.

"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

sábado, 25 de agosto de 2012

PAREDES SOBRE LAJES PRÉ-FABRICADA(S)


É possível construir paredes sobre lajes pré-fabricadas do tipo volterrana. Mas antes de deve -se atentar para algumas considerações importantes a respeito dos procedimentos a serem executado de modo tecnicamente seguro. Mas desde já saibam que paredes sobre lajes pré-fabricadas tipo volterrana é bem mais limitada que outras, tal como a laje treliçada. Inicialmente procure uma pessoa habilitada para este tipo de atividade, ele irá orientá-lo para os procedimentos, através de um projeto estrutural, pois existem fatores que devem ser considerados para a segurança da estrutura, tais com:
> dimensão e carga(s) da(s) parede(s);
> mesa de compressão;
> armadura complementar;
> vão teórico;
> dentre outros tópicos...
Por isso, fica a sugestão para que não tentem executar este(s) procedimento(s), nem deixe executá-lo, somente por conhecimento empiríco, sem o mínimo fundamento (embasamento) do conhecimento técnico científico para a situação.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O fator educação de qualidade, é parte vital do item desenvolvimento, para qualquer país, todo país desenvolvido possui uma educação de base que torna seus cidadãos aptos para uma formação superior, quer seja licenciatura, bacharelado ou tecnológico, desde que gerem bons frutos para sua nação, pelo menos é assim que se espera. 

O ensino superior apoiado sobre seu tripé, ENSINO - PESQUISA - EXTENSÃO, é o que proporciona novas "tecnologias". Mas nós, ainda, temos quanto a estes itens falhas a serem sanadas, principamente quanto ao item PESQUISA. E por falar em pesquisa, chego ao objetivo, fazer questionamentos: POR QUE NO BRASIL AS PESQUISAS DE DOUTORADO, FEITAS (Leia-se: TRABALHADAS) NO MEIO ACADEMICO, FICAM NO MEIO ACADEMICO, ou seja, NÃO SAEM PARA O USUFLUO DA SOCIDADE?

Grifo meu: Acredito que haja uma certa DESVALORIZAÇÃO e FALTA DE INVESTIMENTO que poderiam levar estas pesquisas para o deleite de uma comunidade que necessite de ações. AÇÕES - esta e uma palavra que tornaria tudo diferente. Aqui faço outra provocação, MAS DA PARTE DE QUEM DEPENDEM ESTAS AÇÕES? 

Por: SOUSA, Julio Cesar - Professor e Consultor da Cess

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

EMPREENDIMENTO EM SOBRAL

RESIDENCIAL ROYAL PARK

INICIARAM - SE AS ATIVIDADES DA OBRA DO RESIDENCIAL ROYAL PARK, ESTE É MAIS UM EMPREENDIMENTO DA CCN CONSTRUÇÕES CONSTRUÇÕES CIVIS, E NÓS DA CESS CONSULTORIA E GESTÃO NOS SENTIMOS FELIZES DE ESTARMOS JUNTOS, MAIS UMA VEZ, NESTA IMPORTANTE OBRA PARA SOBRAL.

VENDAS: 
 

IMPOSTOS


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SUSTENTABILIDADE!! COISA DE GENTE PEQUENA

Pequenas empresas investem em sustentabilidade

Em Minas Gerais, pequenas empresas investem em sustentabilidade e ganham destaque no mercado de meio ambiente. Com ações e práticas ecológicas, uma imobiliária e uma gráfica de Belo Horizonte comprovam que apostar na economia verde traz ótimos resultados.
O empresário mineiro Odilon de Lima abriu uma imobiliária em Belo Horizonte. Com mais de 40 anos de experiência na área, ele investiu cerca de R$ 120 mil na reforma do prédio e na compra de equipamentos. Hoje, a empresa tem 500 clientes e o faturamento médio gira em torno de R$ 60 mil por mês. Com o negócio em expansão, o empresário investiu R$ 100 mil na preservação ambiental de uma fazenda em Itabirito, perto de Belo Horizonte.
“Essa paixão que eu tenho pelos pássaros, pela água, pelas árvores, vem da minha infância. Meu pai era um pequeno fazendeiro e eu praticamente passei as minhas férias todas nessa pequena fazenda que era de propriedade dele e lá eu aprendi esses valores”, revela.
A fazenda tem 300 hectares, 120 deles são de área preservada de Mata Atlântica. Os clientes da imobiliária são convidados a conhecer o local e ajudar nas práticas sustentáveis.
A fazenda tem um hotel para cavalos e uma criação de peixes. Além disso, 23 barragens armazenam 30 mil litros de água cada uma. Como reconhecimento pelas ações realizadas na fazenda, o empresário recebeu do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) o prêmio "Práticas Sustentáveis.”
“Cabe ao Sebrae escolher aquelas práticas que são vencedoras e, a partir daí, o Sebrae dá visibilidade no sentido de mostrar para outras micro e pequenas empresas que é possível, sim, você ganhar dinheiro e ao mesmo tempo ser sustentável”, diz Anízio Dutra Vianna, do Sebrae em Belo Horizonte.
 

TECNICA 5S

Organização e disciplina com o 5S

Sua empresa está precisando de organização e métodos para manter tudo em ordem? A técnica japonesa 5S é muito popular no mundo todo e está ligada à gestão da qualidade. Seu uso pode estabelecer uma disciplina de organização no escritório.

Indicada para empresas de todos os tamanhos, esta ferramenta reúne os conceitos da técnica de forma clara e serve para o empreendedor desenvolver uma prática constante voltada para a ordem do espaço de trabalho.

Os 5S da técnica, reunidos do japonês Seiri, Seiton, Seisô, Seiketsu e Shitsuke, significam classificar, organizar, limpar, padronizar e manter. Além do uso no escritório, há quem empregue os ensinamentos também na vida pessoal, como uma filosofia de organização.

GERENCIAMENTO AGIL DE PROJETOS

MÉTODO DE PROCESSOS AGEIS...

O nome dessa filosofia de administração já é atrativo para qualquer empreendedor que tenha dificuldade em fazer as coisas fluírem dentro da sua empresa: “Gerenciamento Ágil de Projetos”. Nascida da cabeça de engenheiros do Vale do Silício no final da década de 1990 e começo dos anos 2000, essa escola ganhou um marco definitivo com o Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software, de 2001, que pode ser lido em português neste link: http://agilemanifesto.org/iso/ptbr/.
“As metodologias ágeis têm como origem um manifesto criado por um grupo de engenheiros que atuavam no Vale do Silício, nos EUA, e também no Canadá, em grandes empresas como a IBM e a Microsoft”, conta Anderson Nielson, diretor de  peopleware na  Chaordic, uma empresa de softwares que tem sede em Florianópolis e adota o método. Segundo Nielson, esse grupo buscou referências na indústria metal-mecânica, principalmente no modelo de Lean Manufacturing (ou Manufatura Enxuta) criado pela fabricante japonesa e carros Toyota.
O objetivo era encontrar uma forma mais humanizada de trabalho, que concedesse mais voz aos profissionais que desenvolviam os softwares e também para o cliente final, que realmente vai usar o produto a ser desenvolvido, diz Nielson. “O objetivo é eliminar o desperdício, que é  entendido como qualquer coisa que não agregue valor ao que está sendo produzido, como reuniões em excesso ou documentação demais”, explica.
Para o diretor, uma das grandes vantagens é a transparência no fluxo de informação e a rapidez no feedback, já que todo o desenvolvimento do processo é compartilhado pelo time que trabalha no projeto.
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terça-feira, 14 de agosto de 2012

SUSTENTABILIDADE!!!

A sustentabilidade da engenharia brasileira

Quando o assunto é inovação tecnológica no automóvel, a primeira pergunta que surge é sobre a origem do projeto. Em geral a ideia reinante é a de que novidades são sempre criadas lá fora.

A boa notícia é que, atualmente, já é possível afirmar que, na indústria automobilística, algumas matrizes reconhecem que a engenharia de suas filiais é capaz de desempenhar um papel mais relevante no contexto global.

Os fatos mostram que, sempre que desafiadas, as nossas operações locais responderam com equipes de engenharia de alto gabarito, formadas por profissionais especializados para atender a um mercado crescente e ávido por novidades.

Para ficar no exemplo clássico, a história do desenvolvimento do motor bicombustível para o automóvel foi escrita pela engenharia local desde que o País se engajou no projeto de expansão do uso veicular do etanol. Consagrada pelo mercado, praticamente a totalidade dos veículos produzidos aqui usa essa motorização.

Dito assim pode parecer simples, mas trata-se de um processo longo e minucioso, de inúmeras fases e elevados investimentos. No caso aqui citado, começamos com o suporte ao desenvolvimento de fornecedores, adaptação às condições locais e, na fase seguinte, intercâmbio de pessoal técnico, até chegarmos aos centros locais de desenvolvimento tecnológico de engenharia, hoje integrados globalmente e em condições de liderar projetos mundiais.

Competências à parte, a pergunta que fica é: - Poderá essa atividade local se sustentar no médio e longo prazo? As políticas atuais para o setor automotivo brasileiro serão suficientes para a promoção da competitividade da nossa engenharia?

Para debater sobre a competitividade da engenharia brasileira no cenário mundial e sobre os entraves à sua sustentabilidade, e detalhar os cases de sucesso no desenvolvimento local de tecnologia, o painel Veículos Leves do Congresso SAE BRASIL convidou lideranças da indústria brasileira, dia 2 de outubro, em São Paulo.

Para a comunidade da engenharia, a reflexão sobre todas essas questões é algo urgente e necessário.

Jomar Napoleão é diretor do comitê Veículos Leves do Congresso Sae Brasil

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

RESIDENCIAL ROYAL PARK

Recebemos e agradecemos...

Coquetel de lançamento do Residencial Royal Park, empreendimento que tem a frente a Construtora e Incorporadora CCN Construções Civis, representada pelo Engº Fernando Ibiapina.O lançamento acontecerá no Buffet Dona Flor no dia 09/08/2012.
 

Nós da CESS estamos felizes em participar com algo para realização de mais um empreendimento para a Sobral.

domingo, 5 de agosto de 2012

PEDIDO DE PATENTES

Cresce o número de pedidos de patentes de MPE

Dados de 2011 indicam alta de 13,5% e 20,2%, respectivamente, em comparação ao ano anterior

O número de pedidos de patente requeridos por MPE segue crescendo ano a ano, de acordo com estudo do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Em 2011, houve 327 pedidos feitos por microempresas, 39 mais do que no ano anterior – um aumento de 13,54%. Já as empresas de pequeno porte fizeram 149 pedidos no ano passado, 25 a mais do que em 2010, registrando um crescimento de 20,16%.

Quando comparados a resultados anteriores, o crescimento é mais evidente. Em relação a 2006, quando microempresas fizeram 199 pedidos de patente, o crescimento foi de 64,3%. Os dados mais antigos das pequenas empresas são de 2009, quando foram realizados 82 pedidos – em comparação a essa data, a alta foi de 81,7%.
No entanto, os números de micro e pequenas empresas são modestos quando comparados aos pedidos de pessoas físicas e pessoas jurídicas: em 2011, essas categorias fizeram 5.335 e 22.080 requerimentos, respectivamente.

Patentes são títulos de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de utilidade. Quem tiver a patente sobre uma determinada novidade será o detentor dos direitos sobre essa criação por um prazo que vai de 15 a 20 anos. Segundo Júlio César Moreira, diretor de patentes do INPI, o aumento se justifica pelo esforço do instituto em disseminar a importância dos direitos de propriedade no Brasil. “A inovação era gerada nas universidade, mas não alcançava as indústrias”, diz. O surgimento dos núcleos de inovação tecnológica (NITs) em várias universidades do país também foram importantes no aumento dos pedidos de patente. “Os núcleos funcionam como um elo entre as instituições de ensino e os produtores”, afirma o diretor.

O pedido de uma patente custa R$ 235. No caso de micro e pequenos empresários, o valor cai para R$ 95. Este é apenas o primeiro passo. Depois, o requerimento é avaliado por examinadores de patentes do INPI, que verificam se a ideia é original e tem aplicação industrial. Entre o depósito inicial e a decisão do instituto, o tempo médio de espera é de cinco anos – em 2009, o prazo podia chegar a 11 anos. Até 2015, o objetivo é que o processo leve quatro anos.
(...)

INOVA MPE

Inova MPE – Dinheiro para Inovação Tecnológica

Onde está o dinheiro para as pequenas empresas que desenvolvem pesquisa? A ferramenta Inova MPE – Dinheiro para Inovação Tecnológica mostra o caminho das pedras. Ela é indicada para empresas de todos os portes que desenvolvam pesquisas.
A missão desta ferramenta é orientar o micro e pequeno empreendedor nos trâmites para captar recursos de agências governamentais que incentivam o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica.
De forma clara e bastante didática, a ferramenta apresenta e organiza as principais fontes de recursos para projetos de inovação no Brasil. Ela serve como um guia para o empreendedor na definição da alternativa mais adequada para cada projeto.

sábado, 4 de agosto de 2012

MONSTROS S/A

APREDENDO COM DESENHOS ANIMADOS

Assistindo a um desenho animado chamado Monstros S/A da Pixar, deparei-me com uma cena que chamou minha atenção, analisando o lado prático dos processos industriais.

Os monstros, que eram responsáveis por assustar criancinha para obter energia através de seus gritos, tinha que usar uma porta que os levam até o armário da referida criança, dai começa a organização. Cada monstro possuia sua criança específica e cada criança, que possuia um cadastro, estava correlatada a uma determinada porta que era acionada por um cartão magnético que retirava a porta de uma espécie de depósito e a trazia por uma esteira para um dispositivo para que fosse ativada. Tudo parece coisa para criança e de criança.

Mas olhando para o lado prático do processos os "monstros" tinham lá seu sistema organizacional estruturado, onde desta forma o sistema apresenta uma baixissima margem de falha, bem como uma alta precisão e agilidade nas informações quanto aos dados do processo, ou seja, um feedback eficaz sem contar na propria agilidade do processo reduzindo o tempo e automaticamente o custo.

Por: SOUSA, Julio Cesar - Consultor em Gestão de projetos e processos, Sobral - Ceará.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

ACIDENTE DE TRABALHO

Cai número de acidentes de trabalho no País

O Brasil registrou em média 13 mil acidentes de trabalho a menos em relação ao primeiro semestre de 2011. De janeiro a junho deste ano, o Ministério da Previdência Social concedeu 164.567 mil benefícios acidentários, contra 177.787 concedidos no mesmo período do ano passado. No entanto, esse número pode ser ainda maior se considerar os casos não registrados pelo órgão.

Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) pede urgência na regulamentação profissional dos trabalhadores de frigoríficos, setor da Alimentação com maior índice de acidentes e doenças de trabalho. Há mais de um ano em discussão, patrões e empregados não chegam a um consenso na criação da Norma Regulamentadora (NR) mediada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Aproximadamente meio milhão de trabalhadores serão beneficiados com a regulamentação.

Mais uma vez sem acordo quanto às pausas para descanso, discutida na última quinta e sexta (dias 19 e 20 de julho), a bancada trabalhista promete reagir com a reivindicação de intervalos que atendam às necessidades de saúde dos trabalhadores na prevenção das Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), além dos desgastes psíquico e físico resultantes do ritmo acelerado de trabalho. O grupo volta a discutir o assunto com o governo no dia 11 de setembro. Caso não haja decisão, o texto final da NR ficará a cargo do MTE, que deve validar o documento elaborado durante o período de consulta pública.

O presidente da CNTA, Artur Bueno, explica que a elaboração da NR faz parte das negociações  com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), iniciada em setembro do ano passado após mobilização nacional contra a entidade patronal. Sem assento na Comissão Tripartite de Trabalho, a CNTA investe em assistência técnica à bancada dos trabalhadores. Entre outras reivindicações, a confederação também luta pela aprovação do piso nacional de R$ 1 mil, pela redução da jornada de trabalho e concessão de 10 minutos de descanso a cada 50 minutos trabalhados.

(...)

Leia +_Fonte: http://www.sfiec.org.br/portalv2/sites/portaldafiec/home.php?st=inicio

ECONOMIA

Desaceleração da economia, não é bom, mas não é ruim

A economia está desacelerando nos últimos meses, conforme admite o próprio governo, que tem baixado várias medidas para impulsionar o crescimento. Até o fim do ano passado ainda havia uma expectativa de que o crescimento do País em 2012 superasse o índice de 2011, que, por sinal, foi bem mais modesto do que se esperava (2,7% contra os 7,5% de 2010).

Nesse cenário, é natural que muitas empresas revejam seus planos de investimentos e ajam com maior cautela até que a conjuntura melhore. Com o adiamento de novos projetos, organizações também protelam contratações que estavam previstas no planejamento para esse ano. Há casos, por exemplo, de empresas que postergaram a inauguração de novas unidades industriais para 2013 e até 2014, o que adia também a expansão de seu capital humano.

No entanto, muitos segmentos da economia já enfrentavam há muito a escassez de mão de obra qualificada, e essa demanda, felizmente, ainda não sofreu um golpe forte como seria de se esperar em épocas de queda nos investimentos. Algumas indústrias, principalmente aquelas que enfrentam maior concorrência internacional, já ensaiam demissões, mas o nível de desemprego no Brasil continua em patamares baixos.

Trata-se, certamente, de um paradoxo. Alguns especialistas admitem que a economia pode permanecer este ano em banho-maria, sem afetar profundamente a questão do emprego. A menos, é claro, que a China continue a reduzir o ritmo de crescimento e a situação da Europa se complique ainda mais, o que poderá agravar a desaceleração da economia brasileira.

Por incrível que possa parecer, há empresas que continuam contratando. Muitos setores continuarão crescendo, como o varejo, petróleo e gás, turismo, indústrias de eventos e entretenimento, apesar da redução do ritmo de investimentos, pois ainda sofrem com a falta de profissionais qualificados e executivos. Outros setores, beneficiados por redução de impostos, cresceram no primeiro semestre deste ano, como é caso dos fabricantes de linha branca e de móveis.

O segundo semestre ainda é uma incógnita. Geralmente, a economia tende a crescer mais nesse período. Além disso, alguns especialistas acreditam que as medidas anticíclicas tomadas pelo governo desde o início do ano comecem a produzir melhores efeitos nos próximos anos. A queda dos juros também poderá ajudar a aquecer as vendas.

Assim, o ritmo de contratações poderá ficar nos patamares atuais, numa visão mais otimista. Ou seja: em termos de oportunidades de emprego, 2012 provavelmente não será um ano muito bom, mas também não será nenhuma tragédia.

A imprensa tem noticiado que, devido à desaceleração da economia, o Brasil perdeu um pouco da confiança e do entusiasmo com que era visto no exterior. Mas isso não impede que o País ainda seja percebido como um mar de oportunidades para muitos profissionais e executivos estrangeiros. Afinal, o Brasil parece mesmo um paraíso diante de nações europeias que estão às voltas com altas taxas de desemprego e com a economia em frangalhos.

Marcelo Mariaca é presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School.