.

"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

domingo, 30 de maio de 2010

DIFICULDADE NAS CONTRATAÇÕES

Diante da falta de qualificação em diversas áreas com vagas abertas, empresários estão capacitando seu pessoal

São Paulo Os empresários brasileiros estão com dificuldades na hora da contratação. O problema não é o número de candidatos, mas a incompatibilidade de talentos. Estudo da Manpower, empresa mundial de recursos humanos, mostra que 64% dos quase mil entrevistados apontaram falta de profissionais adequados para preenchimento das vagas disponíveis, o segundo maior índice entre os 36 países pesquisados.

Escassez

Em sua primeira participação no levantamento, o Brasil aparece apenas atrás do Japão, que lidera o ranking de escassez de talentos com 76%. O índice nacional é 33 pontos porcentuais acima da média dos países, de 31% - um ponto acima do resultado do ano passado.

Para o diretor comercial da Manpower no Brasil, Pedro Guimarães, o número reflete o período atual de recuperação da economia, quando as empresas exigem outras qualidades que agreguem valor à organização.

O professor de gestão de pessoas do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, Marcus Soares, afirma que o resultado da pesquisa é coerente com a história do País. "Nos últimos dez anos crescemos abruptamente, mas ao mesmo tempo não demos valor a formação escolar. Por isso, temos um grande contingente de desempregados, um grande número de empregos, mas não conseguimos preencher essas vagas", avalia.

Investindo em casa

De acordo com Soares, como as companhias não encontram profissionais qualificados no mercado, elas acabam por investir na formação e aprendizado dos seus próprios funcionários.

A pesquisa também indicou as profissões com maior incompatibilidade entre a qualificação disponível e o perfil procurado. O topo do ranking brasileiro é ocupado pelos técnicos em produção, operações, engenharia e manutenção, principalmente os de nível médio. Os trabalhadores de ofício manual, como eletricistas e carpinteiros, aparecem em segundo lugar. Também foram citados: operários, engenheiros, profissionais de TI, contadores e profissionais de finanças, por exemplo.

Preparo

O diretor da Manpower pontua que as habilidades técnicas de um funcionário e sua experiência de trabalho continuam importantes no cenário atual, mas valem menos para as empresas do que o potencial para desenvolver e aprender coisas novas. "A dica para os candidatos é que invistam em sua capacidade e motivação para o aprendizado, além da flexibilidade para lidar com diferentes tarefas. Dessa maneira, empresas podem escolher candidatos ´treináveis´, pessoas que, se não têm todas as habilidades exigidas para determinado cargo, têm maior facilidade de assimilá-las que outras", aconselha.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=793030

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A EDUCAÇÃO VEM EM SEXTO LUGAR

Jorge Gerdau quer mudar essa realidade ajudando o País a promover a educação para prioridade máxima.
Sonia Racy - O Estado de S.Paulo
Poucos colocam em dúvida a importância da educação para o Brasil. No entanto, o bonde não anda. O que acontece que não conseguimos avançar na velocidade que precisamos? Para falar sobre esse tema, a coluna convidou Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho do Movimento Todos pela Educação. A entidade colocou no ar, sábado, novo comercial da campanha Eu, Você, Todos Pela Educação, estrelado por Mariana Ximenes. Nele, a atriz fala sobre o pai e o incentivo que recebeu dele para ler desde que era pequena.

O MTE é um movimento composto por representantes da sociedade civil, educadores, organizações sociais, iniciativa privada e gestores públicos. Buscam conscientizar a sociedade do óbvio: sem educação, o Brasil jamais será verdadeiramente livre. O País registra avanços no que se refere à universalização do estudo. Entretanto, a qualidade da educação caiu proporcionalmente ao aumento da oferta.

Recentes dados do Ministério da Educação, publicados pelo Estado, provam ser insuficientes os esforços pró-educação. Dos beneficiários do Bolsa Família, que algum dia já se chamou Bolsa-Escola, 18% abandonam a escola. A pesquisa aponta que boa parte dessa perda se dá por falta de interesse. Ou seja, mesmo sabendo que serão cortados do programa do Governo Federal e que não mais receberão o benefício, permitem aos filhos que optem pela ignorância.

Gerdau, que recebeu a coluna em seu escritório paulista, pondera que, infelizmente, o tema da educação ainda não é tratado como um programa de gestão técnica. "Não se analisa claramente o cliente: a criança." Para ele, o Brasil precisa discutir o assunto-problema de forma fria. "Antigamente, tínhamos educação de elite em colégios públicos. A qualidade era muito boa. Quando a educação começou a ser massificada - dentro da filosofia correta de se universalizar o processo - começou também a queda da qualidade."

Depois de mais de duas horas de conversa com o presidente do conselho do Grupo Gerdau, grande responsável pelo crescimento e expansão da empresa, pode-se deduzir que há um longo caminho a percorrer. E que parte dessa estrada passa pela real identificação do problema. "Pelo ranking de prioridades destacadas pela população em pesquisas nacionais, a educação vem em sexto lugar. Precisamos mudar isso." Aqui vão os principais trechos da entrevista para a coluna.

Como o senhor se interessou pelo tema da educação?

Quando comecei a exigir índices de produtividade nas empresas sem sucesso. A cada pressão, meu pessoal me perguntava: "Eles só têm o terceiro ano primário. Como é que tu queres o mesmo patamar de produtividade de um operário japonês?". Aquilo me irritava. Então implantamos um processo de educação maciça no Grupo. O funcionário sai da escola e entra na capacitação profissional. O investimento é de, no mínimo, 70 até 100 horas para cada um. Hoje posso dizer que na Açominas, por exemplo, somente 0,6% de nossos empregados não têm grau escolar médio.

Mas educar não é uma função do Estado?

Não pagamos impostos para tanto? Eu diria que a gente paga imposto, sim. Mas quando se vive em um país em que a educação é a 6º prioridade, ou se trabalha nesse troço ou vamos viver o resto da vida sem condições competitivas mundiais. Como você acha que a Embraer disputa? Ela tem pessoas altamente capacitadas. Se deixar na mão do Estado, não chegamos a um resultado condizente. Essa questão tem um conceito mais amplo. Teoricamente, delegamos para o Estado. E o resultado é este que existe. Ou seja, é inaceitável.

domingo, 9 de maio de 2010

MALHA PARA REFORÇA LAJE???? O QUE É ISSO?!?!?!

Vem nos causando bastante preocupação o que certo profissionais vem pensando e fazendo com laje pré-fabricada de concreto, laje treliçada (para ser mais preciso). A mentalidade que vem percorrendo os canteiros de obra de Sobral é que compra-se laje para cargas acidentais equivalentes a 50 kgf/m² (o que denominam laje para forro) para colocar-se uma malha para reforça tal laje tornando-a para uma carga acidental de 200Kgf/m² (laje para piso). Isso esta se tornando moda no meio de investidores orientado por pedreiros que acreditam que a quantidade de ferro e o unico fator determinante para o trabalho de uma laje. Vale salientar que a mesa de compressão não exerce a funcão ao qual este ato esta tentando trabalhar.
Agindo desta forma, o construtor irá esta construindo uma semi-laje* maciça sobre uma pré-fabricada o que irá encarecer mais seus custos sem contar que estará compromentendo a segurança.
Pessoal vamos deixar de aplicar o velho ditado "não sou eu que vou morar!" e pensar na vida dos outros que habitarão aquilo que vocês constroem!

*(o termo semi-laje aqui utilizado é somente para ilustrar a situação, pois, não tem valor conotativo para o calculo - não neste aspecto)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

PARABÉNS É PARA QUEM MERECE E FAZ ACONTECER!!!


Estivemos hoje 05/04/2010, no Centro de Convenções de Sobral, participando de mais um encontro do Forum do Empreendedor, no qual foi tratado sobre a "Profissionalização na construção civil de Sobral". E quero aqui registrar meus parabéns a P.M.S. na pessoa da competente secretária Luiza Barreto, Raquel, Robson e toda sua equipe, não só pela visão, que estão demonstrando, mas pela iniciativa e vontade de fazer acontecer. Esse projeto vai demanda tempo e sacrificios mas se tiver o apoio dos principais envolvido no processo da construção ficará mais forte e podem esperar não ficará somente em Sobral não!
Mais uma vez parabéns e força!

terça-feira, 4 de maio de 2010

FORUM DO EMPREENDEDOR - Profissionalização na construção civil

Acontecerá nesta quarta dia 05 de maio, reunião extraordinaria do Forum do empreendedor de Sobral que irá tratar do assunto profissionalização na construção civil, direcionado para todos aqueles direta ou indiretamente ligados a setor.

terça-feira, 20 de abril de 2010

CISALHAMENTO EM LAJES TRELIÇADAS



Tensão de cisalhamento ou tensão tangencial ou ainda tensão de corte - é um tipo de tensão gerado por forças aplicadas em sentidos opostos porém em direções semelhantes no material analisado. Exemplo: a aplicação de forças paralelas mas em sentidos opostos.
Em laje pré-fabricada do tipo treliçada para residencias com arquiteturas simples essas forças, normalmente, apresentação de forma a considerar-se execeto quando se tem grandes cargas e/ou grandes vão para uma altura insuficiente.

Vamos explicar!

Quando temos um vão razoavelmente "grande" e dimensionarmos uma altura insuficiente para o vão automaticamente aparecerá uma tensão de cisalhamento atuando de forma consideravel sobre a laje. Para combatermos esta tensão de cisalhamento temos que dimensionar uma armadura para adicionamos a treliça (estribos), o que tornaria a laje onerosa, ou dimensionarmos uma peça treliçada com altura suficiente para aproveitarmos as sinuoides da propria peça, para isso teriamos que deixar o banzo superior da treliça na altura da mesa de compressão.
O descrito acima é apenas um pequeno resumo de uma solução para combate de cisalhamento em lajes treliçadas, é necessário se fazer um estudo da situação em que se encontrar a laje para determinar, realmente qual a melhor alternativa, isso deve ser feito por profissional especializado e com experiencia neste tipo de produto.
Qualquer duvida estamos a sua disposição, escreva-nos.

CÓDIGOS DE PRATICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Códigos de Práticas são documentos técnicos de referência nacional, porém não normativos, consensualizados entre os principais agentes envolvidos na cadeia produtiva, contribuindo para a consolidação e disseminação do conhecimento relativo a elementos e sistemas construtivos consagrados na construção civil. Caracterizam-se por recomendar as boas práticas para o processo de produção de edifícios, abrangendo aspectos técnicos desde projeto, execução, controle até uso e manutenção, bem como aspectos contratuais, de garantias e responsabilidades.
Essa atividade foi realizada pelo IPT em parceria com a Escola Politécnica da USP, no âmbito de um projeto de pesquisa denominado “Criação de mecanismos para avaliação e melhoria da qualidade e da racionalidade em empreendimentos habitacionais de interesse social”, financiado com recursos do Programa HABITARE da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos).
O projeto contemplou, além dos Códigos, o desenvolvimento de métodos e critérios para avaliação de empreendimentos habitacionais e o projeto para produção de unidades habitacionais de interesse social. Teve início em março de 2007 e término em fevereiro de 2010. A atividade específica sobre Códigos de Práticas teve sua apresentação final ao setor da construção civil no mês de novembro de 2009, na sede do SECOVI-SP, Sindicado da Habitação, São Paulo.

Objetivos
A atividade teve dois objetivos fundamentais:
Propor uma estrutura institucional e operacional para a elaboração de Códigos de Práticas destinado à produção de edifícios, no Brasil;
Propor a estrutura e o conteúdo necessário para os documentos gerados no âmbito de um Sistema Nacional de Códigos de Prática.
De forma a demonstrar a viabilidade das proposições, foi realizada uma aplicação piloto, por meio do desenvolvimento de um Código de Prática específico para o sistema construtivo “alvenaria de vedação de blocos cerâmicos”. Os trabalhos contaram com a participação de representantes do setor produtivo (fabricantes de blocos cerâmicos, construtores, incorporadores e projetistas), do setor financeiro, como a CAIXA, de agentes promotores da habitação, como a CDHU, de instituições de ensino e pesquisa, e de entidades de apoio, como o SENAI.
Veja na integra.

domingo, 18 de abril de 2010

FISCO ABOCANHA 34% DO LUCRO DAS EMPRESAS NO PAIS

Via de regra, 33% do faturamento das empresas chegam a ser direcionados ao pagamento de tributos. A partir do lucro, até 34%, por sua vez, vão para o governo na forma de impostos. Se forem adicionados aí os custos e as despesas para arcar com as obrigações fiscais, mais da metade do valor representa o montante destinado pelas companhias ao Fisco.

Segundo o consultor Reinaldo Mendes Jr, presidente da Easy-Way, especialista em soluções tributárias, no Brasil, existem 85 tipos de encargos tributários. "O grande desafio das empresas é vencer o alto custo tributário, ou seja, conviver com ele sem que inviabilize os negócios, o que geralmente acontece com companhias que não possuem essa visão", fala.

Custo dos tributos

Na sua avaliação, o custo elevado dos tributos não é gerado apenas pela alta carga tributária brasileira, mas sim pelo valor a ser computado nos processos de apuração e armazenamento das informações que devem permanecer disponíveis por, no mínimo, seis anos e meio. "Haja agenda tributária para lembrar dos encargos e da forma como eles devem ser recolhidos e apresentados. É por isso que é preciso planejar, desde já, toda a rotina de tributos que a empresa terá que pagar", afirma o especialista.

Mas toda essa organização e gestão de tributos, alerta o especialista, somente são possíveis quando a empresa se mantém atualizada em relação à forma de apuração, obrigações acessórias, entre outras contribuições existentes no País, que constantemente sofrem modificações pela legislação tributária.
[...]

Materia exibida no Diario do Nordeste (on line) em 18/04/2010, veja a reportagem na integra.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=770557

terça-feira, 13 de abril de 2010

LAYOUT EM CANTEIRO DE OBRA



O arranjo fisico se refere ao planejemento do espaço fisico a ser ocupado e representa a disposição de maquinas e equipamentos necessários a produção dos produtos/serviços da empresa. [...]. Assim as maquinas e equipamentos devem estar adequadamente dispostos e colocados fisicamente para facilitar o processo produtivo. [...]. O arranjo fisico é retratado por meio de layout (palavra inglesa que significa dispor, ordenar, esquematizar). (CHIAVENATO - 2005).
Em nossos canteiro de obra no que diz respeito ao layout comumente encontrado, deixa muito a desejar quanto ao melhor aproveitamento do espaço encontrado. Devemos ver que um canteiro de obra, ou qualquer que seja o setor produtivo, uma boa disposição de maquinas e/ou equipamentos irá proporcionar uma produção eficiente e eficaz. A produção terá um melhor aproveitamento de seus colaboradores quanto a execução das atividade do processos produtivo.
Para se conseguir uma boa equematização dentro do canteiro de obra, bastar para isso realizar um processo de planejamento antes da execução do projeto, lembramos que a construção civil nos propociona, até mais que os outros setores, um bom planejamento, pois quando partimos para o campo, já vamos munidos de como será o produto a ser confeccionado, ou seja, a edificação por exemplo. Mas tem que se criar o habito de planejar e gerará maior renda e menor desperdicio de produção.

Publicações - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano - PDDU

Link para o PDDU de Sobral, util para aqueles profissionais que utilizam desta ferramenta para o desenvolvimento e execução de seus projetos.

http://www.sobral.ce.gov.br/sec/splam/index.php

PENSEM NISSO...

"Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, e sim as que respondem melhor à mudança."

Charles Darwin (naturalista inglês - 1809-1892)


"Nem tudo o que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado."

James Baldwin

quarta-feira, 10 de março de 2010

QUALIDADE NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL



Ministramos no dia 01/03/2010, na empresa CERAMICA TORRES LTDA em Sobral - Ce, uma palestra sobre "Qualidade na produção", por ocasião de sua XX Semana da Qualidade. Acontecimento, este, que já virou tradição na mencionada empresa, da qual o conceito de qualidade incorporado pela empresa já vem lhe gerando bons resustados, isso em todo seu aspecto empresarial.
Na oportunidade foi trabalhado para os presentes (funcionarios da empresa) a importancia da participação dos colaboradores para formação da qualidade, da responsabilidade dos mesmo dentro dos processos produtivos e dos resultados positivos ou negativos, que qualquer ato tomado por cada um podem trazer, e o que esses mesmos atos podem gerar ao sistema, automaticamente, influenciando os resultados finais.
Esta ação e preocupação com a qualidade é o que destigues as organizações de destaque e que as colocam em foco como exemplo a ser seguido. Ter objetivos simples e claro faz com que os proprios colaboradores busquem por si sós melhorias continuas dentro do sistema produtivos da empresa.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EM SOBRAL-CE

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Aconteceu na terça feira 09/03/2010, no auditório da Prefeitura Municipal de Sobral, uma audiência pública cujo objetivo foi tratar dos temas de Alteração das Leis municipais que tratam do parcelamento de uso e ocupação do solo, do zoneamento, limite territorial urbano, áreas de proteção ambiental e recuperação de passivos ambientais do município de Sobral, Estado do Ceará.
Este é um assunto de máxima importância para o município, não somente por trata de um tema que envolve toda comunidade, mas também por mostrar para sociedade a aplicação da democracia. Esperamos que isso realmente caminhe e que não esbarre com o excesso de burocracia e ou a inflexibilidade do sistema de um determinado número de interessados.

Sobral hoje esta em pleno desenvolvimento, sócio - econômico, e não pode de forma nenhuma voltar a inércia (que outrora viveu), assim também como não pode descer, como que, em um plano inclinado (num angulo de 45º por exemplo) sem que controle-se a velocidade, pois o final do plano pode ser desastroso. E essa iniciativa da prefeitura de abrir o espaço para debate é louvável, bem como um sinal de algo planejado. Esperamos que as pessoas participantes destas audiência, compareção a estes encontros - com seus interesses particulares sim! - mais acima de tudo apresentem-se com interesse coletivos (pensado no bem de todos), pois assim sendo, ganha a pessoa (individuo), a sociedade e automaticamente o município.
Parabenizamos a PMS e esperamos que a sociedade participe e engrandeça os planos de melhoria para o municipio.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

UMA MESA E DUAS CADEIRAS

REPORTAGENS
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/

Empresa começa com uma mesa e duas cadeiras e hoje fatura R$ 1,2 milhão

Eduardo Neaime e Lazáro Contreras contam como conseguiram montar um grupo com seis empreendimentos
Simone Coelho

Construir uma empresa de sucesso não depende apenas de sorte e muito dinheiro. No início, o que conta mesmo é uma boa ideia e muita persistência. Foi assim que Eduardo Neaime criou o grupo de comunicação LADU, de São Paulo. O empresário, formado em direito e publicidade, precisou suar muito para montar o empreendimento, que faturou R$ 1,2 milhão em 2009. A estimativa é que as vendas aumentem 30% neste ano.
Há cinco anos, Neaime chamou um amigo, Lázaro Contreras, também formado em publicidade, para abrir uma agência de propaganda em São Paulo. “Consegui um espaço de mais ou menos 15m2 dentro do escritório do meu pai, onde havia somente uma mesa, duas cadeiras e um computador que mal funcionava, mas servia para enviar alguns e-mails”, afirma Neaime. O investimento inicial na empresa foi de apenas R$ 2 mil.

Os dois começaram fazendo cartões de visita, banners, panfletos e outros trabalhos com custo baixo. Nessa época, a maioria dos clientes era formada por amigos e esses trabalhos acabaram servindo para aumentar a experiência profissional da dupla. “Demorou um ano para que tivéssemos um retorno financeiro positivo. Mas, em seis meses, os custos básicos como telefone, internet, transporte, amostras de materiais, cartões de visita e panfletos já estavam sendo cobertos”, garante o empresário.

A panfletagem foi uma das primeiras formas de divulgar o trabalho da empresa. A distribuição de folhetos no comércio da região começou a movimentar o fluxo de pedidos. “Gerou pouco retorno, cerca de R$ 300 a R$ 500, mas o suficiente para continuarmos mantendo pequenos custos como telefone e internet, já que até o momento não tínhamos gasto nenhum com o espaço”, diz Neaime. As lojas gostaram do trabalho e passaram a indicar amigos. Com um número maior de pedidos, Neaime e Contreras enxergaram uma possibilidade de negócio que ainda não havia sido muito explorada: os bingos. “Em frente ao escritório havia um grande bingo. Atravessamos a rua e pedimos para falar com o gerente, que nos desafiou dizendo: ‘Se vocês conseguirem mudar a cara de nosso material e fazer com que as pessoas na rua pelo menos peguem os panfletos, eu darei uma oportunidade a vocês’”, conta o empresário.

Desafio cumprido, a dupla começou a ampliar os serviços, chegando a fazer organizações de eventos para os bingos. Os dois amigos atenderam mais de 15 empresas do setor em São Paulo e no interior e até fizeram campanhas para cassinos do Paraguai. “Estávamos faturando com os bingos, em torno de R$ 25 mil por mês. Nesse período, minha renda mensal e de meu sócio era de R$ 2 mil para cada um, o restante era investido na empresa”, afirma Neiame. A melhora financeira possibilitou um investimento na estrutura física. O escritório foi reformado e mais cinco pessoas foram contratadas.

Depois de um ano e meio trabalhando com bingos, os amigos perderam seus clientes, pois os estabelecimentos foram proibidos pelo governo. Sem a clientela, os dois tiveram que arranjar uma alternativa. “Voltamos à estaca zero, mas com a vantagem que aprendemos a lidar com o financeiro, comercial, operacional. Então, percebemos que esse mesmo trabalho poderia ser feito para outros segmentos”, afirma Neiame. Em menos de seis meses a agência conseguiu novos clientes. Aos poucos, a empresa se reestruturou com a vontade de um dia conseguir atender companhias maiores. Com um ano de trabalho, contrataram sete pessoas e começaram a trabalhar com a operadora de TV por assinatura Sky. “Foi nosso primeiro grande cliente, daí vieram Globosat, Avon, Cartoon Network, Nestlé, , Telefônica, Texaco e Wizard, entre outros”, diz Neaime.

Com o crescimento, a pequena empresa se tornou um grupo de comunicação, que trabalha com propaganda, brindes, promoções, eventos e mídia indoor. São seis empresas sediadas em um escritório de 280 m2.

Coordenar todo o grupo também tem sido um desafio para os dois amigos, mas as experiências vividas ao longo dos anos lhes trouxeram confiança. “A ideia de oferecer todas as ferramentas de comunicação que o cliente precisa no mesmo lugar com um atendimento único foi e continua sendo o nosso diferencial”, afirma o empresário dono do grupo.
Grifo nosso:"Esse é só um exemplo de que criatividade e persistencia é muito mais importante para o negócio do que somente altos investimentos financeiros. Isso demostra que, tendo essas duas carateristicas (principais), com pouco investimento pode-se criar um mega empreendimento. Se tem um sonho, corra, vá em busca de realiza-lo, no mundo dos negocios isso também é válido."

domingo, 7 de fevereiro de 2010

VIVER SEM CONCORRÊNCIA...É BOM DEMAIS!

"NOSSOS ATENDENTES CONTINUAM OCUPADOS, PARA SUA MAIOR COMODIDADE PEDIMOS QUE RETORNE EM ALGUNS INSTANTES!"
Esta mensagem eletrônica é a única coisa que se consegue ouvir quando se tenta fazer um pedido de compra para cimento aqui em Sobral (detalhe - nós temos uma fabrica aqui no quintal de casa). Cimento não, daqui a alguns dias poderemos chamar de ouro, pois com o preço que esta - subindo todo dia, nos poucos depositos que ainda o tem(como eles estão conseguindo, não sei, eles não dizem). Enquanto isso, obras estão parando e pessoas estão ficando sem emprego, O QUE FAZER?
Nada! pois não existe outra opção, a quem possa recorrer uma compra, ou melhor, não existe nem outra cimenteira.
O QUE ESTA ACONTECENDO?, será que iremos ter que regredir e voltarmos a fazer casas argamassada com argila, ou melhor (argila é um termo muito moderno), barro. Talvez se ouvesse uma outra opção esta mensagem irritante não seria mais ouvida com tanta frequencia.

REFLEXOS DE UM PARADIGMA

Hoje estamos passando por reflexo daquela velha máxima que se tinha na construção civil, de que "peão de obra é somente para trabalhar no pesado, não precisa de treinamento", assim se pensava e vivia-se utilizando de subterfugios pra não oferecer aos funcionários capacitação...por que, afinal, era apenas um trabalho temporário (por tempo determinado), só iria durar enquanto a obra não acabava. E assim foi durante muito tempo (o incrível é que ainda hoje, há quem pense assim).
Nem os orgão responsaveis tais como: sindicatos e associações se manifestavam, nem as empresas tinham a preocupação com treinamento (algumas só utilizam EPI's porque são obrigadas) com isso os orgão público também, na mesma dança, cruzaram os braços. E agora com o cenário se modificando passa-se a querer justificar que estamos com crise de mão-de-obra gerada agora. Pelo contrario, isso são reflexos dos tempos em que "peão" era apenas "peão", hoje como agora são, COLABORADORES o problema esta visto.

Espero que isto nos sirva de aprendizagem e que de agora em diante, haja uma preocupação com os COLABORADORES da construção civil, e não nos referimos somente as empresas não (pois elas teem suas razões para pensarem como pensam, principalmente a pequenas), mas também ao poder público, pois isso também é uma questão de cidadania.
Empresa privadas e poder publico podem unir forças, fazer parcerias e promover treinamento para ess pessoal, periodicamente.

PARA QUEM SABE, NÃO FALTA TRABALHO!

Na reportagem da revista construção e mercado da editora Pini, PROCURAM-SE OPERARIOS, foi realizada uma enquete sobre a falta de operarios na construção civil, de 632 pessoas ouvidas 57,75% foram taxativas em responder que os bons estão empregados e quem esta com os melhores são os que pagam mais, ou seja, "quem pagam melhor, levará os bons" essa foi a afirmação da enquete.

Baseando-se nesta afirmação nos vem certos questionamentos na cabeça. O que é paga melhor? e quem são os bons? Parece ser uma pergunta que um pouco ingênua para algo do nivel de nossos leitores. Mas que é bem simples de se responder, caso alguém ache que esta pensando nisso sozinho.

"Remuneração quem dita é o mercado...isso já sabemos! se você esta recebendo X por seus serviços e alguém te faz uma proposta de X+3, naquele momento a proposta irá te pagar melhor, é claro, até alguém chega e lhe ofertar X+5. Mas para que isso aconteça você tem que ter algo a oferecer, diferente de qualquer concorrente, ou seja, você tem que esta qualificado, estar apto para atividade e o salario almejado, e isso só se consegue com treinamento e capacitação profissional.".

ENTÃO VOCÊ ESTA PREPARADO PARA ASSUMIR E CORRER ATRÁS DO X+5, X+10, X+n??

PROCURAM-SE OPERARIOS

REPORTAGENS
Fonte: http://revista.construçãomercado.com.br
O diagnóstico da falta de mão de obra na construção e os caminhos para enfrentar o problema
Por Gustavo Mendes


Novamente falta mão de obra na construção. Anos atrás (2007-2008), o problema era mais intenso no segmento imobiliário. Agora, a escassez é geral. A demanda vem das obras de infraestrutura; dos preparativos para a Copa de 2014 em diversas capitais; do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e do aquecimento das obras públicas de diferentes perfis por conta do ano eleitoral. A disputa setorial por operários já afeta a dinâmica da gestão (inclusive financeira) de incorporadoras e construtoras. As remunerações estão em alta, programas de treinamento crescem, os prazos e esforços para contratar mão de obra são cada vez maiores e as empresas aumentam o índice de mecanização nos canteiros para reduzir o contingente de trabalhadores. Tudo ao mesmo tempo.

Nas próximas páginas, o leitor não encontrará fórmulas prontas para resolver o problema - até porque elas talvez não existam de forma generalizada -, mas há caminhos e informações para subsidiar as estratégias de manter a competitividade nesse cenário de mudança dos modos de produção da construção civil.

Na reportagem, os resultados de uma enquete sobre problemas críticos e propostas de melhorias; um mapa com depoimentos de lideranças setoriais sobre a situação da mão de obra em diversos Estados brasileiros; as ações de empresas, de diferentes perfis e portes, para lidar com o problema; um levantamento das iniciativas setoriais e governamentais de qualificação e exemplos de como outros setores (e outros países) enfrentaram situações semelhantes.
GRIFO NOSSO: "A construção civil de Sobral não é exceção...estamos passando por problemas sérios com falta de mão-de-obra, e essa situação esta levando a procura por pessoal totalmente desqualificados para execução de determinadas atividades, o que faz gerar insatisfação e má qualidade. E não nos vamos nos enganar, pois isso vai demorar!"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O PREÇO DO CIMENTO


Aproveitando a matéria apresentada pelo Diário do Nordeste (07/01/2010), gostaríamos de colaborar com o assunto no quisito preço do saco de cimento, mais precisamente em Sobral.
Devido a grande demanda por um dos produtos mais utilizado na construção civil, senão o mais! - há com freqüência uma escassez de cimento dentro das obras, como se já não fosse um problema, quando os consumidores procuram os deposito para aquisição se deparam com a disparada de preço (absurdo) aplicado pela matemática financeira que os comerciantes praticam.
Existe situação em que o aumento é de até 40% do valor normal, antes da escassez.
Como procuramos, aqui, sempre orientar nossos leitores para seus processos industriais e a formação de preço de seus produtos, gostariamos de saber com base em que um produto dorme custando X reais e acorda 40% a mais, sem ter feito nenhum esforço? quem autoriza esse aumento?
É claro que todo empresário deve buscar lucro para sua empresa e louvável que o mercado compre (ou melhor dizendo – engula) um aumento de 40%, mais pessoal, vamos ser mais coerentes (pra não dizermos discretos) com a nossa boa matemática.

DEU NO JORNAL...MANTENHA-SE INFORMADO!

Exportação para MPEs facilitada

Instrumento suspende tributação sobre compra de insumos usados na produção de bens vendidos para o exterior
Brasília. Para facilitar o acesso de pequenas e médias empresas a mecanismos de desoneração de exportações, o governo publicará nas próximas semanas uma portaria simplificando e unificando as modalidades do chamado drawback, instrumento que suspende a tributação sobre a compra de insumos utilizados na produção de bens vendidos para o exterior.
Após amargar em 2009 a maior queda nas exportações dos últimos 60 anos, quando o volume do comércio passou a ser registrado, o governo apontou como prioridade a recuperação de importantes mercados perdidos durante a crise global, como os Estados Unidos e a Europa. Além da demanda retraída, os exportadores brasileiros de produtos manufaturados têm enfrentado dificuldade para competir com outros países por causa do câmbio valorizado e da alta incidência de tributação nos embarques.
Nesse cenário, a primeira medida para dar mais fôlego às empresas no comércio exterior na prática ampliará a utilização de um mecanismo já existente, que em média reduz em 17,5% o custo das mercadorias brasileiras. "Atualmente apenas 25% das firmas exportadoras utilizam o benefício, sobretudo as maiores", afirma o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral. Segundo ele, o mecanismo já vem sendo implantado há alguns anos para desonerar o setor exportador na aquisição de matérias-primas, peças e componentes importados e, desde 2008, é aplicado na compra de insumos nacionais.
Mas a modalidade conhecida como "drawback verde e amarelo" exigia que parte do insumo das empresas fosse adquirida de fornecedores estrangeiros.
A partir de agora as modalidades serão unificadas, e as restrições, que também impediam a utilização do instrumento por parte do setor agrícola, serão extintas. "A medida vai simplificar a utilização por parte de empresas médias, que não precisarão mais criar um departamento de exportação para lidar com essa burocracia", disse.

(...)
Fonte:Diario do Nordeste(http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=716350)

NE continua a impulsionar o consumo de cimento em 2010

Boom da construção, alta do poder de compra da baixa renda, obras públicas e Copa vão man- ter elevada a demanda

Já aquecido no ano passado, o consumo de cimento no Nordeste deve ser ainda maior em 2010. O boom da construção civil - impulsionada pelo Minha Casa, Minha Vida e pela facilidade de crédito imobiliário privado para a classe média -, o aumento do poder de compra da população de baixa renda, a concretização de obras públicas - algumas contidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - e o início de projetos para a Copa do Mundo manterão elevada a demanda pelo insumo, segundo avaliam os representantes do setor de construção civil no Estado.
"Apenas para construir 52 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida no Ceará, vamos consumir sete milhões de sacas de cimento em dois anos", comenta André Montenegro, vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Estado (Sinduscon-CE). A execução do programa federal de habitação no Estado demandará, ainda, 140 milhões de tijolos. "Fora isto, há o consumo da população, chamado formiguinha", diz.
Embora seja abastecido por três cimenteiras, o mercado nordestino cresce, em alguns estados, de forma mais intensa e mais rápida do que a capacidade das indústrias. "Encerramos 2009 com crescimento superior a 6% no Nordeste, o que representa a comercialização de quatro milhões de toneladas de cimento na região", afirma Marcelo Chamma, diretor comercial da Votorantim - uma das dez maiores empresas mundiais de cimento, concreto e agregados.

Abastecimento
De acordo com Otacílio Valente, presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), o mercado cearense está com problemas pontuais no abastecimento de cimento. Além de 3.800 obras do governo estadual em andamento, há a perspectiva de que comecem este ano os projetos para a Copa do Mundo, como a reforma do Estádio Plácido Castelo (Castelão), cujo edital de licitação deve sair esta semana, marcando a primeira parceria público privada do Estado.
A situação se repete no Rio Grande do Norte e em Pernambuco, onde o boom da construção de parques eólicos e de empreendimentos privados, respectivamente, deve se manter por todo este ano - destaca Ricardo Nóbrega Teixeira, do Sinduscon-CE. "O leilão exclusivo de energia eólica deve ampliar essa demanda", diz.
"Hoje, a gente está com problema para atender a tempo e a hora. Mais por falta de transporte do que dos nossos produtos", contrapõe Francisco Carlos da Silveira, gerente institucional da Votorantim para o Nordeste.
Para Chamma, o setor de construção civil nordestino não deve se preocupar com problemas de abastecimento de longo prazo. "As indústrias têm como se organizar para atender esta demanda crescente, como nós da Votorantim fizemos desde 2007, com nosso plano de expansão, que prevê mais duas unidades de produção até 2011. O problema é o salto no curto prazo. Janeiro, por exemplo, é um mês que nos preocupa", diz.
O diretor comercial da Votorantim acrescenta que a empresa está conversando com os Sinduscons da região para tentar soluções específicas a cada estado. "Temos 21 fábricas espalhadas pelo Brasil. Podemos fazer operações-ponte de uma para a outra e até importar cimento, se a construção civil nos informar as suas necessidades com antecedência", argumenta.

Demanda
7 mi de sacas de cimento serão consumidos em dois anos para construir as 52 mil unidades habitacionais do programa federal Minha Casa, Minha Vida

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"FORMIGUINHA"

Baixa renda puxa vendas no Ceará
Aumento do salário mínimo e programas de transferência de renda influenciaram o consumo da população
O crescimento de 6% da Votorantim Cimentos no Nordeste foi impulsionado pelos estados do Ceará, Maranhão e Piauí. "O consumo regional é fortemente influenciado pela demanda da população de baixa renda, que compra o produto direto dos depósitos", reforça o diretor Marcelo Chamma. Desta forma, fatores como o aumento do salário mínimo e os programas sociais de transferência de renda acabam influenciando o chamado consumo formiguinha.
Na região Sudeste, a empresa registrou queda de 3% em 2009. De acordo com o executivo, o mercado cearense tem uma peculiaridade: enquanto a média nacional de compra de cimento direto pelas construtoras é de 10%, aqui chega a 12%. O consumo local chega a 150 mil toneladas/mês.
A Votorantim Cimentos conta com duas unidades no Ceará. Uma em Sobral, com capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas/ano (ou 30 milhões de sacos de 50Kg/ano) e uma no Pecém, para moagem de 300 mil toneladas/ano.
A Cearense, unidade de Sobral, abastece os mercados do Ceará, Piauí, Maranhão e sul do Pará. Com mais de 550 funcionários diretos e indiretos, está entre as mais modernas da companhia, operando com tecnologia de ponta e sistemas inteligentes de produção de dois tipos de cimento, o CP II Z 32 e o CP II F.
A unidade do Pecém iniciou as operações no fim de 2008 e gera 300 postos diretos e indiretos. Faz parte do plano de expansão da capacidade produtiva que a companhia realizará até 2011, com investimentos superiores a R$ 2 bilhões. Deste montante, R$ 400 milhões corresponderam às unidades do Pecém (CE) e Aratu (BA) - já inauguradas -, além da de Baraúnas, no Rio Grande do Norte, que deverá produzir mais de 500 mil toneladas de cimento e argamassas em 2011. (SC)

Fique por dentro
Consumo per capita
Apesar da recuperação recente da indústria cimenteira nacional, o consumo per capita do insumo no Brasil ainda é baixo em relação a outros países. Não passa de 272kg por habitante, o mesmo número que os Estados Unidos consumiam na década de 20, de acordo com informações do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC).
Um dos maiores entraves do setor é a deficiência no transporte rodoviário, em decorrência da situação das estradas. Conforme o SNIC, também se trata de um setor que utiliza muito energia elétrica e petróleo.
Ainda de acordo com a entidade, estima-se que o setor de agregados (areia, cascalho, brita etc) cresça por ano entre 4% e 4,5% entre 2011 e 2014. A demanda deve ser puxada pelos projetos para a Copa, as Olimpíadas, o PAC e a continuidade dos programas habitacionais.
Fonte: Diario do Nordeste (http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=716364)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

PROFISSIONALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL


Li a dias atrás num blog sobralense uma parte sobre a falta de profissionais capacitados na construção civil, o blog citava uma artigo do jornal Diário do Nordeste sobre o tema em questão.
A construção civil sempre foi tida como uma atividade que só trabalham aquelas pessoas de baixa escolaridade (essa visão agrafa ainda predomina), bem verdade isso ainda é um fatores que levam a baixa profissionalização na construção, mas existem outros que coligados a este tornam o problema ainda maior. Se não vejamos: já perceberam que esta se abrindo uma lacuna para determinadas profissões como ferreiro, carpinteiros, marceneiros, dentre outros? O que estar acontecendo? Se formos à busca da resposta, iremos nos deparar com duas verdades: nas grandes capitais – a industrialização de produtos antes feitos por estes profissionais e no interior a falta de interesse dos jovens pela atividade, isso devido a facilidade de educação profissional que os guias para outros fins que não a construção.
Se prendendo a este segundo que, temos um setor que não investe em seus colaboradores, onde grande maioria das empresas é pequena, a titulo de quantitativo de obras, e que não teem interesse de investir em alguém que acham que utilizaram somente para determinada obra e/ou a própria mentalidade da alta gerencia quanto ao profissional da construção civil.
As citadas fontes teem razão e motivos para a preocupação, há infra-estrutura para atuação desses profissionais, mas não há qualificação suficiente e/ou nenhuma para o cargo ofertado, mas este fato não é de solução isolada, ou seja, tem que haver o engajamento de órgão público e privados envolvidos no caso para que se encontre um algoritmo para esta incógnita. Tem que haver um trabalho, não com os profissionais somente, mas com a empresa que atuam no setor, pois se o problema é a rotatividade existente na construção civil, então vamos fazer parcerias com órgãos públicos para resolver a questão, pois isso também e de interesse do social. Mais trabalho para o cidadão.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O CUSTO DO SEU PRODUTO

Quanto custa um saquinho de pipoca? Você já parou para pensar em quantas operações existem até chegarmos a essa resposta? Ah! e um custo de forma justa (adiante falaremos mais sobre preço justo). Será que realmente o pipoqueiro esta custeando corretamente as atividades constantes no processo? Você não tem nenhuma obrigação de saber essa resposta (a não ser que você seja pipoqueiro).
Realmente não é obrigado a saber, sobre pipocas, mas deve conhecer o produto que esta vendendo, tanto quanto o pipoqueiro o dele. É neste ponto que entra em ação o preço competitivo (assunto já mencionado em ocasiões passadas). É onde você vai ver se seu preço é ou não justo. Mas, lembre-se, quem dita se o preço é justo é um companheiro de toda empresa, O MERCADO em que se estar inserido. Se o mercado compra seus produtos pelo preço que você estar ofertando, se te oferecer restrições – ótimo. Se não (o que sempre acontece) é hora de ver as “operações das pipocas” e verificar se você não esta atropelando algo ou equivocado em determinados trecho.
Hoje há competitividade por, pequenas, fatias do mercado, seja ela qual for, onde as empresas “brigam” acirradamente, e que esta disputa esta cada vez mas fervorosa, “onde não são os fortes que devoram os fracos mais sim o veloz que ultrapassam os lentos”. Por isso você deve estar preparado para esta sempre a um passo na frente de seu concorrente. Verifique se seu carrinho de pipoca não tem alguns grãos a mais que possam ser retirados sem prejudicar seu produto final e ainda lhe permitir forma um bom custo.

LEAN CONSTRUCTION

Recentemente foi lançada (Nov/2009), em Fortaleza, a coletanea Edificar Lean - que coloca em pauta o assunto produção enxuta (Lean Producion). ÉÉ!! aquela lá da industria automobilistica japonesa...só que adaptada para construção civil - Lean Construction (Construção Enxuta), até alguns anos atrás isso soaria estranho.
Esta coletanea é fruto do trabalho de Eugenio Montenegro (Fibra engenharia) em parceria com mais 3 profissionais da área da construção civil: Madalena Ozorio Leite, Luis Fernando Mahlman e Pedro Eduardo Pereira.
Começamos a perceber, claramente, que os profissionais da área estão reconhecendos os beneficios da produção enxuta e que as ferramentas aplicadas pelo modelo Toyota de Produção, servem para bem mais do que somente automoveis.

"As empresas do setor começaram a perceber que a aplicação dos conceitos gera resultados quanto à dimunuição de custos, a melhoria na qualidade dos trabalhos e na precisão do planejamento" (Eugenio Montenegro).

Grifo nosso: "Bons exemplos teem que ser mostrados...e seguidos". PARABÉNS aos autores desta obra, sei que será de extrema utilidade. E que não fique somente nesta!

sábado, 2 de janeiro de 2010

ANO NOVO, VIDA NOVA?

Chegamos....e agora?
Comece fazendo um flashback do ano que se foi...veja quais seus objetivos pessoais e profissionais (o que realmente você pretende alcançar?) -choque-os; planeje a forma como irá executa-los... e SIGA EM FRENTE...com certeza se houver trabalho e dedicação você irá atingir.
Feliz 2010!!!!