objetivo era encontrar uma forma mais humanizada de trabalho, que concedesse mais voz aos profissionais que desenvolviam os softwares e também para o cliente final, que realmente vai usar o produto a ser desenvolvido, diz Nielson. “O objetivo é eliminar o desperdício, que é  entendido como qualquer coisa que não agregue valor ao que está sendo produzido, como reuniões em excesso ou documentação demais”, explica.
Para o diretor, uma das grandes vantagens é a transparência no fluxo de informação e a rapidez no feedback, já que todo o desenvolvimento do processo é compartilhado pelo time que trabalha no projeto.
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terça-feira, 14 de agosto de 2012

SUSTENTABILIDADE!!!

A sustentabilidade da engenharia brasileira

Quando o assunto é inovação tecnológica no automóvel, a primeira pergunta que surge é sobre a origem do projeto. Em geral a ideia reinante é a de que novidades são sempre criadas lá fora.

A boa notícia é que, atualmente, já é possível afirmar que, na indústria automobilística, algumas matrizes reconhecem que a engenharia de suas filiais é capaz de desempenhar um papel mais relevante no contexto global.

Os fatos mostram que, sempre que desafiadas, as nossas operações locais responderam com equipes de engenharia de alto gabarito, formadas por profissionais especializados para atender a um mercado crescente e ávido por novidades.

Para ficar no exemplo clássico, a história do desenvolvimento do motor bicombustível para o automóvel foi escrita pela engenharia local desde que o País se engajou no projeto de expansão do uso veicular do etanol. Consagrada pelo mercado, praticamente a totalidade dos veículos produzidos aqui usa essa motorização.

Dito assim pode parecer simples, mas trata-se de um processo longo e minucioso, de inúmeras fases e elevados investimentos. No caso aqui citado, começamos com o suporte ao desenvolvimento de fornecedores, adaptação às condições locais e, na fase seguinte, intercâmbio de pessoal técnico, até chegarmos aos centros locais de desenvolvimento tecnológico de engenharia, hoje integrados globalmente e em condições de liderar projetos mundiais.

Competências à parte, a pergunta que fica é: - Poderá essa atividade local se sustentar no médio e longo prazo? As políticas atuais para o setor automotivo brasileiro serão suficientes para a promoção da competitividade da nossa engenharia?

Para debater sobre a competitividade da engenharia brasileira no cenário mundial e sobre os entraves à sua sustentabilidade, e detalhar os cases de sucesso no desenvolvimento local de tecnologia, o painel Veículos Leves do Congresso SAE BRASIL convidou lideranças da indústria brasileira, dia 2 de outubro, em São Paulo.

Para a comunidade da engenharia, a reflexão sobre todas essas questões é algo urgente e necessário.

Jomar Napoleão é diretor do comitê Veículos Leves do Congresso Sae Brasil

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

RESIDENCIAL ROYAL PARK

Recebemos e agradecemos...

Coquetel de lançamento do Residencial Royal Park, empreendimento que tem a frente a Construtora e Incorporadora CCN Construções Civis, representada pelo Engº Fernando Ibiapina.O lançamento acontecerá no Buffet Dona Flor no dia 09/08/2012.
 

Nós da CESS estamos felizes em participar com algo para realização de mais um empreendimento para a Sobral.

domingo, 5 de agosto de 2012

PEDIDO DE PATENTES

Cresce o número de pedidos de patentes de MPE

Dados de 2011 indicam alta de 13,5% e 20,2%, respectivamente, em comparação ao ano anterior

O número de pedidos de patente requeridos por MPE segue crescendo ano a ano, de acordo com estudo do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Em 2011, houve 327 pedidos feitos por microempresas, 39 mais do que no ano anterior – um aumento de 13,54%. Já as empresas de pequeno porte fizeram 149 pedidos no ano passado, 25 a mais do que em 2010, registrando um crescimento de 20,16%.

Quando comparados a resultados anteriores, o crescimento é mais evidente. Em relação a 2006, quando microempresas fizeram 199 pedidos de patente, o crescimento foi de 64,3%. Os dados mais antigos das pequenas empresas são de 2009, quando foram realizados 82 pedidos – em comparação a essa data, a alta foi de 81,7%.
No entanto, os números de micro e pequenas empresas são modestos quando comparados aos pedidos de pessoas físicas e pessoas jurídicas: em 2011, essas categorias fizeram 5.335 e 22.080 requerimentos, respectivamente.

Patentes são títulos de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade. Quem tiver a patente sobre uma determinada novidade será o detentor dos direitos sobre essa criação por um prazo que vai de 15 a 20 anos. Segundo Júlio César Moreira, diretor de patentes do INPI, o aumento se justifica pelo esforço do instituto em disseminar a importância dos direitos de propriedade no Brasil. “A inovação era gerada nas universidade, mas não alcançava as indústrias”, diz. O surgimento dos núcleos de inovação tecnológica (NITs) em várias universidades do país também foram importantes no aumento dos pedidos de patente. “Os núcleos funcionam como um elo entre as instituições de ensino e os produtores”, afirma o diretor.

O pedido de uma patente custa R$ 235. No caso de micro e pequenos empresários, o valor cai para R$ 95. Este é apenas o primeiro passo. Depois, o requerimento é avaliado por examinadores de patentes do INPI, que verificam se a ideia é original e tem aplicação industrial. Entre o depósito inicial e a decisão do instituto, o tempo médio de espera é de cinco anos – em 2009, o prazo podia chegar a 11 anos. Até 2015, o objetivo é que o processo leve quatro anos.
(...)

INOVA MPE

Inova MPE – Dinheiro para Inovação Tecnológica

Onde está o dinheiro para as pequenas empresas que desenvolvem pesquisa? A ferramenta Inova MPE – Dinheiro para Inovação Tecnológica mostra o caminho das pedras. Ela é indicada para empresas de todos os portes que desenvolvam pesquisas.
A missão desta ferramenta é orientar o micro e pequeno empreendedor nos trâmites para captar recursos de agências governamentais que incentivam o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica.
De forma clara e bastante didática, a ferramenta apresenta e organiza as principais fontes de recursos para projetos de inovação no Brasil. Ela serve como um guia para o empreendedor na definição da alternativa mais adequada para cada projeto.

sábado, 4 de agosto de 2012

MONSTROS S/A

APREDENDO COM DESENHOS ANIMADOS

Assistindo a um desenho animado chamado Monstros S/A da Pixar, deparei-me com uma cena que chamou minha atenção, analisando o lado prático dos processos industriais.

Os monstros, que eram responsáveis por assustar criancinha para obter energia através de seus gritos, tinha que usar uma porta que os levam até o armário da referida criança, dai começa a organização. Cada monstro possuia sua criança específica e cada criança, que possuia um cadastro, estava correlatada a uma determinada porta que era acionada por um cartão magnético que retirava a porta de uma espécie de depósito e a trazia por uma esteira para um dispositivo para que fosse ativada. Tudo parece coisa para criança e de criança.

Mas olhando para o lado prático do processos os "monstros" tinham lá seu sistema organizacional estruturado, onde desta forma o sistema apresenta uma baixissima margem de falha, bem como uma alta precisão e agilidade nas informações quanto aos dados do processo, ou seja, um feedback eficaz sem contar na propria agilidade do processo reduzindo o tempo e automaticamente o custo.

Por: SOUSA, Julio Cesar - Consultor em Gestão de projetos e processos, Sobral - Ceará.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ACIDENTE DE TRABALHO

Cai número de acidentes de trabalho no País

O Brasil registrou em média 13 mil acidentes de trabalho a menos em relação ao primeiro semestre de 2011. De janeiro a junho deste ano, o Ministério da Previdência Social concedeu 164.567 mil benefícios acidentários, contra 177.787 concedidos no mesmo período do ano passado. No entanto, esse número pode ser ainda maior se considerar os casos não registrados pelo órgão.

Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) pede urgência na regulamentação profissional dos trabalhadores de frigoríficos, setor da Alimentação com maior índice de acidentes e doenças de trabalho. Há mais de um ano em discussão, patrões e empregados não chegam a um consenso na criação da Norma Regulamentadora (NR) mediada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Aproximadamente meio milhão de trabalhadores serão beneficiados com a regulamentação.

Mais uma vez sem acordo quanto às pausas para descanso, discutida na última quinta e sexta (dias 19 e 20 de julho), a bancada trabalhista promete reagir com a reivindicação de intervalos que atendam às necessidades de saúde dos trabalhadores na prevenção das Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), além dos desgastes psíquico e físico resultantes do ritmo acelerado de trabalho. O grupo volta a discutir o assunto com o governo no dia 11 de setembro. Caso não haja decisão, o texto final da NR ficará a cargo do MTE, que deve validar o documento elaborado durante o período de consulta pública.

O presidente da CNTA, Artur Bueno, explica que a elaboração da NR faz parte das negociações  com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), iniciada em setembro do ano passado após mobilização nacional contra a entidade patronal. Sem assento na Comissão Tripartite de Trabalho, a CNTA investe em assistência técnica à bancada dos trabalhadores. Entre outras reivindicações, a confederação também luta pela aprovação do piso nacional de R$ 1 mil, pela redução da jornada de trabalho e concessão de 10 minutos de descanso a cada 50 minutos trabalhados.

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Leia +_Fonte: http://www.sfiec.org.br/portalv2/sites/portaldafiec/home.php?st=inicio

ECONOMIA

Desaceleração da economia, não é bom, mas não é ruim

A economia está desacelerando nos últimos meses, conforme admite o próprio governo, que tem baixado várias medidas para impulsionar o crescimento. Até o fim do ano passado ainda havia uma expectativa de que o crescimento do País em 2012 superasse o índice de 2011, que, por sinal, foi bem mais modesto do que se esperava (2,7% contra os 7,5% de 2010).

Nesse cenário, é natural que muitas empresas revejam seus planos de investimentos e ajam com maior cautela até que a conjuntura melhore. Com o adiamento de novos projetos, organizações também protelam contratações que estavam previstas no planejamento para esse ano. Há casos, por exemplo, de empresas que postergaram a inauguração de novas unidades industriais para 2013 e até 2014, o que adia também a expansão de seu capital humano.

No entanto, muitos segmentos da economia já enfrentavam há muito a escassez de mão de obra qualificada, e essa demanda, felizmente, ainda não sofreu um golpe forte como seria de se esperar em épocas de queda nos investimentos. Algumas indústrias, principalmente aquelas que enfrentam maior concorrência internacional, já ensaiam demissões, mas o nível de desemprego no Brasil continua em patamares baixos.

Trata-se, certamente, de um paradoxo. Alguns especialistas admitem que a economia pode permanecer este ano em banho-maria, sem afetar profundamente a questão do emprego. A menos, é claro, que a China continue a reduzir o ritmo de crescimento e a situação da Europa se complique ainda mais, o que poderá agravar a desaceleração da economia brasileira.

Por incrível que possa parecer, há empresas que continuam contratando. Muitos setores continuarão crescendo, como o varejo, petróleo e gás, turismo, indústrias de eventos e entretenimento, apesar da redução do ritmo de investimentos, pois ainda sofrem com a falta de profissionais qualificados e executivos. Outros setores, beneficiados por redução de impostos, cresceram no primeiro semestre deste ano, como é caso dos fabricantes de linha branca e de móveis.

O segundo semestre ainda é uma incógnita. Geralmente, a economia tende a crescer mais nesse período. Além disso, alguns especialistas acreditam que as medidas anticíclicas tomadas pelo governo desde o início do ano comecem a produzir melhores efeitos nos próximos anos. A queda dos juros também poderá ajudar a aquecer as vendas.

Assim, o ritmo de contratações poderá ficar nos patamares atuais, numa visão mais otimista. Ou seja: em termos de oportunidades de emprego, 2012 provavelmente não será um ano muito bom, mas também não será nenhuma tragédia.

A imprensa tem noticiado que, devido à desaceleração da economia, o Brasil perdeu um pouco da confiança e do entusiasmo com que era visto no exterior. Mas isso não impede que o País ainda seja percebido como um mar de oportunidades para muitos profissionais e executivos estrangeiros. Afinal, o Brasil parece mesmo um paraíso diante de nações europeias que estão às voltas com altas taxas de desemprego e com a economia em frangalhos.

Marcelo Mariaca é presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.
 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

CONSTRUÇÃO CIVIL EM QUEDA (?!)

Economia desaquecida afeta setor da construção Civil


A desaceleração da economia afetou a indústria da construção, cujo nível de atividade caiu em junho, pelo segundo mês consecutivo, registrando 47,7 pontos sobre maio, informou a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quinta-feira, 26 de julho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação ao nível de atividade que costuma ocorrer nos meses de junho, o indicador foi de 45,3 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em dezembro de 2009. Os índices variam de 0 a 100. Valores superiores a 50 indicam atividade aquecida, e abaixo, atividade desaquecida. A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada entre os dias 2 e 13 últimos com 426 empresas, das quais 138 de pequeno porte, 186 médias e 102 grandes.

O desempenho negativo da indústria da construção em junho atingiu todos os setores – Construção de edifícios, Obras de infraestrutura e Serviços especializados, como assentamento de azulejos, por exemplo – e todos os portes de empresa – pequenas, médias e grandes. A pior performance no indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual, com 44,6 pontos em junho, foi do setor Serviços especializados. O setor Construção de edifícios registrou 45 pontos, contra 47,5 pontos em maio, enquanto para Obras de infraestrutura este índice atingiu 47,2 pontos, um pouco melhor do que no mês anterior, quando fora de 46,1 pontos, mas aquém da linha dos 50 pontos.


A pesquisa detectou queda também no número de empregados, cujo indicador situou-se em 47,8 pontos em relação a maio – abaixo, portanto, da linha divisória dos 50 pontos. A redução no emprego, que este ano só fora registrada em janeiro, foi mais intensa nas médias empresas, com 47 pontos, contra 48 pontos nas grandes e 48,4 pontos nas de pequeno porte.


Realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a Sondagem Indústria da Construção apontou queda, igualmente, na Utilização da Capacidade de Operação da Indústria da Construção (UCO), pelo segundo mês consecutivo. A UCO, variável que mede o percentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário e começou a ser calculada em janeiro, foi de 69% em junho, quando em maio atingira 71%.


Insatisfação - O economista da CNI Danilo Garcia assinala que, embora o setor da construção não seja afetado diretamente pela crise econômica internacional, por se restringir praticamente só ao mercado interno, foi atingido pelo desdobramento da crise nos demais setores da economia doméstica.


“Pela sua importância no estímulo à economia, na geração de emprego e renda e pela sua expressiva participação nos investimentos do país, é fundamental que a indústria da construção seja observada com atenção”, sugere a CNI na análise econômica da pesquisa.


Garcia não vê perspectivas da atividade da indústria da construção recuperar o fôlego neste segundo semestre. “Não há sinais de recuperação até o final do ano”, sentencia.


Pela primeira vez desde que a Sondagem Indústria da Construção foi iniciada, em dezembro de 2009, a situação financeira da empresa não foi bem avaliada, atingindo 48,8 pontos no segundo trimestre. Os empresários consultados pela pesquisa se declararam insatisfeitos também com a margem de lucro operacional no segundo trimestre, com o indicador atingindo 44,8 pontos. O acesso ao crédito continuou avaliado como difícil, com 46,7 pontos. Valores abaixo de 50 indicam insatisfação com o lucro, situação financeira e acesso ao crédito difícil.


Os efeitos do desaquecimento da economia na indústria da construção fizeram com que, entre os principais problemas listados pelas empresas do segmento nas pesquisas trimestrais, a questão da falta de demanda tenha crescido em relação ao primeiro trimestre, apontada por 23% das pequenas, 26,6% das médias e 21,6% das grandes empresas.

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PLANO BRASIL MAIOR

CNI diz que Plano Brasil Maior surtirá melhores efeitos na indústria


As medidas do Plano Brasil Maior, somadas à redução dos juros e à liberação de recursos para investimentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), devem ajudar a economia brasileira a se recuperar em 2013, na avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Em reunião do Fórum Nacional da Indústria, na última sexta-feira, 20.07, em São Paulo, disse não acreditar que as decisões do Plano Brasil Maior surtam efeito a ponto de recuperar a produção ainda este ano, mas sim no próximo.

“Não acreditamos em uma retomada no segundo semestre porque a indústria ainda está com estoques muito elevados, mas a tendência é que melhore. Para 2013,  prevemos um crescimento da economia em torno de 3% ou 4%. Todas essas medidas levam um tempo para surtir efeito, mas um bom resultado é que elas já estão aumentando o otimismo e revertendo a expectativa negativa dos empresários”, declarou Andrade, após a reunião do Fórum Nacional da Indústria, que congrega dirigentes de 44 associações nacionais setoriais e das federações de indústrias dos estados.


Novo pacote – O presidente da CNI anunciou que o empresariado da indústria espera novas medidas que ajudem a recuperar a competitividade do setor. Defendeu, entre elas, a redução do custo de energia elétrica, a extensão a mais setores da desoneração da folha de pagamentos, a dinamização dos investimentos em aeroportos e a concessão à iniciativa privada das administrações dos portos. “Estamos esperando para agosto um novo pacote de medidas. É preciso dar incentivos para a indústria crescer”, assinalou.


As propostas de ampliação do Plano Brasil Maior, discutidas na reunião do Fórum Nacional da Indústria, serão encaminhadas por Andrade ao governo na reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) marcada para o próximo dia 2 de agosto. O CNDI é o  organismo responsável pela gestão do Plano Brasil Maior.


O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, que participou da reunião do Fórum, defendeu a agilização das Parcerias Público Privadas, as PPPs como um dos mecanismos para melhorar a infraestrutura.  “Precisamos trabalhar as PPPs. Se não caminharmos para esse lado, vamos ter poucos investimentos em infraestrutura”, advertiu.


O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Base (Abdid), Paulo Godoy, reforçou a argumentação de Safady Simão. “O governo dá sinais de que vai liberar novas concessões para rodovias, ampliar as dos aeroportos, abrir para portos, e que vai desonerar a tarifa de energia elétrica. São medidas importantes para aumentar o poder de competição da  indústria”, concluiu Godoy.

INSS DO TRABALHADOR

Empresa será obrigada a informar sobre INSS a funcionário

As empresas serão obrigadas a informar aos trabalhadores, mensalmente, os valores recolhidos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre o total de sua remuneração.
A determinação está na lei 12.692, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no "Diário Oficial" da União de quarta-feira.
O governo ainda vai regulamentar o tipo de documento que terá essa informação.
Hoje o contracheque mostra o desconto referente à contribuição previdenciária, e não aquele que o empregador efetivamente recolheu. Portanto, não há como o trabalhador detectar se houve sonegação no recolhimento.
A nova lei ainda obriga o INSS a enviar aos segurados ou à empresa, sempre que for solicitado, o extrato relativo ao recolhimento das contribuições previdenciárias.
O Ministério da Previdência Social não soube informar de que forma o extrato do instituto será enviado nem como o pedido deverá ser feito.
Os trabalhadores já podem receber em casa, mediante solicitação à Caixa Econômica Federal, o extrato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O documento também pode ser obtido nos caixas eletrônicos, desde que se tenha o cartão do cidadão. 

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

NOVOS NEGÓCIOS

Funil de ideias para um novo negócio

Muitas pessoas pensam em abrir um negócio, mas não sabem como chegar a uma ideia inovadora, com potencial para dar origem a uma empresa de sucesso. Essa ferramenta é dedicada a esses potenciais empreendedores.

O funil de ideias para um novo negócio
propõe duas abordagens. A primeira parte da vivência do empreendedor: sua origem, família, nível de formação, experiência profissional etc. A outra parte da observação do mercado. Seria interessante copiar algo que já existe? É possível identificar insatisfações ou problemas enfrentados por algum grupo de pessoas ou empresas? Quais são as grandes tendências de mercado?

Formuladas as perguntas, o resultado deve ser uma lista bastante extensa. Tome nota de tudo na própria ferramenta. Ou em outra folha de papel, se não couber. Para reduzir a lista, descubra quais dessas ideias são compatíveis com o seu perfil. Por fim, é necessário fazer uma análise de mercado para cada uma.


Usando um desses dois trajetos, ou uma combinação de ambos, o futuro empreendedor chegará a boas ideias, prontas para ser transformadas em planos de negócios.

ANALISE DE SWOT

Muito conhecida entre executivos de grandes empresas, a Analise de SWOT, uma ferramenta clássica da área de Administração, ainda é pouco adotada por micro e pequenas empresas. Ela é muito útil, pois incentiva o empreendedor a analisar a empresa de uma forma simples, objetiva e propositiva.
 
A ferramenta é recomendada para aprofundar o conhecimento a respeito do negócio e para análise contextual. O empreendedor deve identificar seus pontos fortes (strengths) e fracos (weaknesses), as oportunidades (opportunities) e as ameaças (threats) ao seu negócio. Em geral, as forças e fraquezas estão dentro da empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças costumam ter origem externa.
 
A Análise SWOT também funciona como um guia para definir um plano de ações para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso da empresa.

ESTRATÉGIA COMPETITIVA

5 Forças de Porter

Você conhece bem os concorrentes do seu negócio? Sabe ao certo o que faz melhor do que eles e em que pontos eles se destacam? A ferramenta 5 Forças de Porter é um clássico da Administração e, com algumas adaptações, pode ser usada também por pequenas empresas. Sua função é analisar o ambiente competitivo em que está a empresa, para determinar como ela deve ser posicionar diante dos concorrentes. Com esta ferramenta, o empreendedor pode ter uma visão mais ampla sobre a concorrência em seu mercado e se atentar para possíveis espaços vazios para preencher.

O uso é simples e é fundamental refletir sobre cinco contextos que fazem parte do negócio, respondendo a perguntas. A primeira é “Como é a rivalidade entre os concorrentes?”. Com ela, deve-se pensar na concorrência direta (produtos semelhantes, mesmo público-alvo). A segunda é “Quais são os produtos e serviços substitutos?”. Nesta, o empreendedor deve pensar no que pode substituir seu produto e sobre o que o consumidor fazia para resolver o problema antes. A terceira pergunta é “Qual é o poder de barganha dos fornecedores?”. Você está nas mãos de poucos fornecedores? Eles podem impactar diretamente em seu negócio com aumento de preço e prazos? Podem passar a fornecer apenas para um concorrente?
 
A quarta questão é “Como evitar/atrapalhar a entrada de novos concorrentes?”. No começo pode ser difícil responder, mas de que forma é possível criar barreiras para evitar a entrada de concorrentes? Como manter sua exclusividade e evitar que copiem seu negócio? A última pergunta é “Qual é o poder de barganha dos clientes?”. Para respondê-la é preciso pensar sobre o peso de cada consumidor. Eles são poucos ou muitos?