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"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

quinta-feira, 26 de julho de 2012

CONSTRUÇÃO CIVIL EM QUEDA (?!)

Economia desaquecida afeta setor da construção Civil


A desaceleração da economia afetou a indústria da construção, cujo nível de atividade caiu em junho, pelo segundo mês consecutivo, registrando 47,7 pontos sobre maio, informou a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quinta-feira, 26 de julho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em relação ao nível de atividade que costuma ocorrer nos meses de junho, o indicador foi de 45,3 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em dezembro de 2009. Os índices variam de 0 a 100. Valores superiores a 50 indicam atividade aquecida, e abaixo, atividade desaquecida. A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada entre os dias 2 e 13 últimos com 426 empresas, das quais 138 de pequeno porte, 186 médias e 102 grandes.

O desempenho negativo da indústria da construção em junho atingiu todos os setores – Construção de edifícios, Obras de infraestrutura e Serviços especializados, como assentamento de azulejos, por exemplo – e todos os portes de empresa – pequenas, médias e grandes. A pior performance no indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual, com 44,6 pontos em junho, foi do setor Serviços especializados. O setor Construção de edifícios registrou 45 pontos, contra 47,5 pontos em maio, enquanto para Obras de infraestrutura este índice atingiu 47,2 pontos, um pouco melhor do que no mês anterior, quando fora de 46,1 pontos, mas aquém da linha dos 50 pontos.


A pesquisa detectou queda também no número de empregados, cujo indicador situou-se em 47,8 pontos em relação a maio – abaixo, portanto, da linha divisória dos 50 pontos. A redução no emprego, que este ano só fora registrada em janeiro, foi mais intensa nas médias empresas, com 47 pontos, contra 48 pontos nas grandes e 48,4 pontos nas de pequeno porte.


Realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a Sondagem Indústria da Construção apontou queda, igualmente, na Utilização da Capacidade de Operação da Indústria da Construção (UCO), pelo segundo mês consecutivo. A UCO, variável que mede o percentual utilizado no mês do volume de recursos, mão de obra e maquinário e começou a ser calculada em janeiro, foi de 69% em junho, quando em maio atingira 71%.


Insatisfação - O economista da CNI Danilo Garcia assinala que, embora o setor da construção não seja afetado diretamente pela crise econômica internacional, por se restringir praticamente só ao mercado interno, foi atingido pelo desdobramento da crise nos demais setores da economia doméstica.


“Pela sua importância no estímulo à economia, na geração de emprego e renda e pela sua expressiva participação nos investimentos do país, é fundamental que a indústria da construção seja observada com atenção”, sugere a CNI na análise econômica da pesquisa.


Garcia não vê perspectivas da atividade da indústria da construção recuperar o fôlego neste segundo semestre. “Não há sinais de recuperação até o final do ano”, sentencia.


Pela primeira vez desde que a Sondagem Indústria da Construção foi iniciada, em dezembro de 2009, a situação financeira da empresa não foi bem avaliada, atingindo 48,8 pontos no segundo trimestre. Os empresários consultados pela pesquisa se declararam insatisfeitos também com a margem de lucro operacional no segundo trimestre, com o indicador atingindo 44,8 pontos. O acesso ao crédito continuou avaliado como difícil, com 46,7 pontos. Valores abaixo de 50 indicam insatisfação com o lucro, situação financeira e acesso ao crédito difícil.


Os efeitos do desaquecimento da economia na indústria da construção fizeram com que, entre os principais problemas listados pelas empresas do segmento nas pesquisas trimestrais, a questão da falta de demanda tenha crescido em relação ao primeiro trimestre, apontada por 23% das pequenas, 26,6% das médias e 21,6% das grandes empresas.

(...)

PLANO BRASIL MAIOR

CNI diz que Plano Brasil Maior surtirá melhores efeitos na indústria


As medidas do Plano Brasil Maior, somadas à redução dos juros e à liberação de recursos para investimentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), devem ajudar a economia brasileira a se recuperar em 2013, na avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Em reunião do Fórum Nacional da Indústria, na última sexta-feira, 20.07, em São Paulo, disse não acreditar que as decisões do Plano Brasil Maior surtam efeito a ponto de recuperar a produção ainda este ano, mas sim no próximo.

“Não acreditamos em uma retomada no segundo semestre porque a indústria ainda está com estoques muito elevados, mas a tendência é que melhore. Para 2013,  prevemos um crescimento da economia em torno de 3% ou 4%. Todas essas medidas levam um tempo para surtir efeito, mas um bom resultado é que elas já estão aumentando o otimismo e revertendo a expectativa negativa dos empresários”, declarou Andrade, após a reunião do Fórum Nacional da Indústria, que congrega dirigentes de 44 associações nacionais setoriais e das federações de indústrias dos estados.


Novo pacote – O presidente da CNI anunciou que o empresariado da indústria espera novas medidas que ajudem a recuperar a competitividade do setor. Defendeu, entre elas, a redução do custo de energia elétrica, a extensão a mais setores da desoneração da folha de pagamentos, a dinamização dos investimentos em aeroportos e a concessão à iniciativa privada das administrações dos portos. “Estamos esperando para agosto um novo pacote de medidas. É preciso dar incentivos para a indústria crescer”, assinalou.


As propostas de ampliação do Plano Brasil Maior, discutidas na reunião do Fórum Nacional da Indústria, serão encaminhadas por Andrade ao governo na reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) marcada para o próximo dia 2 de agosto. O CNDI é o  organismo responsável pela gestão do Plano Brasil Maior.


O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, que participou da reunião do Fórum, defendeu a agilização das Parcerias Público Privadas, as PPPs como um dos mecanismos para melhorar a infraestrutura.  “Precisamos trabalhar as PPPs. Se não caminharmos para esse lado, vamos ter poucos investimentos em infraestrutura”, advertiu.


O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Base (Abdid), Paulo Godoy, reforçou a argumentação de Safady Simão. “O governo dá sinais de que vai liberar novas concessões para rodovias, ampliar as dos aeroportos, abrir para portos, e que vai desonerar a tarifa de energia elétrica. São medidas importantes para aumentar o poder de competição da  indústria”, concluiu Godoy.

INSS DO TRABALHADOR

Empresa será obrigada a informar sobre INSS a funcionário

As empresas serão obrigadas a informar aos trabalhadores, mensalmente, os valores recolhidos ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre o total de sua remuneração.
A determinação está na lei 12.692, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no "Diário Oficial" da União de quarta-feira.
O governo ainda vai regulamentar o tipo de documento que terá essa informação.
Hoje o contracheque mostra o desconto referente à contribuição previdenciária, e não aquele que o empregador efetivamente recolheu. Portanto, não há como o trabalhador detectar se houve sonegação no recolhimento.
A nova lei ainda obriga o INSS a enviar aos segurados ou à empresa, sempre que for solicitado, o extrato relativo ao recolhimento das contribuições previdenciárias.
O Ministério da Previdência Social não soube informar de que forma o extrato do instituto será enviado nem como o pedido deverá ser feito.
Os trabalhadores já podem receber em casa, mediante solicitação à Caixa Econômica Federal, o extrato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O documento também pode ser obtido nos caixas eletrônicos, desde que se tenha o cartão do cidadão. 

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

NOVOS NEGÓCIOS

Funil de ideias para um novo negócio

Muitas pessoas pensam em abrir um negócio, mas não sabem como chegar a uma ideia inovadora, com potencial para dar origem a uma empresa de sucesso. Essa ferramenta é dedicada a esses potenciais empreendedores.

O funil de ideias para um novo negócio
propõe duas abordagens. A primeira parte da vivência do empreendedor: sua origem, família, nível de formação, experiência profissional etc. A outra parte da observação do mercado. Seria interessante copiar algo que já existe? É possível identificar insatisfações ou problemas enfrentados por algum grupo de pessoas ou empresas? Quais são as grandes tendências de mercado?

Formuladas as perguntas, o resultado deve ser uma lista bastante extensa. Tome nota de tudo na própria ferramenta. Ou em outra folha de papel, se não couber. Para reduzir a lista, descubra quais dessas ideias são compatíveis com o seu perfil. Por fim, é necessário fazer uma análise de mercado para cada uma.


Usando um desses dois trajetos, ou uma combinação de ambos, o futuro empreendedor chegará a boas ideias, prontas para ser transformadas em planos de negócios.

ANALISE DE SWOT

Muito conhecida entre executivos de grandes empresas, a Analise de SWOT, uma ferramenta clássica da área de Administração, ainda é pouco adotada por micro e pequenas empresas. Ela é muito útil, pois incentiva o empreendedor a analisar a empresa de uma forma simples, objetiva e propositiva.
 
A ferramenta é recomendada para aprofundar o conhecimento a respeito do negócio e para análise contextual. O empreendedor deve identificar seus pontos fortes (strengths) e fracos (weaknesses), as oportunidades (opportunities) e as ameaças (threats) ao seu negócio. Em geral, as forças e fraquezas estão dentro da empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças costumam ter origem externa.
 
A Análise SWOT também funciona como um guia para definir um plano de ações para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso da empresa.

ESTRATÉGIA COMPETITIVA

5 Forças de Porter

Você conhece bem os concorrentes do seu negócio? Sabe ao certo o que faz melhor do que eles e em que pontos eles se destacam? A ferramenta 5 Forças de Porter é um clássico da Administração e, com algumas adaptações, pode ser usada também por pequenas empresas. Sua função é analisar o ambiente competitivo em que está a empresa, para determinar como ela deve ser posicionar diante dos concorrentes. Com esta ferramenta, o empreendedor pode ter uma visão mais ampla sobre a concorrência em seu mercado e se atentar para possíveis espaços vazios para preencher.

O uso é simples e é fundamental refletir sobre cinco contextos que fazem parte do negócio, respondendo a perguntas. A primeira é “Como é a rivalidade entre os concorrentes?”. Com ela, deve-se pensar na concorrência direta (produtos semelhantes, mesmo público-alvo). A segunda é “Quais são os produtos e serviços substitutos?”. Nesta, o empreendedor deve pensar no que pode substituir seu produto e sobre o que o consumidor fazia para resolver o problema antes. A terceira pergunta é “Qual é o poder de barganha dos fornecedores?”. Você está nas mãos de poucos fornecedores? Eles podem impactar diretamente em seu negócio com aumento de preço e prazos? Podem passar a fornecer apenas para um concorrente?
 
A quarta questão é “Como evitar/atrapalhar a entrada de novos concorrentes?”. No começo pode ser difícil responder, mas de que forma é possível criar barreiras para evitar a entrada de concorrentes? Como manter sua exclusividade e evitar que copiem seu negócio? A última pergunta é “Qual é o poder de barganha dos clientes?”. Para respondê-la é preciso pensar sobre o peso de cada consumidor. Eles são poucos ou muitos?

terça-feira, 24 de julho de 2012

EMPREENDIMENTO PARA SOBRAL

 ESTA CHEGANDO MAIS UM EMPREENDIMENTO EM SOBRAL!!!


AGUARDEM!!!

INDUSTRIA BRASILEIRA

As perspectivas para a indústria brasileira

"A importância dos produtos industrializados nas exportações totais brasileiras tem diminuído"

Para se fazer qualquer prognóstico sobre as perspectivas de qualquer sistema econômico, muitas variáveis devem ser analisadas. Algumas muito importantes, até. Listando essas variáveis, pode-se nominar: (a) O desenrolar da crise mundial; (b) As medidas de política econômica adotadas pelo governo de nível superior e seus possíveis impactos sobre a economia; (c) O comportamento dos entes econômicos locais; (d) As potencialidades do sistema econômico “auscultado”.
Dessa forma, como se pode ver, são muitas as dificuldades para se prognosticar o futuro em economia.
No caso da economia industrial brasileira, esta é ainda muito centrada em microindústrias e em indústrias chamadas tradicionais. De fato, em 2010, as microempresas industriais, em um montante de 140.303 estabelecimentos, representavam 83,63% de todo o parque fabril brasileiro. Por outro lado, também naquele ano, a indústria de transformação respondia por 65,55% do número de estabelecimentos industriais do País, e era responsável por 71,64% de todo o emprego industrial. Esses dois fenômenos determinarão, dadas as condições internacionais, como a indústria brasileira se comportará no segundo semestre.
Tendo em vista o problema internacional, poder-se-ia imaginar que o setor externo seria uma forte condicionante para o crescimento do setor industrial. Entretanto, até o momento, isso não tem ocorrido. De fato, apesar de a crise ter se instalado em setembro de 2008, desde 2007, essas exportações apresentam comportamento ascendente, haja vista que em 2007 a indústria brasileira exportou US$ 105,7 bilhões; em 2008, US$ 119,7 bilhões; em 2009, US$ 87,8 bilhões; em 2010, US$ 107,8 bilhões; e, em 2011, US$ 128,5 bilhões. O que se verifica é que a importância dos produtos industrializados nas exportações totais brasileiras tem diminuído desde aquele ano, quando esses produtos representavam 65,82% das exportações totais, e agora (até abril de 2012) estejam registrando um percentual de apenas 51,24%. Esses percentuais, desde 2007, têm apresentado comportamento declinante. Talvez tal fenômeno tenha determinado cunharem o Brasil como exportador de commodities.
Assim, no campo internacional, só nos resta esperar que a crise não se aprofunde.
No campo interno, é importante que o governo continue a adotar as políticas voltadas para o crescimento industrial, mas, em termos mais gerais, com a baixa da taxa de juros e o controle da taxa cambial.
Entretanto, é fundamental que o governo e os industriais se deem as mãos para a implantação de uma real política industrial no País.
Se isso ocorrer, as possibilidades de a indústria nacional voltar a crescer serão bastante plausíveis. Caso contrário, estaremos caminhando para uma efetiva desindustrialização.
 
Pedro Jorge Ramos Vianna e Coordenador da Unidade de Economia e Estatística do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará

SUSTENTABILIDADE NA ENGENHARIA

A sustentabilidade da engenharia brasileira

Quando o assunto é inovação tecnológica no automóvel, a primeira pergunta que surge é sobre a origem do projeto. Em geral a ideia reinante é a de que novidades são sempre criadas lá fora.
A boa notícia é que, atualmente, já é possível afirmar que, na indústria automobilística, algumas matrizes reconhecem que a engenharia de suas filiais é capaz de desempenhar um papel mais relevante no contexto global.
Os fatos mostram que, sempre que desafiadas, as nossas operações locais responderam com equipes de engenharia de alto gabarito, formadas por profissionais especializados para atender a um mercado crescente e ávido por novidades.
Para ficar no exemplo clássico, a história do desenvolvimento do motor bicombustível para o automóvel foi escrita pela engenharia local desde que o País se engajou no projeto de expansão do uso veicular do etanol. Consagrada pelo mercado, praticamente a totalidade dos veículos produzidos aqui usa essa motorização.
Dito assim pode parecer simples, mas trata-se de um processo longo e minucioso, de inúmeras fases e elevados investimentos. No caso aqui citado, começamos com o suporte ao desenvolvimento de fornecedores, adaptação às condições locais e, na fase seguinte, intercâmbio de pessoal técnico, até chegarmos aos centros locais de desenvolvimento tecnológico de engenharia, hoje integrados globalmente e em condições de liderar projetos mundiais.
Competências à parte, a pergunta que fica é: - Poderá essa atividade local se sustentar no médio e longo prazo? As políticas atuais para o setor automotivo brasileiro serão suficientes para a promoção da competitividade da nossa engenharia?
Para debater sobre a competitividade da engenharia brasileira no cenário mundial e sobre os entraves à sua sustentabilidade, e detalhar os cases de sucesso no desenvolvimento local de tecnologia, o painel Veículos Leves do Congresso SAE BRASIL convidou lideranças da indústria brasileira, dia 2 de outubro, em São Paulo.
Para a comunidade da engenharia, a reflexão sobre todas essas questões é algo urgente e necessário.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

FRAÇÃO IDEAL (Calculando!!!)

Muitas são as dúvidas, e com razão, a respeito deste assunto, por isso daremos um exemplo bem simplório sobre o mesmo, para que possa servir de "norte" para algumas dúvidas sobre o calculo de fração ideal.

Imaginemos uma gleba de 30,00m x 30,00m onde será instalado um pequeno condomínio com 4 residencias unifamiliares, todas terreas, sendo 3 com 130,00m² cada e 1 com 150,00m² de área construída. Vejamos a fração ideal!

Área do terreno: 30,00 x 30,00 = 900,00m²
Área construida (residencia):
3 x 130,00 = 390,00m²
1 x 150,00 = 150,00m²
Área Total Construida = 540,00m²

As supra citadas residências possuem suas ÁREAS PRIVATIVAS, aqui denominadas ÁREA  1 com 130,00m² e ÁREA 2 com 150,00m². A ÁREA COMUM pode ser assim dimensionada: 900,00m² (terreno) menos 540,00m² (área construída total), logo teremos (900,00 - 540,00 = 360,00m²). Sendo que, desta área comum, cada residência, componente do condomínio, possui uma fração do total, ou seja, 360,00 / 4 = 90,00m². Assim sendo a fração ideal referente a cada residência, pode ser determinada da seguinte maneira:

Fração Ideal
Área 1: [(130,00 + 90,00)/900]x100 = 24,44%
Área 2: [(150,00 + 90,00)/900]x100 = 26,67%
Assim sendo, cada residência (para este caso) de 130,00m², de área privativa, possui sua fração ideal de 24,44% e a com 150,00m² de área, possui uma fração ideal de 26,67%.

IMÓVEIS (Algumas definições úteis)

Área Coberta – Medida da superfície da projeção, em plano horizontal, de qualquer coberta da edificação, nela incluída superfícies das projeções de paredes, pilares, marquises, beirais e demais componentes das fachadas.
Área Comum – Medida da superfície constituída dos locais destinados a estacionamento em qualquer pavimento, lazer, pilotis, rampas de acesso, elevadores, circulações e depósitos comunitários, apartamento de zelador, depósito de lixo, casa de gás, guarita e subsolo quando destinado a estacionamento.
Área Construída – Totalidade das áreas de piso cobertas de todas as edificações principais e complementares, inclusive áreas comuns.
Área Total da Edificação – Soma das áreas de piso de todos os pavimentos de uma edificação. 
Área Útil – Superfície utilizável de área construída de uma edificação, excluídas as partes correspondentes às paredes, pilares e jardineiras.
Fração Ideal –  Quota percentual que se atribui a cada unidade de um empreendimento imobiliário, que corresponde ao coeficiente do direito ao respectivo condômino sobre o terreno e o conjunto arquitetônico. A fração ideal é expressa sob forma decimal ou ordinária.
Habitação Multifamiliar – Edificação projetada para habitação permanente de mais de uma família.
Habitação Unifamiliar
– Edificação projetada para habitação permanente de uma família. 
Índice de Aproveitamento – Quociente entre a área parcial de todos os pavimentos do edifício e a área total do terreno. 
Taxa de Ocupação – Relação percentual entre a área de projeção de uma edificação no plano horizontal e a área desse terreno, não sendo computados os elementos componentes das fachadas, tais como pérgulas, jardineiras, marquises e beirais.
Taxa de Permeabilidade – Relação entre a parte do lote ou gleba que permite a infiltração de água, permanecendo totalmente livre de qualquer edificação, e a área total do mesmo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

UM POUCO SOBRE MASP E FMEA


MASP (Metodologia de Analise e Solução de Problemas)

Embora sejam decorrentes do mesmo conceito (PDCA), as etapas e passos do MASP encontrados na literatura podem ter pequenas diferenças. Algumas etapas podem ser apresentadas juntas, outras separadas, de acordo com a visão do autor mas, em geral, a estruturação é a mesma. A estrutura de oito etapas apresentada abaixo é a mais conhecida e mais utilizada em grupos de melhoria e em Círculos de Controle da Qualidade - CCQs:
  1. Identificação do problema: Definir claramente o problema e reconhecer sua importância.
  2. Observação: Investigar as características específicas do problema com uma visão ampla e sob vários pontos de vista.
  3. Análise: Descobrir as causas fundamentais.
  4. Plano de ação: Conceber um plano para bloquear as causas fundamentais.
  5. Ação: Bloquear as causas fundamentais.
  6. Verificação: Verificar se o bloqueio foi efetivo.
  7. Padronização: Prevenir contra o reaparecimento do problema.
  8. Conclusão: Recapitular todo o processo de solução do problema para trabalho futuro.
A existência desses passos é o que caracteriza o MASP e o distingue de outros métodos menos estruturados de solução de problemas, como as Ações Corretivas, muito comumente usadas em organizações certificadas ISO 9001. Hosotani (1992) também descreve um método estruturado, com 28 passos distribuídos nas oito etapas. No Brasil, foi o método de Kume (1992) que mais teve aceitação, tornado popular por Campos (2004), cujas etapas e passos são descritos a seguir.

 FMEA (Metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha)

É uma ferramenta que busca, em princípio, evitar, por meio da análise das falhas potenciais e propostas de ações de melhoria, que ocorram falhas no projeto do produto ou do processo. Este é o objetivo básico desta ferramenta e, portanto, pode-se dizer que se está, com sua utilização, diminuindo as chances do produto ou processo falhar durante sua operação, ou seja, estamos buscando aumentar a confiabilidade, que é a  probabilidade de falha do produto/processo. 
Esta dimensão da qualidade, a  confiabilidade, tem se tornado cada vez mais importante para os consumidores, pois, a  falha de um produto, mesmo que prontamente reparada pelo serviço de assistência técnica e totalmente coberta por termos de garantia, causa, no mínimo, uma insatisfação ao consumidor ao privá-lo do uso do produto por determinado tempo. Além disso, cada vez  mais são lançados produtos em que determinados tipos de falhas podem ter consequências drásticas para o consumidor, tais como aviões e equipamentos hospitalares nos quais o mal funcionamento pode significar até mesmo um risco de vida ao usuário. Apesar de ter sido desenvolvida com um enfoque no projeto de novos produtos e processos, a metodologia FMEA, pela sua grande utilidade, passou a ser aplicada de diversas maneiras. Assim, ela atualmente é utilizada para diminuir as falhas de produtos e processos existentes e para diminuir a probabilidade de falha em processos administrativos. Tem sido empregada também em aplicações específicas tais como análises de fontes de risco em engenharia de segurança e na indústria de alimentos.

SUCESSO É CONSEQUÊNCIA

As gerações se sucedem, mas os pais continuam tentando influenciar as decisões dos filhos em relação à carreira que abraçarão. Há os casos clássicos de pais que pretendem que o filho siga seus passos ou abrace a profissão que eles gostariam de exercer e que, por um motivo ou outro, tiveram de abdicar. Quantas mães desejariam, por exemplo, que suas filhas se tornassem modelos, bailarinas e atrizes como uma forma de compensar suas próprias frustrações?

Os pais, sem dúvida, querem que os filhos tenham sucesso. E isso muitas vezes significa que, na visão deles, os filhos devem optar pelas chamadas profissões "nobres" ou tradicionais, como medicina, engenharia ou Direito, por exemplo. Esse antigo e pobre conceito continua, infelizmente, a alimentar as cabeças de jovens que buscam o mercado de trabalho. Mas é uma grande balela. Há inúmeros advogados, médicos e engenheiros (profissões que têm fama de serem bem remuneradas) desempregados ou ganhando pouco em várias funções. Não há garantia de sucesso pela escolha da profissão. Aliás, a vida não oferece nenhuma garantia. E é isso que a torna tão sedutora, tão interessante.

O sucesso profissional não é um simples alvo de chegada. Sucesso é decorrência de várias conquistas e de toda uma trajetória de vida estruturada em valores como determinação, integridade, talento, persistência, iniciativa, ousadia e amor. Sim, é mais do que imprescindível ter amor pelo próprio ofício, pela própria história. Quem só persegue o sucesso e o dinheiro por perseguir não os alcança, e se consegue um dia esbarrar neles, logo os perde, porque não há verdade nessa conquista.

O sucesso não é para ser perseguido e, sim, vivenciado - como consequência de uma série de ações. Ações que envolvem trabalho, dedicação, comprometimento, foco, perseverança, sonho. As pessoas bem-sucedidas que eu conheço têm sonhos e vão em busca deles - e dessa empreitada surge naturalmente o sucesso profissional e financeiro. Pautar a vida pelo dinheiro, seja no momento de escolher uma profissão, seja na hora de decidir sobre um negócio ou um emprego, é um grande equívoco.

O que pode levar ao sucesso? O envolvimento e a paixão pelo que se faz, competência e mente aberta para o novo. Uma pessoa verdadeiramente envolvida com seu trabalho, que enxerga nele um sentido, até uma missão, que sente satisfação nessa labuta diária, acaba sendo, naturalmente, muito boa no que faz. E essa excelência leva ao sucesso.

Em geral, esse tipo de pessoa entrega bem mais do que promete. E é o profissional que não fica no "feijão com arroz". Ele produz algo surpreendente e muito especial com os ingredientes que tem à mão. Encanta pela dedicação, pela entrega e pelo comprometimento. Essa postura, ao longo dos anos e de toda uma vida, traz credibilidade, reconhecimento das pessoas, boa reputação, enfim, sucesso e dinheiro. E essa energia positiva realimenta a pessoa em um processo contínuo e evolutivo.

A pessoa que ama o que faz vira um farol luminoso, uma referência na vida de outros.

Marcelo Mariaca é presidente do Conselho de Sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.

PROJETOS BASICOS

Projeto básico, a chave do sucesso

Desenvolvimento da engenharia básica é fundamental para estimular o conteúdo local e a exportação de equipamentos e serviços pelas empresas brasileiras

Não há dúvida de que a engenharia brasileira atingiu um nível de excelência na elaboração de projetos executivos, cada vez mais detalhados, completos e precisos em suas especificações. E essa conquista deve ser comemorada. Paradoxalmente, nosso desafio agora se localiza na engenharia básica, aquela que define os parâmetros gerais de um empreendimento. Os projetos básicos têm um papel estratégico para a escolha das tecnologias e fabricantes dos equipamentos a serem aplicados na futura montagem ou construção da obra. Funcionam como "cunhas" para a entrada de fornecedores no mercado externo e são ferramentas muito eficientes para estimular a exportação de produtos e serviços.

Todo grande empreendimento industrial, seja uma refinaria, uma planta de fertilizantes ou de processamento de minério, começa na escolha ou na aquisição de uma determinada tecnologia, que constitui um pacote de processos a serem aplicados na sua implantação. A partir dessa definição inicia-se a fase da engenharia básica. É nesta etapa que a equipe de projeto busca atender as especificidades do mercado e realiza o dimensionamento da unidade industrial a ser construída, bem como das obras de infraestrutura necessárias para a sua implantação. Também nessa fase são especificados os equipamentos-chave para o empreendimento, bem como os parceiros de fabricação e os serviços a serem contratados.

Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Alemanha, Noruega, entre outros, prezam pelo desenvolvimento da engenharia básica no próprio país, pois a veem como um instrumento para fomentar suas indústrias locais de bens de capital e a cadeia de serviços. E mesmo quando não há conhecimento disponível e é necessário contratar a engenharia fora do país, o trabalho é feito preferencialmente sob a liderança de uma empresa local, para que a transferência de conhecimento possa ser efetiva.

No caso das empresas brasileiras, o domínio do projeto básico é fundamental para estimular o chamado conteúdo nacional em empreendimentos industriais e de infraestrutura, além de desenvolver o conhecimento e a competitividade, de forma a possibilitar a atuação de empresas de engenharia e fabricantes brasileiros em outros países. A exportação de serviços de foi comum no passado, mas devido à quase ausência de investimentos no país por mais de duas décadas, equipes foram desmobilizadas e o conhecimento ficou estagnado.

Hoje a engenharia nacional tem atuado de maneira competente em detalhamento de projetos industriais e de infraestrutura. Mas é preciso ir além, buscando a excelência em projetos básicos, bem como prepararando as empresas para atuar em outros mercados. É justamente por isso que a ABEMI tem como prioridade aumentar a competitividade da engenharia industrial brasileira, com uma atuação voltada à formação de recursos humanos e à melhoria dos processos produtivos nas etapas de construção, montagem, comissionamento e produção de componentes. Esperamos que o governo brasileiro também faça sua parte, reduzindo a carga tributária e os custos da logística, itens fundamentais para o aumento na exportação de serviços e bens do país para novos mercados.

Antonio Müller, presidente da ABEMI - Associação Brasileira de Engenharia Industrial

segunda-feira, 9 de julho de 2012

PRÊMIO FINEP DE INOVAÇÃO 2012

Abertas as inscrições para o prêmio FINEP de Inovação

A FINEP - Agência Brasileira da Inovação - tem a satisfação de comunicar que no dia 16 de abril de 2012 foi lançada a 15ª edição do Prêmio Finep de Inovação, contemplando empresas, instituições e inventores inovadores que desenvolvam soluções em forma de produtos, processos, metodologias e/ou serviços novos ou significativamente modificados. O Prêmio FINEP é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no País. Desde 1998, já premiou mais de 500 empresas, instituições e pessoas físicas, sendo responsável pela projeção dos contemplados não apenas no Brasil como no exterior.

Em 2012, o Prêmio Finep traz uma série de mudanças. A principal delas é que a premiação será feita em dinheiro: serão disponibilizados de R$ 100 mil a R$ 600 mil para os primeiros colocados regionais e nacionais de cada categoria, totalizando cerca de R$ 9 milhões. Outra novidade da edição 2012 é que o Prêmio passa a contar com mais duas categorias direcionadas a empresas: Tecnologia Assistiva e Inovação Sustentável. A primeira contempla produtos e processos que promovam a autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida. Já a Inovação Sustentável  reconhece iniciativas onde a sustentabilidade tenha sido integrada ao sistema de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, pelo viés financeiro, social  e ambiental.

As inscrições serão realizadas eletronicamente, de 16 de abril a 16 de agosto de 2012.  Mais informações no site http://premio.finep.gov.br/

PARCERIA: SENAI e MMA

SENAI e MMA fazem parceria pela sustentabilidade

Produzir e consumir com sustentabilidade estão na ordem do dia para a indústria brasileira, que encontra no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/CE) o suporte necessário para adequar processos e produtos às demandas de um mercado cada dia mais consciente das questões socioambientais.
Em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a instituição realizou na última quinta-feira (28/6), na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), o workshop Rede SENAI de Meio Ambiente – Região Nordeste, que debateu soluções ambientais tecnológicas para a sustentabilidade no setor produtivo.

(...)

"Nesses workshops, temos a oportunidade de levar o plano de produção e consumo consciente para todo o setor industrial e também à comunidade em geral. Nossa intenção é buscar o alinhamento de ações, divulgar o plano e todo o processo de consultoria e atendimento da Rede SENAI, incentivando nossas indústrias a produzirem de forma consciente", disse Júlio Augusto.

Ele informou que outro aspecto trabalhado no Ministério e em outros agentes será voltado à produção sustentável, tendo como base a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo o analista, nesse contexto, está prevista a assinatura de um acordo no segundo semestre deste ano. "Estamos alinhando para assinar em agosto um acordo com o MMA voltado à capacitação, ao desenvolvimento de parcerias tecnológicas e à participação em comitês de análise de ciclo de vida e custo de produtos, dentre outras ações", antecipou.

(...)

Fernanda Daltro, gerente de produção e consumo sustentáveis do MMA, informou que o ministério está fechando em nível nacional parcerias com entidades representantes dos arquitetos e engenheiros para dotar de capacitação profissionais da área com foco em incentivar as construções sustentáveis e a destinação adequada dos resíduos sólidos.

Cibelle Borges, gerente do Núcleo de Responsabilidade Social do Serviço Social da Indústria (SESI/CE), defende a formação de consórcios setoriais e/ou territoriais para incentivar a produção e o consumo conscientes. Ela citou, como exemplo, o modelo de consórcio territorial que vem sendo desenvolvido pelo SESI na Barra do Ceará. "Montamos um consórcio territorial envolvendo Cemec, Iracema Industrial, Resibras e Recamonde. Essas empresas têm diferentes portes e atuações, em comum apenas o território", explica. Para Cybelle, a iniciativa busca envolver do presidente ao porteiro das empresas, consolidando o consumo consciente no DNA da empresa.

Durval Junior, doutor do ITA que também palestrou no evento, questionou o conceito de sustentabilidade: "O produto é sustentável se vai fazer bem para a sociedade, causando impacto menor no meio ambiente e custo menor para o consumidor".
 

sábado, 7 de julho de 2012

ARMADURA COMPLEMENTAR OU ADICIONAL


A armadura complementar (ou ADICIONAL), é aquela colocada na sapata da vigota treliçada afim de complementar a área da armadura requerida pelo calculo estrutural. 

A bitola do aço utilizado para esse fim, é definido segundo cargas solicitadas a laje, bem como dimensões de seus respectivos vãos, sendo essa bitola determinada pelo calculista estrutural.


Esta armadura é colocada pelo fabrincante de lajes, dentro da sapata da vigota, no momento  da produção, ou mesmo pelo empreiteiro da obra (in loco) sobre a sapata da vigota. No segundo caso, deve - se atentar para que a mesma não exceda o limite da LN (linha neutra) - OBS: essa técnica deve ser trabalhada com bastante atenção e rigor técnico - Em ambos os casos, a fabricação e montagem, desse tipo de laje, e a tecnica a se utilizar, devem ser acompanhada e orientada por profissionais habilitados.

GATO POR LEBRE NAS TRELIÇAS (COMENTÁRIO)

Uma de nossas postagem, uma das mais acessadas, Gato por Lebre tem trazido a nosso contato alguns questionamentos sobre o nosso posicionamento de forma "parcial" a respeito do assunto em questão. Vamos aos fatos.

Aos caros leitores, primeiro de tudo, obrigado por estar acompanhando nosso blog.

Não é que nos posicionemos em prol de A ou B, mas sim pela segurança das estruturas de concreto (no caso em questão: Lajes treliçadas), que, como podem ver na postagem, existem Normas Técnicas de engenharia que são aplicadas as mesmas, principalmente, para dar segurança as estruturas. O que trata a postagem são fatos verídicos que acontecem cotidianamente em Sobral-Ce e muitas cidades da região norte do Ceará e creio que em muitas pelo Brasil afora. Pessoas comercializando o produto e desprezando as normas, ou melhor, "menosprezando", que é o que muito fazem. E nós como profissionais que atuamos na área, e conhecemos o grau de importância que isso tem dentro da construção civil, não podemos em momento nenhum "jogar isso ao vento" sem tomarmos um posicionamento, não parcial como cita Vsa. em prol do comércio A ou B, mas me prol da Normas Técnicas e da segurança do consumidor, que muitas vezes se deixa levar pelo preço baixo por não conhecer sobre o assunto.

Mais uma vez agradeço ao contato, esse tipo de debate é o que enaltece o conhecimento, e nos dar mais estimulos para continuarmos utilizando este meio para esse fim. Continue nos acompanhando e estaremos a disposição para quaisquer dúvidas.

Grato
À Coordenação Técnica da Cess

quarta-feira, 4 de julho de 2012

SOBRAL 239 ANOS

PARABÉNS!


239 ANOS DE MUITAS CONQUISTAS!!!

PREÇO DO IMOVEL PRONTO DESACELERA

Perda de fôlego ocorre em junho no índice em 12 meses pelo 10º mês, diz FipeZap

SÃO PAULO - O mercado de imóveis prontos, novos e usados, está aterrissando nas principais capitais do País, depois do boom registrado em 2010 e 2011. Pelo décimo mês consecutivo, em junho a variação do preço do m² acumulada em 12 meses perdeu força. No mês passado, as cotações médias tiveram alta de 18,4%, entre maio de 2011 e junho deste ano. É uma queda de 1,5 ponto porcentual em relação ao resultado de maio, aponta o Índice FipeZap.

A desaceleração também está retratada nos resultados deste ano. Entre janeiro e junho, o preço médio do m² subiu 7,4%, praticamente a metade da valorização observada em igual período de 2011 (14,6%). O indicador reúne informações dos preços do m² dos imóveis prontos, principalmente usados e também novos, exceto lançamentos, em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal. As informações são coletadas em anúncios na internet.
"Dificilmente teremos a euforia de preços de anos anteriores. A tendência de aumentos menores de preços deve continuar e o mercado deve ficar mais equilibrado", afirma o coordenador do indicador, o economista Eduardo Zylberstajn.
Entre os principais fatores apontados pelo economista para a perda de fôlego dos preços é a ausência de mudanças radicais nas regras de financiamento daqui para frente, como alongamento de prazos e a redução de taxas de juros, ocorridas nos últimos anos. Em 2006, exemplifica, a taxa de juros para a compra de imóveis era de 26% ao ano e o prazo médio de quatro anos. Hoje, os juros são 10% ao ano e o prazo médio está em 15 anos.
Além disso, o economista lembra que outro fator que tem ajudado a moderar a alta de preços é o aumento da oferta de imóveis. "Hoje está sendo colocado no mercado para venda um grande volume de produtos, lançados dois anos atrás, quando a conjuntura econômica era completamente diferente."

Roseli Hernandes, diretora da imobiliária Lello, com forte atuação na cidade de São Paulo, conta que a sua empresa realizou pela primeira vez uma espécie de liquidação de imóveis usados no mês passado. Os descontos variaram entre 10% e 30%. "Foram cerca de 600 imóveis com abatimentos colocados à venda." Ela observa que o esforço foi retirar as "gordurinhas" de preços na hora de negociar.

Depois que as construtoras revisaram para baixou as projeções e reduziram os lançamentos, Roseli diz que os preços dos imóveis usados ficaram menos agressivos. "O mercado colocou o pé no chão." É que normalmente, explica ela, a tendência é de o dono do imóvel usado balizar o preço pedido levando em conta a cotação do m² de algum lançamento na vizinhança.

FATURAMENTO DAS MICRO E PEQUENAS

Micro e pequenas empresas faturam 10,3% a mais em maio de 2012 

Pesquisa de Conjuntura, divulgada nesta quarta-feira, mostra crescimento do segmento nos últimos 12 meses

  Shutterstock
O faturamento real das micro e pequenas empresas (MPEs) apresentou um aumento de 10,3% em maio deste ano na comparação com o mesmo período de 2011. A informação faz parte da Pesquisa de Conjuntura divulgada nesta quarta-feira pelo Sebrae-SP.

Na contramão dos principais índices de produção industrial e perspectivas do setor para a economia brasileira, a pesquisa com as MPEs paulistas demonstrou grande otimismo. Com relação às expectativas para junho, 31% dos entrevistados projetavam aumento do faturamento de suas empresas – a maioria (54%) acredita que esse indicador se manterá estável.

Segundo Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP, as micro e pequenas empresas estão diretamente ligadas ao mercado interno brasileiro e têm uma grande dependência do consumidor final. “Apenas 14%, em média, do faturamento das MPEs vem de grandes e médias empresas ou do governo. O percentual de exportação nas vendas também ainda é baixo”, diz. Essa condição acaba gerando uma situação mais favorável para o desempenho dos negócios, protegida da crise internacional e das oscilações da economia.

Para Caetano, a evolução favorável do emprego e da renda na economia também contribuiu para o resultado das MPEs no período. De acordo com o superintendente, houve avanço da massa salarial e queda nos índices de desemprego no período. 

INAUGURADO SENAI/SESI SOBRAL



Foi inaugurado terça-feira (03/07/2012) a unidade SESI/SENAI da cidade de Sobral. 
Sobral está de parabéns pela aquisição de um equipamento de extrema importância para o desenvolvimento do setor industrial da região norte e noroeste do Ceará, que trarão uma maior demanda de capacitação para o setor industrial.

Fonte imagem: http://sobralemrevista.blogspot.com.br/

terça-feira, 3 de julho de 2012

PRODUÇÃO NA INDUSTRIA

Produção industrial recua 4,3% e tem nona queda consecutiva, diz IBGE

A produção da indústria brasileira teve queda de 4,3% em maio ante mesmo mês do ano anterior. Trata-se do nono resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro de 2009, quando a retração foi de 7,6%.
Na comparação com abril, o recuo foi de 0,9% na série livre de influências sazonais, a terceira queda mensal seguida. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira.
No ano, a redução acumulada é de 3,4%, e nos últimos 12 meses, o resultado verificado é de queda de 1,8%, segundo o IBGE. 
De acordo com o levantamento, a produção recuou em 14 dos 27 ramos investigados no mês. Os principais impactos negativos foram observados nos setores de veículos (-4,5%) e de alimentos (-3,4%).
Outras contribuições negativas vieram do setor de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-10,9%), metalurgia básica (-2,4%), celulose e papel (-3%) e calçados e artigos de couro (-5,3%).
O setor produtor de bens de consumo duráveis puxou a queda, seguido por bens de capitais. Uma das explicações pode estar ligado à restrição do crédito e o comprometimento da renda das famílias brasileiras.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1114269-producao-industrial-recua-43-e-tem-nona-queda-consecutiva-diz-ibge.shtml

domingo, 1 de julho de 2012

INVENÇÃO x INOVAÇÃO

Participando de uma palestra, da REDENIT, acontecida na UVA - Universidade Estadual Vale do Acarau, em Sobral - Ceará, proferida pelo professor Luis Eduardo (UECE) e pela professora Kercia (UECE), tivemos a oportunidade de conhecer o livro "Prospecção, Proteção & Transparencia de Tecnologia: Um manual de Propriedade intelectual". Do citado manual gostaria de citar duas definições que podemos julgar de extrema importância suas definições distintas.

"Invenção: é toda criação que objetiva oferecer uma solução a um problema tecnico existente (SOUZA NETO, 1998). A invenção é resultado da combinação de descobertas, pesquisas científicas e desenvolvimento tecnologico que proporcionam novidades e aprimoramentos em processos e produtos.[...]".

"Inovação: é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou relações externas (Manual de Oslo, 2006)."  

INOVAÇÃO...

Acontecerá nos dias 4 e 5 de julho, em Fortaleza-Ceará, o VIII Seminário sobre Inovação (INOVA CEARA 2012 - Seminário de Gestão da Inovação), as inscrições podem ser feitas pelo site www.fiec.org.br/portalv2/sites/fiec-onlinev2/home.php?st=exi - 24k. Participem!

E aproveintando o informe acima, fica aqui uma provocação: O que é inovação para você?

Segundo AURELIO, "Inovar significa tornar novo; renovar; introduzir novidade em..". Mas muitas organizações e pessoas só associam a palavra inovação a tecnologias (robótica), ideias totalmente novas e originais. Se realmente nos aprofundarmos deste assunto iremos bem além do novo que pensamos. Idéias originais dentro dos antigos, ou seja, agregando valor ao que já esta aí, modificando algo, de forma a suprir a necessidade requisitada, dinamizar processos visando sustentabilidade, usar a criatividade para melhorar algo e dimunuir impactos de qualquer especie também poderá se transforma em algo inovador.
O que a inovação requer dentre outros, como fator principal, é de criatividade, mas uma criatividade que gere frutos, ou seja, que não fique somente no cérebro de quem a tem, mas que seja compartilhada com todos.