Cai número de acidentes de trabalho no País
O
Brasil registrou em média 13 mil acidentes de trabalho a menos em relação ao
primeiro semestre de 2011. De janeiro a junho deste ano, o Ministério da
Previdência Social concedeu 164.567 mil benefícios acidentários, contra 177.787
concedidos no mesmo período do ano passado. No entanto, esse número pode ser
ainda maior se considerar os casos não registrados pelo órgão.
Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de
Alimentação e Afins (CNTA) pede urgência na regulamentação profissional dos
trabalhadores de frigoríficos, setor da Alimentação com maior índice de
acidentes e doenças de trabalho. Há mais de um ano em discussão, patrões e
empregados não chegam a um consenso na criação da Norma Regulamentadora (NR)
mediada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Aproximadamente meio milhão
de trabalhadores serão beneficiados com a regulamentação.
Mais uma vez sem acordo quanto às pausas para descanso, discutida na última quinta e sexta (dias 19 e 20 de julho), a bancada trabalhista promete reagir com a reivindicação de intervalos que atendam às necessidades de saúde dos trabalhadores na prevenção das Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), além dos desgastes psíquico e físico resultantes do ritmo acelerado de trabalho. O grupo volta a discutir o assunto com o governo no dia 11 de setembro. Caso não haja decisão, o texto final da NR ficará a cargo do MTE, que deve validar o documento elaborado durante o período de consulta pública.
O presidente da CNTA, Artur Bueno, explica que a elaboração da NR faz parte das negociações com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), iniciada em setembro do ano passado após mobilização nacional contra a entidade patronal. Sem assento na Comissão Tripartite de Trabalho, a CNTA investe em assistência técnica à bancada dos trabalhadores. Entre outras reivindicações, a confederação também luta pela aprovação do piso nacional de R$ 1 mil, pela redução da jornada de trabalho e concessão de 10 minutos de descanso a cada 50 minutos trabalhados.
Mais uma vez sem acordo quanto às pausas para descanso, discutida na última quinta e sexta (dias 19 e 20 de julho), a bancada trabalhista promete reagir com a reivindicação de intervalos que atendam às necessidades de saúde dos trabalhadores na prevenção das Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT), além dos desgastes psíquico e físico resultantes do ritmo acelerado de trabalho. O grupo volta a discutir o assunto com o governo no dia 11 de setembro. Caso não haja decisão, o texto final da NR ficará a cargo do MTE, que deve validar o documento elaborado durante o período de consulta pública.
O presidente da CNTA, Artur Bueno, explica que a elaboração da NR faz parte das negociações com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), iniciada em setembro do ano passado após mobilização nacional contra a entidade patronal. Sem assento na Comissão Tripartite de Trabalho, a CNTA investe em assistência técnica à bancada dos trabalhadores. Entre outras reivindicações, a confederação também luta pela aprovação do piso nacional de R$ 1 mil, pela redução da jornada de trabalho e concessão de 10 minutos de descanso a cada 50 minutos trabalhados.
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