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"O desempenho de uma empresa é baseado em soluções e problemas, se for um problema, tem solução! Se não tem solução, então não deve ser um problema. Não existe um caminho novo. O que existe de novo é o jeito de caminhar e é bom saber que a gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente enxerga de longe, e saber administrar essas situações é o que caracteriza um comportamento otimista e de prosperidade."

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA POSSIVEIS PROBLEMAS EM LAJES TRELIÇADAS

DE FABRICAÇÃO

1. Fabricantes leigos, sem conhecimento de teorias de estruturas, que fabricam aleatoriamente as nervuras com erros nas hipóteses de calculo, erros materiais e ausência de estudos;
2. Ferragem insuficiente, padronizada por normas através de tabelas, para uma carga especifica, e por vezes estendidas a cargas maiores;
3. Concreto fabricado empiricamente, sem analise de seus componentes, com cimento em quantidade menor, que não atigem o fck de calculo, fazendo as nervuras fletirem apenas por seu peso próprio;
4. Cura inadequada, secando ao ar livre, sob ação de sol intenso, sem as cautelas previstas pelas normas;
5. Armadura em posição inadequada, ocasionando trincas de tração nas nervuras;
6. Ausência de uma planta estrutural, e/ou orientações, fornecidas pelo fabricante sem indicação de ferragem adequada, como também falta da indicação da altura da capa de compressão;
7. Falta de critério técnico, ao indicar a contra-flecha das lajes, pois a capa de compressão no ponto central da laje acrescida do valor da flecha deverá ter uma altura afim de não permanecer com o cobrimento irregular, principalmente nas lajes acima de 4,00m.

DA APLICAÇÃO E MONTAGEM EM OBRAS

1. Escoramentos deficientes;
2. Armadura negativa inexistente;
3. Armadura negativa em posições incorretas;
4. Concreto de baixa resistência na capa de compressão;
5. Capa de compressão menor que a especificada;
6. Desforma antes do tempo normal de cura;
7. Sobrecarga além das previstas pelo fabricante.

Fonte: FILHO, Carlos Filizola; REVISTA ENGENHARIA TECNICA, n.3, São Paulo